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O conjunto de textos que compõe esta publicação privilegia uma reflexão crítica e uma perspetiva integradora no estudo da saúde e das doenças. Faz-se uma ponte crítica entre os determinantes biológicos e sociais da saúde e das doenças em ‘tempos crise’; pensa-se criticamente sobre a construção social e cultural do conhecimento científico, com recurso ao método etnográfico; aborda-se o importante tema do estigma e a necessidade de o combater, no âmbito do trabalho pedagógico, em nome da dignidade e liberdade dos doentes; reflete-se sobre padrões de comunicação e interação interpessoais, estratégias adaptativas e vulnerabilidade ao stress nas Equipas de Enfermagem; ...
A saúde mental e as doenças mentais suscitam o interesse público por motivos variados. O apelo do bem-estar, ou a complexidade da experiência humana, promovem o interesse pela vida mental e suas turbulências. A primeira parte do texto contempla algumas questões controversas e inclui aspetos relacionados com a desestabilização da saúde mental. O cérebro e a mente, o diagnóstico e classificação das doenças mentais, os conceitos de vulnerabilidade e resiliência, são objeto de atenção particular. A segunda parte do texto valoriza o conceito de saúde mental positiva e tenta identificar alguns dos seus determinantes, individuais e sociais. Oscilando entre uma perspetiva individualista e uma orientação mais contextual, esta segunda parte opera um movimento do negativo para o positivo, privilegiando uma perspetiva de saúde pública aplicada à saúde mental. O epílogo ensaia uma síntese sobre o que parece ser mais importante, em termos de prevenção e promoção de uma saúde mental para todos.
Amplamente reconhecido como um importante problema de saúde pública, associado a sofrimento individual e interpessoal, a somatização continua a ser um problema não resolvido pela medicina. Talvez porque teime em habitar nas suas margens e desafie soluções que a medicina não possui, entre outras razões plausíveis. É uma região clínica largamente ignorada, na presunção fatalista de que os doentes, que “não estão doentes”, devem conviver tranquilos com o padrão sintomático que os caracteriza. Daí que a somatização constitua uma repetida fonte de insatisfação para o doente e uma experiência frustrante para o médico, dadas as dificuldades que caracterizam a relação...
Este livro exprime uma vontade de diálogo e de serviço à comunidade a partir do contributo interdisciplinar do corpo docente do Mestrado em Psiquiatria Social e Cultural da FMUC. Os diferentes textos guardam uma relação com a psiquiatria, a partir de espaços teóricos intrínsecos ou extrínsecos à disciplina, demonstrando que não existe saúde sem saúde mental, e que não existe saúde mental sem os contextos sociais e culturais que a determinam. A partir de uma área do conhecimento tão híbrida como a psiquiatria social e cultural, são abordados temas variados, com contributos não apenas da psiquiatria, mas também da psicologia, sociologia, sexologia, antropologia e teologia. Estes temas relacionam-se direta ou indiretamente com a saúde individual e coletiva, valorizando as dimensões psicológicas, sociais e culturais do mal-estar e do sofrimento.
A Investigação e a Escrita: Publicar sem Perecer é uma coletânea publicada em Português, a partir de uma experiência de cinco anos de formação avançada extracurricular (Publicar sem Perecer: Sobreviver ao Turbilhão), em literacia da informação, escrita e publicação científica. Esta é uma reflexão e uma problematização do que deve ser o papel da ciência num contexto que, cada vez mais, parece querer reproduzir na academia o mercantilismo de índole neoliberal. Aqui se lê a colaboração de autorias nacionais e internacionais que consideram uma diversidade de campos teóricos e empíricos sobre o fenómeno. Esta obra pretende ser um contributo para identificar e questionar os problemas daí resultantes, tentando apontar algumas soluções para o mal-estar crescente que se vive no mundo académico.
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Este livro tem por objetivo identificar, analisar e até construir modos de produção de legitimidades das diferenças que as sociedades ou os sujeitos, apropriando-se politicamente de atributos valorados negativamente, colocam no campo da loucura. Pretende também analisar aquilo que impede ou dificulta essas produções de legitimidade, tal como observado na prática em diversas situações de vida, em âmbitos institucionais ou até mesmo em contextos de pesquisa e das suas estratégias narrativas. Buscou-se, então, reunir algumas contribuições atuais que adensam e diversificam aspectos socioculturais e políticos que se relacionam com a produção social de condições mais ou menos favoráveis à construção dessas novas formas de legitimidade para a loucura ou da emergência de outros lugares sociais para serem ocupados pelas pessoas com sofrimento mental.
"Social Suffering" takes in the human consequences of war, famine, depression, disease and torture, problems that result from what political, economic and institutional power does to people. Experts have joined together to investigate the cultural representations of.