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Partindo da premissa de que a perspectiva de melhora, no caso da afasia, se dá na capacidade do sujeito de conviver com ela, José Tonezzi traz ao leitor os aspectos teóricos e metodológicos de um trabalho pioneiro com portadores da doença. Ele utiliza técnicas teatrais para promover a comunicação e mostra que a ponte entre a arte e a vida é altamente promissora no caso desse tipo de distúrbio.
A presente obra traz aos professores, pesquisadores, estudantes e artistas da cena uma coletânea de textos destinada, particularmente, a subsidiar a praxis investigativa, a docência, e as diversas experiêcias formativas na questão concernente aos processos e práticas que compõem o complexo campo das artes cênicas.
Longe de ser um livro inspirado em obras contendo escritos sagrados, com bordas douradas e capa de couro, reunimos aqui textos de variados autores, buscando uma diversidade de práticas e pensamentos que problematizam a bufonaria. Em termos ocidentais, longe da estabilidade e ordenação do mundo, em geral o tema da bufonaria parece vincular-se a risos derrisores e está mais próximo daquilo que se poderia chamar "ironia divina". Assim, neste nosso livro encontraremos bufões desagradáveis, questionadores de uma ordem vigente, críticos, oponentes e acusadores. E são também ¬figuras de grande vigor, com aparência disforme, inquietantes e de inteligência aguda. São seres que possuem voz própria e riso insensato. Eles riem de nós. Mais do que colaborar nos estudos sobre o Bufão no Brasil, este livro não desconsidera o interesse do leitor em geral que, além de rir, num dia qualquer se disponha a morrer de rir em uma bufonaria.
O livro tem uma proposta clara, a de dar dois enfoques ao patrimônio cultural: um, o de entendê-lo no agigantado dimensionamento conferido pela Constituição Brasileira, e o outro, de tentar captá-lo o mais próximo possível daquilo que pode ser configurado como democracia cultural. A Constituição adotou um critério antropológico para dimensionar o patrimônio cultural, rompendo barreiras como a das coisas tangíveis, quando consagrou o imaterial, e até rompeu com a clássica dicotomia natureza-cultura, herdeira direta do mundo helênico, no momento em que, no rol exemplificativo de tal patrimônio, fez constar tanto os sítios históricos como os ecológicos, não sem o delimitado...
Um caleidoscópio das diferentes teorias e práticas empregadas na análise do teatro. Em seus 29 textos, esse livro proporciona a reflexividade e a criticidade sem perder a paixão e entusiasmo pelo teatro.
O livro EU - TERNURINHA: O processo criativo e curativo da atriz-personagem a partir de seus excessos e vivências nas ruas, e o ativismo político e feminista que compõe suas teatropalestras apresenta a pesquisa da atriz Stefanie Liz Polidoro realizada entre os anos de 2016 e 2020, durante seu curso de doutoramento em Teatro na UDESC, relacionada às vivências pelas ruas com sua personagem bufonesca Ternurinha.
Brecht e o Teatro Épico, de Anatol Rosenfeld, um dos maiores comentadores do dramaturgo alemão em língua portuguesa - organizado por Nanci Fernandes e que a editora Perspectiva publica em sua coleção Debates -, expressa não só o crítico que procura interpretar com objetividade as realizações em exame, como experiências pessoais de um espectador diante dos espetáculos, e vem pontuar as concepções e as teses formuladas no seu já consagrado O Teatro Épico. Tendo acompanhado de perto o desenvolvimento de Bertold Brecht e sua obra, desde Berlim, em 1929, e com ele compartilhado o milieu cultural e os questionamentos éticos, estéticos e filosóficos então na ordem do dia na Alem...
Comecemos pelo palpável. Ao observarmos tudo o que é vivo, e nesse caso, mais especificamente, os seres humanos, somos colocados diante de um feixe de semelhanças e diferenças, tensões e convergências. Entre as vulnerabilidades mais aparentes, que permeiam o início e o fim dos percursos de vida, há processualidades que se sobrepõem em nossos organismos de modos surpreendentemente variáveis, e que nos fazem perceber que, para muito além do que chamamos genericamente de corpo, há, na verdade, a emergência de infinitas corporeidades. Somos seres sensíveis, expressivos, energéticos... As escritas presentes nessa obra buscam caminhar por lugares menos palpáveis, mais pueris e fragmentados a fim de refletir sobre as corporeidades do sujeito na cena contemporânea.
Esta obra investiga a comicidade a partir de suas potências transgressivas, fenômeno criador de aberturas possíveis à experiência da diferença, violando a ordem estabelecida pelos padrões normativos. O risível como mecanismo gerador de incertezas, pulsão indisciplinada diante da rigidez de normas e valores. Pensando nas intensidades que atravessam a arte cômica, adentramos no universo dos artistas da cena Leo Bassi e Luiz Carlos Vasconcelos, o palhaço Xuxu, analisando como ocorrem em suas atuações maneiras de dar corpo à passagem das dinâmicas transgressoras e políticas na efemeridade da prática cênica.
Quantas abordagens podem ser escritas hoje sobre o grotesco? Enquanto leitor desse admirável texto, permito-me ir mais além: como esse intrigante tema pode ser digerível como leitura que ultrapasse a perspectiva puramente acadêmica? Eis o livro! Em que o leitor certamente percorrerá todas as suas páginas e encontrará mais que o resultado de uma competente pesquisa acadêmica. Encontrará um estilo único e curioso na forma de expor ideias e conceitos sobre o tema. É um convite ao espetáculo! Em seu estudo delicado e cuidadoso, desenvolvido por anos a fio, Leandro Lago pode arquitetar uma obra sobre a estética do teatro em um estudo original sobre o bizarro e o feio, enquanto sinôn...