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O que aconteceu de tão relevante no mundo da propaganda brasileira, entre 1970 e 1990, que ocasionou uma reviravolta até então impensável no comando das agências, num dia comandadas por sisudos e tradicionais homens de negócio, no outro, nas mãos atrevidas, criativas e – surpresa! – eficientes dos antigos barbudinhos da Criação? Neste instigante livro Do porão ao poder, Graça Craidy, ela mesma ex-criadora publicitária que presenciou boa parte dessas mudanças do mercado, assume como pesquisadora acadêmica. Percorre os bastidores das agências, desde Thompson e McCann, passa pela revolucionária DPZ, pela pop W/Brasil, pela bombástica DM9, investigando a formação de uma cadeia produtiva criativa na ascensão dos criadores publicitários brasileiros ao poder, via as trajetórias de seis dos seus mais importantes profissionais – Roberto Duailibi, Francesc Petit, José Zaragoza, Neil Ferreira, Washington Olivetto e Nizan Guanaes –, contextualizados no cenário histórico, econômico, social, político e cultural do Brasil, entre 1970 e 1990. O texto é leve e a história contada com tanta verve que você nem vai se dar conta: é uma dissertação de Mestrado.
O homem pertence à natureza, não o contrário.A paisagem da cidade é uma construção humana. Onde fica o horizonte, escondido pelas barreiras de concreto da cidade? No cenário construído pelo homem, ele próprio tende a desaparecer na dinâmica da narrativa onde se perde o referencial afetivo oprimido pela escala monumental das edificações urbanas. Diante deste quadro, é preciso refugiar-se nos parques e praças nas tardes de domingo para não se perder o vínculo com a mãe terra.
Christa Berger (jornalista e pesquisadora) se propôs a desvendar e revela, nesta biografia, Jurema Finamour – a jornalista silenciada, as possíveis causas de um cancelamento histórico de uma mulher presente e atuante na vanguarda do mercado editorial. O que apaga a história de uma escritora, repórter, engajada, inteligente, corajosa, próxima à elite intelectual brasileira nas décadas de 1950 e 1960? Por que teria sido esquecida? Por quem teria sido silenciada? Quem foi e o que fez Jurema Finamour? Coube ao feminismo contemporâneo, através do resgate, escuta e testemunho, a tarefa de trazer a público as vozes esquecidas das mulheres de outros tempos. Christa Berger, jornalista, p...
Não apenas lemos o texto de Joel, mas dele podemos ouvir melodias vindas de sua "Suíte em sol menor", do discurso palimpsesto, arabesco, cheio de meandros, que nos encaminham para os mais inesperados espaços/tempos. Somos tomados por uma aula de como ser, como tornar-se professor, como olhar o mundo através dos olhos da arte, do belo. E também nos é sugerido quebrar algumas enfadonhas regras acadêmicas... Pois de tal modo não seria a própria concepção de Arte, de Conhecimento, de Pesquisa?
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O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu o estado de coisas inconstitucional do sistema carcerário brasileiro nos autos da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no 347. Este livro assume a tarefa de avaliar a violação de direitos humanos em face dos custodiados e considerar a técnica do estado de coisas inconstitucional, criada e desenvolvida na Corte Constitucional da Colômbia (CCC), como mecanismo (in)efetivo na tentativa de consolidar a Constituição Federal de 1988 no Brasil. O método decisório tem como base a existência de falhas estruturais resultantes da (não) atuação do Estado e autoriza a consecução de ordens contra todas as autoridades envolvidas. As reflexões trazidas nesta obra inserem-se no atual e necessário debate nacional sobre a resolução de mérito da ADPF no 347 e suas medidas, a serem adotadas e monitoradas, com a intenção de desafiar a histórica afronta aos direitos humanos dos criminalizados.