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Este livro versa sobre a formação continuada dos professores de História, apreendida a partir de um recorte profissional e espacial específicos: o Ensino Fundamental Anos Finais, no Município de Arari, Maranhão. Para tanto, orienta-se a partir de três pontos de reflexão: 1) A formação continuada recebida pelos professores de História do Ensino Fundamental atende às suas reais necessidades? 2) Como reagem os professores de História mediante a necessidade do uso da tecnologia na sua prática docente? 3) Quais as condições sociais, psicológicas e materiais desses professores? Como percurso, explora inicialmente a formação continuada em História em perspectiva histórica, com ênfase na base legal e no debate historiográfico sobre o tema; em seguida, propõe uma cartografia do universo de professores que compuseram a pesquisa, sob aspectos diversos com a pretensão de contribuir no processo da formação contínua desse docente.
Elabora-se neste livro uma leitura a respeito do espaço periurbano de Aldeia. A localidade esta localidade na franja oeste da Região Metropolitana do Recife e é palco de um intenso processo de penetração da urbanização. Ali, experimenta-se, ao longo das últimas décadas, a redução do granjismo e o fortalecimento de um modelo de urbanização marcado pela instalação de novos empreendimentos imobiliários na forma de condomínios horizontais de classe média. O resultado desse fenêmeno é a conformação de um espaço periurbano marcado pela heterogeneidade populacional, pela baixa densidade, por conflitos de ordem ambiental, por interesses imobiliários e por novos problemas. Para além de conclusões a presente obra se propõe provocar novas reflexões a respeito do processo de periurbanização e das áreas periurbanas.
Reunindo textos inéditos de doze pesquisadores de distintas regiões do Brasil, esta obra reconstrói as experiências de personagens negros até então pouco conhecidos. Os autores são historiadores jovens e consagrados que compartilham o compromisso com a pesquisa empírica, lendo nas entrelinhas processos judiciais, contratos, registros paroquiais e correspondência oficial para recuperar a agência histórica de homens e mulheres africanos e seus descendentes. Ao tratar da escravidão e da liberdade, os estudos aqui apresentados centram-se nos indivíduos, resgatando essas vidas do anonimato e demonstrando como a instituição da escravidão afetou a todos — escravizados, libertos e ...
O presente livro trata dos planos para o desenvolvimento econômico da capitania do Maranhão e do Grão-Pará e crescimento da Fazenda Real, de meados do século XVII a meados do século XVIII, em especial a espinhosa questão da fiscalidade examinada principalmente a partir da figura dos contratadores das rendas reais. O principal argumento deste trabalho é o de que a administração e a defesa das rendas reais articularam boa parte das ações da Coroa com relação ao estado do Maranhão e do Pará. Nesse processo intervieram diversos agentes, que revelaram ter múltiplos interesses, quaisquer que fossem os objetivos da própria Coroa ao longo desse período.
Será que a justiça pode ser realizada sem depender de uma estrutura física? Até que ponto a revolução promovida pelo Programa Justiça 4.0 contribui para a desterritorialização do sistema judicial? Como todas as mudanças tecnológicas recentes interferem no trabalho do profissional do Direito? Neste livro, Fábio Ribeiro Porto analisa todos esses temas e, ainda, como as inovações estão transformando o Direito e a prática da justiça no Brasil. Institutos seculares são repensados e novas técnicas processuais estão surgindo. E o profissional do Direito precisa se adaptar a este novo cenário em que os recursos tecnológicos deixam de ser meramente instrumentais e se tornam fer...
Este livro, fruto da dissertação de mestrado de Alírio Cardoso, volta-se para os anos de formação do então denominado Estado do Maranhão, nas primeiras décadas do século XVII. Constituído nos quadros da Monarquia Ibérica, esse território, que se confundia em parte com o que hoje conhecemos como região amazônica, foi, desde o início, palco de inúmeros conflitos e disputas que envolveram diversas nações europeias e diversas nações indígenas. É justamente essa história tumultuada, feita de conflitos, guerras, alianças feitas e desfeitas e levantes indígenas que este livro recupera. Baseado em ampla pesquisa documental, o seu autor, especialista no "Brasil filipino", rec...
A obra tem por objeto o poder local no império português. Sua abordagem busca analisar a dupla dimensão de que este poder se revestia: por um lado, lócus de reprodução das hierarquias sociais costumeiras controlado pela elite. Por outro, veículo de comunicação e negociação desta mesma elite com a coroa. Tal análise parte da compreensão da monarquia portuguesa como uma monarquia corporativa, na qual o poder encontrava-se partilhado entre diversos atores. Nesta concepção, o poder local não é uma derivação do poder central mas, pelo contrário, fortemente independente, dotado de esferas própria de atuação e de legitimidade. Para analisar as formas concretas através das quais esse poder local se manifesta, este trabalho debruça-se sobre diversas regiões da América e da África, buscando traçar um panorama tão geral quanto possível da governança da terra. O quadro complexo que daí emerge, longe de ser exaustivo, é no entanto uma importante aproximação de tema tão fecundo.
Na sequência do primeiro e do segundo volume, Pesquisa Histórica em Perspectiva: trabalho, economia e política (vol. 3) é um livro que tem por missão analisar “o discurso do morto” a partir “de uma prática presente” (CERTEAU, 1982, 55-56). Ao levar em consideração a análise realizada por Michel de Certeau sobre a escrita da história, a operação realizada pelo conjunto de historiadoras e historiadores aqui reunidos, faz reverberar a epígrafe acima, de Pierre Bonnechere, no qual é colocado em evidência o ato historiográfico de (re)ler os eventos passados sob uma perspectiva hodierna para, assim, refletir os possíveis horizontes. No entanto, deve-se esclarecer que esse ...