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A coletânea congrega pesquisadores(as) de diferentes instituições de ensino, apresentando variadas experiências de pesquisa histórica com a imprensa de Mato Grosso. Tem por objetivo reunir trabalhos que versam sobre distintas fontes impressas. Com abordagens metodológicas específicas, procura fomentar discussões sobre diversos recortes temáticos.
O livro "Os marinheiros do Antimil (Setor Militar do PCB) e a Guerra da Coreia (1950-1953)" é o resultado de 4 anos de pesquisa minuciosa realizada nos arquivos do Superior Tribunal Militar (STM), Arquivo Público do Estado do Rio Janeiro (APERJ), CPDOC-FGV, Hemeroteca Nacional, Jornal O Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil. O contexto histórico da pesquisa é a Guerra da Coreia (1950-1953) e procurou-se mostrar como a militância dos militares adeptos das células do Setor Militar do PCB – Antimil – que funcionou entre os anos de 1929-1992, teve certo peso para definir os rumos da decisão do presidente Getulio Vargas de participar ou não do teatro de guerra coreano. Com esse objeti...
Ensino de História & Teledramaturgia não é apenas uma coletânea de textos acadêmicos sobre telenovelas, séries e outros produtos televisuais: é a manifestação da paixão de seus organizadores e organizadora por um gênero ainda subestimado e amado/odiado por todo o Brasil nos últimos 74 anos! De Sua vida me pertence (TV Tupi, 1951-1952) a Terra e Paixão (Rede Globo, 2023-2024), passando por inúmeras produções estrangeiras, a teledramaturgia mobiliza gentes de todas as classes sociais, gêneros, cores e etnias.
Tendo como tema central diálogos e as relações de poder, este livro discute, por meio do encontro entre diferentes áreas de saberes e disciplinas, os modos como as relações de poder permeiam e se entrecruzam em diferentes espaços na sociedade contemporânea, seja na escola, na mídia ou por meio de processos formativos que emergem em ações governamentais ou mesmo na escolha das fontes legítimas para o trabalho do historiador. A obra ainda aborda conceitos, formas narrativas e relações sociais em diversos períodos históricos: partindo da contemporaneidade, problematizando suas questões constitutivas, e analisando o campo das sensibilidades e subjetividades.
A presente obra é uma realização da "Rede Internacional de Pesquisa em História e Culturas no Mundo Contemporâneo", que traz a público uma série de debates sobre as relações conflitantes dos indiciamentos existentes entre culturas e democracia. O desejo desta coletânea e seus respectivos textos é abrir um canal de diálogo e reflexão sobre o nosso conturbado contexto contemporâneo, a partir das experiências e perspectivas de diferentes pesquisadores sob a égide da interdisciplinaridade.
Mais de cem textos provenientes de todo o Brasil, envolvendo a comunidade lusófona internacional, na discussão da atualidade da aprendizagem histórica.
O livro A paz fria tem como recorte temporal o período compreendido entre o final da Segunda Guerra Mundial e a Guerra da Coreia. Aborda as representações sobre a manutenção da paz mundial veiculadas pelos jornais O Estado de S. Paulo, Folha da Manhã, Diário de S. Paulo, Correio da Manhã, Jornal do Brasil e pela revista O Cruzeiro. Apesar de agirem com nuances e diferenças quanto ao tratamento jornalístico acerca de propostas e ações voltadas à garantia da paz no mundo, os periódicos brasileiros engendraram representações sobre os Estados Unidos como responsáveis pela construção de um mundo pacífico, e a União Soviética, ao contrário, trabalhando diuturnamente para a eclosão de novo conflito bélico global.
Este livro, O "artesanato da Produção Acadêmica": a trajetória da antropóloga Heloisa Fénelon, é resultado de uma tese de múltiplos valores. É original na medida em que constrói uma trama articulando a vida privada da artista-antropóloga e o conhecimento que ela produziu. Crenivaldo Veloso faz uma belíssima história social da antropologia brasileira, contando a história de uma mulher que, corajosa, partiu sozinha para o trabalho de campo. Heloisa Fénelon era artista, tornou-se antropóloga e saiu em busca da arte indígena, especificamente, a arte dos Karajás, que faziam (e fazem) famosas e expressivas bonecas. Em campo, constatou que as mulheres eram as artistas e com elas e...
Nadando contra a corrente, Aguinaldo Rodrigues Gomes construiu seu livro, inquirindo a realidade a partir de sua relação com a base material da sociedade. Isso para nos contar o envolvimento de um professor comunista com a vida brasileira durante a Ditadura Civil-Militar nos anos de 1960. Ênio Cabral, o historiador comunista de Aquidauana no Matogrosso do Sul tem sua vida escrutinada pelo professor, mostrando que "o entrelaçamento da vida de uma pessoa com sua época e a interpretação das duas coisas ajudaram de maneira mais profunda a dar forma a uma análise histórica", como já lembrou Hobsbawm.
O livro Traduzindo o Brazil: o país mestiço de Jorge Amado, da autora Marly Tooge, apresenta ao leitor algumas faces de Jorge Amado e discute as traduções para a língua inglesa de alguns dos best-sellers de Amado, como: Terras do sem fim, Gabriela Cravo e Canela e Dona Flor e seus dois maridos. A autora não apenas contextualiza a recepção das obras de Amado nos Estados Unidos, por meio do panorama político nas Américas em meados do século XX, como também traça comentários a respeito das traduções das obras mencionadas, por meio de interpretação de trechos das obras, com relação à linguagem popular, o baixo calão e as marcas culturais e religiosas. Ao fazer isso, Tooge descortina alguns dos muitos significados do Brasil na cultura anglo-saxã.