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"O valor da vida, a vida como valor não se enraizaria no conhecimento de sua precariedade essencial?", pergunta Georges Canguilhem (1904-1995) ao final do verbete Vida que escreveu para a Encyclopédie Universalis, publicado em 1973. Trata-se de uma passagem célebre entre aqueles que se dedicam ao estudo de sua obra, pois, no seio de seu trabalho, podemos dizer que a indagação sobre a vida e as possibilidades de refletir sobre ela se vincula com o engendramento de uma perspectiva epistemológica própria. A obra de Canguilhem comporta um raciocínio que ampliou as possibilidades da filosofia nas indagações sobre aquilo que vive. Nesse sentido, percebemos como a envergadura de sua obra ...
A presente obra é fruto de um encontro que ocorreu no departamento de filosofia da UFSCAR em 2015, em que se discutiram as relações entre filosofia e psicanálise nos escritos de metapsicologia de Sigmund Freud. Esta tarefa não é fácil, sobretudo quando pensamos nas críticas que o psicanalista dirigiu à filosofia e o distanciamento que afirmou haver entre estes dois campos do saber. Os textos que agora vêm à luz expõem as leituras de alguns dos maiores pesquisadores brasileiros acerca da temática filosofia e psicanálise, a partir dos seguintes pontos: cultura, pulsão e princípio de prazer, psicopatologia e realidade psíquica.
A presente obra é fruto de um encontro que ocorreu no Departamento de Filosofia da UFSCar em 2015, em que se discutiram as relações entre Filosofia e Psicanálise nos escritos de Metapsicologia de Sigmund Freud. Esta tarefa não é fácil, sobretudo quando pensamos nas críticas que o psicanalista dirigiu à Filosofia e o distanciamento que afirmou haver entre estes dois campos do saber. Os textos que agora vêm à luz expõem as leituras de alguns dos maiores pesquisadores brasileiros acerca da temática Filosofia e Psicanálise, a partir dos seguintes pontos: cultura, pulsão e princípio de prazer, psicopatologia e realidade psíquica.
This book provides 18 lively commentaries on Lacan’s Seminar VIII, Transference (1960-61) that explore its theoretical and philosophical consequences in the clinic, the classroom, and society. Including contributions from clinicians as well as scholars working in philosophy, literature, and culture studies, the commentaries presented here represent a wide-range of disciplinary perspectives on the concept of transference. Some chapters closely follow the structure of the seminar’s sessions, while others take up thematic concerns or related sessions such as the commentary on sessions 19 to 22 which deal with Lacan’s discussion of Claudel’s Coûfontaine trilogy. This book is not a compendium to Lacan’s seminar. Instead it attempts to capture through shorter contributions a spectrum of voices debating, deliberating, and learning with Lacan’s concept. In doing so it can be seen to engage with transference conceptually in a manner that matches the spirit of Lacan’s seminar itself. The book will provide an invaluable new resource for Lacan scholars working across the fields of psychoanalytic theory, clinical psychology, philosophy and cultural studies.
This book reassesses the seminal work of Wilhelm Wundt by discussing the history and philosophy of psychology. It traces the pioneering theorist’s intellectual development and the evolution of psychology throughout his career. The author draws on little-known sources to situate psychological concepts in Wundt’s philosophical thought and address common myths and misconceptions relating to Wundt’s ideas. The ideas presented in this book show why Wundt’s work remains relevant in this era of ongoing mind/brain debate and interest continues in the links between psychology and philosophy. Featured topics include: Theoretical and philosophical foundations of Wundt’s early work in scientific psychology. Wundt’s conception of scientific philosophy in relation to his theory of knowledge. The epistemological dimensions of Wundt’s final project in scientific psychology. Wundt and the Philosophical Foundations of Psychology is a valuable resource for researchers, professors, and graduate students in cognitive and related psychology and philosophy disciplines.
O relógio marcava cinco horas da tarde. Era quinta-feira, 14 de fevereiro de 1771. A noite chegava a Lisboa. Um grupo caminhava para se encontrar na casa de Sebastião José de Carvalho e Melo, que naquela época já havia recebido o título de Marquês de Pombal. Neste dia, a Junta de Providência Literária, criada pelo Rei D. José I, se reunia. Em seus diários, Manuel do Cenáculo escreveu: "fui chamado assistir a Junta que se faz na casa do Sr. Marquês de Pombal para reforma da Universidade de Coimbra". E foi a partir dessas reuniões que, em 1772, surgiram os novos Estatutos que reformavam as Faculdades de teologia, direito, medicina e criava as de filosofia e matemática. Investiga...
Este livro analisa como a doutrina pulsional freudiana sustenta e articula três diferentes campos: o do desenvolvimento libidinal infantil, o da patologia psíquica e o sociológico da cultura. A obra expõe que a pulsão está na base da compreensão do indivíduo e dos povos e os vincula intrinsecamente, de forma tal que só pode se tornar visível por meio da fantasia, já que a pulsão não ganha representação direta na consciência.
Conhecida como a primeira escola de economia e como a formuladora da doutrina do laissez-faire associada ao liberalismo, a fisiocracia se apresentava como um sistema de filosofia apoiado na metafísica, na política e na economia. Liderados por François Quesnay, os fisiocratas alimentavam uma ambição filosófica ampla, destinada a desvendar o funcionamento do mundo e de suas leis, incluindo a esfera social, política, econômica e comportamental dos indivíduos. Buscando explorar essa perspectiva menos conhecida da fisiocracia e servindo como introdução às suas principais obras de filosofia, o livro "A filosofia da fisiocracia" é um convite à reflexão sobre o momento em que os conceitos econômicos são elaborados pelo pensamento filosófico.
Este livro é uma publicação comemorativa da entrada de Zeljko Loparic na sua década dos 70 e dos 20 anos de seus estudos winnicottianos; constitui-se de uma coletânea de artigos de um grupo de seus ex-orientandos, doutores e mestres, e de uma entrevista com Loparic. Os artigos versam sobre o que cada em entende ter sido a contribuição mais significativa de Loparic à historiografia, à articulação interna ou à filosofia das teorias psicanalíticas, pondo em evidência ainda os impulsos que receberam dele em suas pesquisas, realizadas na Unicamp ou na PUC-SP, sobre temas psicanalíticos, em especial sobre Freud e Winnicott. A entrevista é ao mesmo tempo uma discussão sobre o trabalho desenvolvido por Loparic e um registro autobiográfico de momentos importantes da sua vida e carreira. O livro contém ainda quatro anexos: a cronologia da vida e da obra de Loparic, a lista de suas publicações, a de todas orientações concluídas e a das traduções feitas por ele, de outros autores, para o português.