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Uma viagem no tempo para conhecer histórias e memórias de um dos lugares mais belos do mundo. Assim podemos definir O Mar, a Pesca, a Ponta dos Búzios, um livro que faz jus aos relatos das tradições e aos apelos dos desafios apresentados a esta que é uma das principais atrações turísticas brasileiras. O livro abarca uma longa temporalidade desde os vestígios dos primeiros habitantes até as complexidades trazidas pela "modernidade". Longe, porém, de pretender dar conta da totalidade dos processos de transformação, esta obra tem intenção de começar a sistematizar e a alimentar a produção de um conhecimento sobre a região de Armação dos Búzios que possa contribuir para a promoção de formas mais sustentáveis de desenvolvimento econômico e humano. Este livro é fruto de uma extensa pesquisa da autora Lygia Baeta Neves, fotógrafa, socióloga e frequentadora da região há muitas décadas, que acompanhou de perto, sempre com olhos amorosos e críticos, os processos das transformações socioeconômicas, culturais e humanas ocorridas em nome do "desenvolvimento" e do "progresso".
Ao redor do mundo, o nascimento das polícias não só coincide, como colabora com a formação dos Estados Modernos. Guardadas as peculiaridades de cada país, em geral, o que se observa é um movimento de interdependência no qual o poder estatal cria as instituições policiais na mesma medida em que estas instituições possibilitam a sua existência. Estados que, diga-se, são formados por grupos políticos que interagem entre si em relações de dominância e opressão. Nem o Estado, nem a sociedade e muito menos as polícias brasileiras fugiram a essa regra. Das polícias como garantidoras dos interesses de oligarcas escravistas, passando pelo acelerado desenvolvimento policial à medida em que a classe trabalhadora ganhava corpo com a abolição e a imigração; das polícias políticas de Vargas ao auge do anticomunismo no golpe de 1964; da redemocratização problemática ao superencarceramento e à guerra às drogas, este livro tenta realizar o difícil trabalho de compilar e contextualizar a história das polícias no Brasil.
Segundo Carlos Alberto Sampaio Barbosa, a obra da historiadora Edméia Ribeiro, livro original e de leitura muito prazerosa, busca a partir de uma abordagem inovadora, mesclando conhecimentos da história política e cultural, averiguar como se constituiu a representação de uma identidade espanhola em torno do ideário hispanista com relação ao seu próprio território, suas ex-colônias, Portugal e Brasil. O tema das mulheres e do feminino é outro eixo de trabalho. A simbologia das mulheres marcou os imaginários políticos, sociais e culturais ao longo da história humana. Elas representaram continentes, personificaram nações, ideais e espaços territoriais e na publicação analisada são elementos catalisadores dessa tentativa de reconfiguração política e social da Espanha na segunda metade do século XIX.
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Analisa os anos de apogeu da política externa da Primeira República. Colocando seu foco na transição da Pax Britannica para o início da hegemonia dos EUA, investiga seus efeitos nas novas relações continentais, em especial no Brasil republicano de Rio Branco. Apresenta uma reconstrução do sistema de idéias e referências do Barão Chanceler.