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O livro "Entre Atlânticos: protagonismo, política e epistemologia" foi um dos mais belos exercícios de mapeamento de parte das formas criativas negras de reinvenção desde artes do corpo, religiosidades, literatura, música, educação, trabalho, bem como uma narrativa política de crítica ao racismo, aos genocídios, às violências, aos ódios e ao encarceramento do povo negro. O livro reúne pesquisadoras e pesquisadores que apresentam contribuições valiosas para pensar as diferentes faces do racismo made in Brasil. Reunidos na PUC/SP, um dos campos mais férteis do debate racial e espaço de formação de inúmeras (os) intelectuais negros e negras, entre os dias 23 e 26 de outubro de 2019, fizemos ecoar o grito Entre Atlânticos. Talvez, seja também, essa a contribuição deste livro nos textos reunidos: inflexionar a questão do racismo no Brasil como uma prática escancarada e não velada, como muito tempo se imaginou.
Em "Caminhos e encruzilhadas do enegrecimento", caminhos e descaminhos se cruzam e se misturam formando encruzilhadas epistemológicas. Na maioria dos capítulos, mais de um eixo é acionado, justamente porque os autores e autoras não pensam de modo aquartelado, suas reflexões não reconhecem os limites convencionais da academia e, portanto, não podem ser organizados em partes ou divididos por campo do conhecimento. De fato, eles formam uma grande encruzilhada – uma multiplicidade de caminhos que indica possibilidades, pois a encruzilhada é espaço do desconhecido, do pensamento nômade e criativo, sem fixidez ou hierarquia. De modo que você pode ler os capítulos de traz para frente, dando saltos, selecionando seus interesses ou experimentando áreas fora de sua atuação e até mesmo pode ler sequencialmente.
Já passou da hora de falarmos de equidade dentro dos ambientes escolares. Não se trata de incluir crianças e adolescentes, e sim de compreender que todos somos diferentes e, dessa forma, não há como "incluir" alguém em uma sociedade à qual já pertence. É imperioso voltarmos nossos olhares para uma "educação das diferenças". Esta obra, tendo como base teórica as Teorias Pós-Críticas do Currículo, focaliza a problemática de um ambiente escolar hostil em razão do bullying lgbtifóbico e a dificuldade de desenvolver um currículo escolar que dialogue com as diferenças e estimule práticas pedagógicas capazes de romper a heteronormatividade compulsória, a cultura dominante e ...
Em janeiro de 2009, os/as bolivianos/as aprovaram, por referendo, o novo texto constitucional do país, a Constituição Política do Estado (CPE) Plurinacional da Bolívia. Essa Carta nasce no seio de intensas mobilizações sociais e não só inaugura a nova ordem constitucional, como tem a expressa pretensão de descolonizar e refundar o Estado, que, a partir de então, deverá reconhecer e fomentar o pluralismo cultural, linguístico, econômico e jurídico existente em seu território. Neste livro, temos o debate acerca de uma das grandes inovações presentes na CPE, o que chamamos de Democracia Intercultural. Analisa-se como se relacionam e são manejados os institutos da democracia r...
A história aqui contada trata de uma modalidade musical negra, o "rap", e de seus principais protagonistas entre as décadas de 1980 e 2000, nas cidades de São Paulo e de Havana. O argumento central é que o rap inaugurou novas formas de representação sobre o negro e a periferia. Na contramão da representação racista do negro e da periferia como ameaçadores, compreende um reposicionamento em que são conferidas outras noções, baseadas no orgulho e na dignidade humana.
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