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Psychoanalysis for Intersectional Humanity considers both the vast realm of sexual diversities emerging under capitalism and outlines what a psychoanalytic clinic that considers these diversities should be like. Ricardo Espinoza Lolas explores these themes hand in hand with the Marquis de Sade, exploring the monstrous side of our existence – not as a negative aspect of humanity, but as a part of us that strives for a freer and more inclusive life. Espinoza Lolas explores aspects of psychoanalysis, feminism, critical theory, philosophy, history, politics and the arts in considering how human determination can be torn from ego and neurosis. The book concludes with a disarticulation of the categories of neurosis, psychosis and perversion of psychoanalysis and the suggestion of a new clinic and a new politics. Psychoanalysis for Intersectional Humanity will be of great interest to psychoanalysts in practice and in training, Lacanian clinicians and scholars of psychoanalytic studies, philosophy and critical theory.
"O valor da vida, a vida como valor não se enraizaria no conhecimento de sua precariedade essencial?", pergunta Georges Canguilhem (1904-1995) ao final do verbete Vida que escreveu para a Encyclopédie Universalis, publicado em 1973. Trata-se de uma passagem célebre entre aqueles que se dedicam ao estudo de sua obra, pois, no seio de seu trabalho, podemos dizer que a indagação sobre a vida e as possibilidades de refletir sobre ela se vincula com o engendramento de uma perspectiva epistemológica própria. A obra de Canguilhem comporta um raciocínio que ampliou as possibilidades da filosofia nas indagações sobre aquilo que vive. Nesse sentido, percebemos como a envergadura de sua obra ...
The approach to the theme of the body within the framework of phenomenology is developed in 20th century France. Despite the evident Cartesianism, it is there that the principles of a phenomenology of the body are configured, in the confluence between the phenomenological tradition and the philosophy of existence. The systematic development of the phenomenology of the body, which takes centered reflection on the corporeal existence and the incarnated subject, corresponds, among others, to Gabriel Marcel, Jean-Paul Sartre, Maurice Merleau-Ponty and Bernhard Waldenfels. The phenomenology of the body opens a new horizon to understand the corporeal dimension of human existence and offers a new p...
O livro que ora apresento dá prosseguimento, ampliando o escopo, aprofundando e modificando parcialmente, as teses hermenêuticas contidas em obra anterior de Francisco Verardi Bocca, intitulada Do Estado à Orgia. Ensaio sobre o fim do mundo (Curitiba: Editora CRV, 2016). Em ambos os livros, Bocca traz à tona, a partir de uma interpretação original do legado filosófico do materialismo moderno, especialmente de Hobbes, Locke, Condillac, La Mettrie, Helvétius e Sade, tanto os elementos matriciais do Estado moderno, quanto os germes de um conflito autodestrutivo que pode levar a uma apoteótica destruição tanto do gênero humano quanto dos demais seres vivos, e da natureza em geral. Fi...
A fonte de inspiração desse trabalho vem da observação de que a felicidade passa a compor os debates jurídicos internacionais, precisando, no Brasil, de uma investigação a respeito dos importantes fenômenos que giram em torno desse fato. Pretende-se investigar duas questões: uma geral e, se confirmada esta, uma específica. A questão geral se refere à existência de um direito amplo à felicidade. Visa a identificar se há referências históricas de apelo normativo a essa aspiração humana tão básica e, havendo, qual o momento em que elas se estabeleceram e em quais bases foram construídas. Há um direito natural à felicidade? Mais do que um elemento moral e ético que conduziu civilizações, a felicidade seria um bem apto a ser constitucionalmente protegido e, consequentemente, digno da atenção dos sistemas normativos por meio de leis e políticas públicas? Assim sendo, poderiam, os tribunais, definir seus contornos conceituais de modo a reduzir o uso populista, demagogo ou abusivo do direito à felicidade por parte das autoridades responsáveis pela sua concretização? Questões como essas aparecem como objetivo geral a ser investigado.
A presente obra é fruto de um encontro que ocorreu no Departamento de Filosofia da UFSCar em 2015, em que se discutiram as relações entre Filosofia e Psicanálise nos escritos de Metapsicologia de Sigmund Freud. Esta tarefa não é fácil, sobretudo quando pensamos nas críticas que o psicanalista dirigiu à Filosofia e o distanciamento que afirmou haver entre estes dois campos do saber. Os textos que agora vêm à luz expõem as leituras de alguns dos maiores pesquisadores brasileiros acerca da temática Filosofia e Psicanálise, a partir dos seguintes pontos: cultura, pulsão e princípio de prazer, psicopatologia e realidade psíquica.
Este trabalho analisa a construção do Método Histórico na obra do historiador alemão Johann Gustav Droysen (1808-1884), fundado a partir da interpretação hermenêutica e alicerçado nas reflexões teóricas do Historicismo oitocentista. Para tanto, buscou-se contrastar as compreensões filosóficas da história com as concepções teóricas da História presentes na fundamentação metodológica droyseneana. Buscou-se ainda apontar para o uso da Hermenêutica na elaboração do Método Histórico, garantindo-lhe os meios adequados para lidar com o material histórico e construir as bases para uma discussão empírica em que as questões heurísticas, a crítica das fontes e a interpre...
Considerando que o suicídio é, atualmente, uma questão de saúde pública, as reflexões sobre ele precisam ultrapassar o campo do tabu e as fronteiras da discussão em termos de saúde. Trata-se de reflexões sobre o estatuto político de vida, morte e suicídio nos escritos de Michel Foucault. Foucault escreveu diretamente sobre o suicídio em pouquíssimas ocasiões e não há uma obra do filósofo inteiramente dedicada a esse tema. O assunto aparece em seus escritos poucas vezes, ou está presente em trechos de suas entrevistas. Nesse livro, lê-se o resultado da tarefa de rastrear a presença do assunto nos escritos de Foucault. Aqui, vemos um diagnóstico foucaultiano acerca dos est...
Deixo aqui este espaço para as dedicatórias que não farei, pois estão endereçadas para as dezenas de amigos que partiram na pandemia da covid-19. Eu quase parti também. Comigo ficaram as sequelas e as tristes lembranças de todos aqueles que eu pensei que ficariam aqui para sempre e que continuaríamos a compartilhar nossas cervejas, nosso futebol, nosso dominó e gloriosas gargalhadas. Despeço-me de todos eles com a alma repleta de amargura e lamento pelo tempo que não pudemos mais sentir o calor do sol, nem os pingos das chuvas torrenciais que molham nossa terra e trazem a vida de volta junto com as flores e o canto dos pássaros e ajudam a manter viva a esperança de que depois de um dia ruim, virá um dia melhor para todos. Da Beleza exuberante desta Amaznia fantástica, penso eu, que até mesmo o Criador sente uma pontinha de Inveja.
Ontologias têm diversos usos reais: promovem a integração de dados para pesquisas em humanidades digitais; auxiliam a encontrar clusters de covid por meio da integração semântica de registros eletrônicos de saúde; poupam milhões na prospecção de petróleo ou gás; auxiliam em progressos na pesquisa genômica e na descoberta de conhecimento científico biomédico; organizam a informação na indústria e facilitam a recuperação da informação em campos que lidam com dados intensivamente, como o direito e a medicina. A aplicação das ontologias nesses casos não é superada pelos badalados "grandes modelos de linguagem" – Large Language Models (LLMs) – e talvez nunca seja. A...