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A princípio, uma das maiores dificuldades nas reflexões e compreensão deste Ministério, inclusive de alguns membros do clero, era saber em que lugar o Diácono poderia exercer o seu trabalho ministerial. Haverá conflitos com os Ministérios já existentes na Igreja? Será a extinção definitiva dos Ministérios? E os Ministros do Batismo e as Testemunhas Qualificadas do Matrimônio, será o seu fim? E os Ministros da Comunhão e da Palavra, esses terão os seus dias contados assim que vencer o seu mandado de atuação nas Paróquias? Diria que não! A resposta a esses desafios está na riqueza do Ministério Diaconal, cujo trabalho sempre dependerá da atuação coletiva com todas as equipes, sem conflitar e renegar a importância dos Ministérios, que continuarão a exercer seus trabalhos nas comunidades e Paróquias regularmente, conforme as necessidades da igreja.
A atuação do anjo de Deus livrando da morte o autor, aos 12 anos, aguardava a grandeza de outra poderosa revelação. Entre morrer ou não morrer, estava o conflito do protagonista desejoso de liberdade para seguir sua vida. Homem feito, o protagonista abre cortinas às coisas maiores da redenção, chega à dimensão espiritual e ao enigma em letras vivas que se moviam sobrenaturalmente na sua testa. O mistério revelou a garantia e grandeza da herança e da imortalidade prometida pelo Autor da Vida. A morte ataca criança e gente grande. A morte é o nosso pior problema. Caso não haja socorro, a grande inimiga vencerá o menino deixado para morrer de sede no deserto de Berseba ou o outro menino na escuridão no fundo do poço de águas barrentas. Como escapar da grande inimiga de criança ou de gente grande? O menino não foi salvo agarrando-se a alguma coisa. O Criador da Vida enviou um de Seus ministros e o livrou da morte.
O sociólogo Nelson Joazeiro investiga, com um grupo de jovens de duas comunidades remanescentes de quilombolas, como se dá o processo de socialização e pertencimento identitário do que vem a ser kalunga, na perspectiva desses jovens. Traz ao leitor a realidade desses jovens kalungas de Cavalcante (GO) – em especial das comunidades Engenho II e Vão de Almas –, suas trajetórias formativas construídas pelas tradições, pelos elementos culturais significantes e suas histórias de vida relacionadas à formação escolar.Ao analisar o dinamismo do processo de formação desses jovens, este livro também suscita reflexões acerca da permanência da cultura e da própria existência dessas comunidades remanescentes de quilombolas, que, cada vez mais, veem-se marcadas pelos elementos culturais de fora de seus territórios.
Esta obra traz uma coleção de poemas que exploram temas como a vida, o amor e a natureza, retratando com lirismo, delicadeza e por vezes uma certa desesperança, a experiência de vida do autor, desde a juventude enquanto estudante universitário (vivida na praia do Cassino, no Rio Grande do Sul) nos anos 1980, até sua maturidade.
Não dá para fazer História do Brasil Imperial sem atentar para a província de Minas Gerais, cuja importância política no Império por vezes é até relegada. Menos ainda sem entender o lugar das assembleias, dos poderes locais e intermediários em suas articulações e malhas com outras instâncias do Estado imperial e espaços políticos. Essa atenção com o cenário mais amplo em vários níveis descola este trabalho da chamada "história regional", um rótulo muitas vezes inadequado, mas bastante comum no neo-colonialismo internalizado de parte de uma historiografia tradicional mais antiga. O livro de Kelly Eleutério Machado Oliveira levanta muitas questões possíveis, sempre gui...
O livro Estratégias musicais e DIR/Floortime: contribuições para o desenvolvimento de crianças autistas transcende fronteiras disciplinares ao integrar diversas áreas do conhecimento que se orquestram em uma dança do relacionamento forjando interações envolventes que auxiliam o caminho terapêutico de crianças autistas. Esta obra emerge do chão da escola, fundamenta- se nos princípios do modelo DIR/Floortime, norteia-se no discurso das humanidades, harmoniza-se em uma estética do relacionamento e se ancora na busca ontológica dos sujeitos pelo ser-mais. Adotando uma perspectiva desenvolvimentista sobre o autismo, o livro explora as complexidades do afeto, revelando dissonâncias frente aos desarranjos do preconceito e da lógica opressora dominante. Articular estratégias musicais ao modelo DIR/Floortime no trabalho com o autismo se revela uma potente abordagem afetiva de humanização e desenvolvimento do sensível. Por meio desta obra, os leitores têm a oportunidade de aprofundar seu entendimento sobre o universo autístico e explorar um álbum exclusivo, contendo músicas inéditas desenvolvidas durante os encontros da pesquisa.
O livro De Capão Redondo a Pinheiros: trajetos percorridos pela infância traz uma perspectiva preventiva mediante a utilização da prática da intersetorialidade das políticas públicas. A obra menciona as políticas públicas sociais que realizam o atendimento a crianças e adolescentes da periferia de Capão Redondo e destaca as políticas de atendimento do distrito de Pinheiros. Apresenta a materialização do trabalho infantil com aspectos históricos marcados pela escravização, capitalismo, raça e pobreza. O autor nos relembra sobre as construções das legislações nos âmbitos internacionais, nacionais e municipais, todas importantes, que minimizaram muito os problemas abordados, e outras nem tanto, que, ao contrário, fortaleceram ainda mais a situação. O conteúdo possui uma linguagem da prática cotidiana e o tema demonstra resultados de profissionais que atuam nos atendimentos, trazendo as consequências e os prejuízos causados pelo período pandêmico da Covid-19 e também a criação de políticas relevantes, inclusive na Constituição Federal de 1988 e no Estatuto da Criança e do Adolescente, como marco de defesa do Sistema de Garantia de Direitos.
A produção psicanalítica brasileira é, atualmente, um exemplo admirado em todo o mundo, apesar dos obstáculos impostos pela língua portuguesa e pela escassez de recursos para a pesquisa nas ciências humanas e sociais. Nossa psicanálise não está encarcerada nas instituições e escolas de psicanálise, nem nos consultórios privados, sendo inspiração para práticas de cuidado em escolas, hospitais, aparelhos jurídicos e para uma série de iniciativas menos institucionalizadas, nas ruas e nas periferias dos nossos centros urbanos. Além disso, ela é fortemente debatida nas universidades e na mídia. Nem sempre foi assim. Da sua inserção na cultura brasileira em meados do sécul...
Laws, decrees, and administrative acts of government.