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Handbook of Latin American Studies, Vol. 76
  • Language: en
  • Pages: 718

Handbook of Latin American Studies, Vol. 76

Beginning with Number 41 (1979), the University of Texas Press became the publisher of the Handbook of Latin American Studies, the most comprehensive annual bibliography in the field. Compiled by the Hispanic Division of the Library of Congress and annotated by a corps of specialists in various disciplines, the Handbook alternates from year to year between social sciences and humanities. The Handbook annotates works on Mexico, Central America, the Caribbean and the Guianas, Spanish South America, and Brazil, as well as materials covering Latin America as a whole. Most of the subsections are preceded by introductory essays that serve as biannual evaluations of the literature and research underway in specialized areas.

Cometerra
  • Language: pt-BR
  • Pages: 151

Cometerra

Literatura é uma história bem contada, certamente, mas pode ser muito mais: retrato de uma realidade, um grito de basta, uma denúncia, um pedido de socorro. Dolores Reyes, ao escrever este livro, fez tudo isso e muito mais. Com a habilidade dos narradores tecelões, a escritora conta a história da menina que, ao comer terra, tem visões extraordinárias, revelando segredos demasiadamente humanos. Em suas visões, ela retrata os subúrbios da América Latina (e do mundo inteiro), e as dores e violências sofridas por suas mulheres. Mas como a literatura é uma arte muito milagrosa, faz isso com invenção e graça renovadas, contando a novidade do que está consagrado, e a necessidade de nos reinventar, de fazermos justiça e de estarmos atentos.

Narinja
  • Language: pt-BR
  • Pages: 128

Narinja

Da autora vencedora do Man Booker International Prize, Jokha Alharthi, Narinja é uma exploração profunda do status social, da riqueza, do desejo e da ação feminina. Apresenta um retrato em mosaico da tentativa de uma jovem de compreender as raízes a partir das quais cresceu e de imaginar uma vida adulta em que o seu próprio poder e felicidade possam encontrar a liberdade necessária para dar frutos e florescer. Zuhour, uma estudante omanense de uma universidade britânica, está presa entre o passado e o presente. Enquanto ela tenta fazer amizades e se assimilar na Grã-Bretanha, ela não consegue deixar de refletir sobre os relacionamentos que foram fundamentais para sua vida. O mais proeminente é o seu forte vínculo emocional com Bint Amir, uma mulher que ela sempre considerou sua avó, que faleceu logo após Zuhour deixar a Península Arábica. À medida que a narrativa histórica das circunstâncias desafiantes de Bint Amir se desenrola em fragmentos cativantes, o mesmo acontece com o presente isolado e insatisfeito de Zuhour, uma narrativa seguindo-se a outra à medida que o tempo passa e os sonhos se misturam com as memórias.

Efuru
  • Language: pt-BR
  • Pages: 244

Efuru

Efuru é o nome da protagonista que dá título à obra. A história da personagem demonstra os dilemas desta diante do casamento e da maternidade, pilares do papel social da mulher igbo na comunidade igbo tradicional de então. Como Efuru negocia este papel e, para isso, mobiliza a cosmogonia de seu povo, é o que o leitor irá encontrar nas páginas dessa obra. Essa cosmogonia, ou seja, o modo como se percebe o mundo, a criação e a relação entre o homem e o universo que o cerca, reserva um lugar de centralidade ao deus supremo que rege todas as coisas (Chukwu), ao chi (uma espécie de força criadora ou espírito pessoal de cada indivíduo) e aos espíritos dos ancestrais. São eles que regem a vida e alicerçam os valores de cada homem e mulher igbo que são retratados na escrita de Flora. No desafio de colocar mulheres igbos no centro da narrativa literária e, por meio destas mulheres, descrever um mundo em transformação, Flora Nwapa torna Efuru um clássico, um marco na literatura feminina. Tathiana Cassiano

na memória do corpo
  • Language: pt-BR
  • Pages: 59

na memória do corpo

Ler Mika Andrade é um convite às eróticas vividas e a se aventurar pelas ainda não vividas. Ali, se encontram, na memória do corpo. Como se ao lê-las, o leitor se deparasse com a poeta em seus atos de amor, tesão e uma escrita que fala sobre esse desejo de escrever. Não é à toa que a poeta insiste: "de novo/ o poema preso/ – intacto –/ na garganta". Nos entre mundos de meias-riscas e repetições. O poema, ali, situado no ápice de sua externalização para o mundo, como quem ensaia. Seu nascimento. E vocalização, posto que, quem nasce, gera som no mundo. Voz. Pois chora, e se chora é porque demanda algo. Começando a demandar quem os ouça e os beba, aplacando uma sede e ge...

Sobrevivi ao gulag chinês
  • Language: pt-BR
  • Pages: 185

Sobrevivi ao gulag chinês

  • Categories: Art

Primeiro livro de memórias sobre os "campos de reeducação" chineses com o testemunho de uma mulher uigur. Desde 2017, um milhão de uigures foram detidos pelas autoridades chinesas e enviados para os chamados "campos de reeducação", locais que grupos de direitos humanos descrevem como "genocídio uigur". Poucas pessoas dessa etnia conseguiram fugir para o Ocidente. Uma delas foi Gulbahar Haitiwaji. Durante três anos, ela suportou centenas de horas de interrogatórios, frio congelante, esterilização forçada e um programa de despersonalização, destinado a destruir o seu livre arbítrio e as suas memórias. Neste relato íntimo feito à jornalista Rozzen Morgat, que ajudou a levar tal história ao mundo através da publicação do livro, Haitiwaji revela a verdade há muito suprimida sobre o Gulag Chinês. Sobrevivi ao gulag chinês é a história de uma mulher confrontada por um Estado todo-poderoso, determinado a esmagar o seu espírito e a sua batalha pela liberdade e dignidade.

A telepatia nacional
  • Language: pt-BR
  • Pages: 117

A telepatia nacional

O insólito literário é a chave de leitura que consegue dar conta dos absurdos da história recente humana, perpetrados pelos processos de colonização europeus. E Roque Larraquy tece com maestria seu insólito, adicionando temas caros à ficção científica nesta crítica a facetas argentinas que esse país desejaria esquecer. A telepatia nacional, como nas melhores histórias da literatura fantástica, insere nomes reais em uma trama ficcional complexa. Inicia com o sequestro de índios da Amazônia peruana em 1930, que são levados, através do Brasil, a Buenos Aires. O objetivo? Replicar em solo portenho o projeto asqueroso europeu que gerou lucros imensos no séc. XIX: um zoológico...

o livro das mãos
  • Language: pt-BR
  • Pages: 81

o livro das mãos

Pelas mãos da poeta Gisela Ramos Rosa, versos nascem certeiros, contam sobre o passado e o silêncio. Neles, a precisão das palavras, colocações poéticas que, mesmo em um tom etéreo, faz o leitor se ver ou se ler no poema. Por isso, acredito que gostar de poesia é algo bastante pessoal. É possível encontrar qualidade nos versos, mas a identificação é de cada um. Gisela fala não apenas por ela mesma, mas expressa sentimentos universais, usando a figura das mãos. As mãos que tocam, que seguram, que cumprimentam, que exploram. As mãos que evocam a nostalgia de um passado distante, as mãos que agarram o silêncio e não soltam. As mãos que constroem o mundo são também aquelas que tecem as palavras, unindo retalhos numa longa colcha que retoma a memória, a ancestralidade e encurta o espaço entre duas pessoas.

Vizinhança tensa
  • Language: pt-BR
  • Pages: 109

Vizinhança tensa

Num mar poético e erótico de imagens e palavras, Kinha encontra várias formas de plasmar-se. Na tensa vizinhança que a extranjería oferece, a autora desenha sua narrativa de encontros e separações, descobertas e surpresas. No entre-lugar feito de português e espanhol e seus inevitáveis sotaques, podemos descobrir, em "Espetáculo", a câimbra da bailarina e o sobrepeso do faquir, imagens potentes que surpreendem o leitor, que não espera encontrar um final tão plástico e, simultaneamente, tão drástico, para uma tentativa de sedução. Em "Sobre el insominio, cremas y olores", sentimos "el olor que sale de la almohada" para constatar que "en la crema antiarrugas ajena está la cl...

A biblioteca no fim do túnel
  • Language: pt-BR
  • Pages: 221

A biblioteca no fim do túnel

Com a intimidade de quem dedica a vida a escrever sobre livros, o jornalista Rodrigo Casarin circula por uma extensa e variada biblioteca, conduzindo os leitores entre clássicos, contemporâneos, quadrinhos, leituras inesquecíveis, incômodas ou empacadas. Em crônicas que exploram dilemas corriqueiros da vida entre os livros, o autor narra com bom humor e sem rodeios suas próprias experiências como leitor: as numerosas tentativas para vencer "Cem anos de solidão", a relação afetiva com o Menino Maluquinho, a busca por tesouros escondidos nos sebos, a simbologia de "Dom Quixote" em sua vida pessoal. Convocando nomes como Umberto Eco, Carolina Maria de Jesus, Clarice Lispector e Murilo Rubião, Casarin também projeta a partir dos livros um olhar sobre o mundo. A biblioteca no fim do túnel é uma conversa descontraída em que a literatura é inseparável do cotidiano, da sociedade, do tempo que nos falta, das manias de cada um, da mesa de bar, do futebol, das eternas inquietações humanas e da imprescindível busca por prazer.