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Na Ilha foi uma ideia que surgiu dos montadores-diretores Julia Bernstein e Vinicius Nascimento em homenagem ao mestre da montagem e amigo Ricardo Miranda. A vontade era trazer para o primeiro plano o ofício da montagem cinematográfica, que em geral fica escondido no processo do cinema, quase invisível. Quando Bem Medeiros e Jonas Amarante, da Suma Filmes, abraçaram a ideia lá em 2014, ela se desenvolveu e virou um documentário em coprodução com o Canal Curta!. Em 2020, o projeto começou a evoluir para este livro que você tem em mãos, escrito pelo jornalista e documentarista Piero Sbragia com base no material bruto do filme e de outras entrevistas exclusivas e inéditas. A obra co...
"Este é um livro com memórias que deságuam em poemas. Ronaldo tece sua história relembrando a vida no interior do Pernambuco, a relação com a avó e com a mãe, a vinda para a cidade grande, a relação como filho e como pai, a vontade de experimentar o corpo no teatro, a sexualidade que pulsa sem preconceito, a confiança absoluta na arte — e nós somos convidados a acompanhar o autor em cada acontecimento, em cada página. Nessa dança do cotidiano, Ronaldo conduz o leitor com a intensidade de alguém que se provoca ininterruptamente, e com a generosidade de quem partilha o coletivo. "Sigo resistindo às vitórias, às perdas, aos ganhos, aos fracassos, às lutas cotidianas. E, vivendo, vou tentando ser o homem que consigo: o pai disponível, o companheiro legítimo, o artista sincero, o executivo humano, o poeta em construção. Pisquei e lá se foram cinquenta anos. A vida é bela/ Só nos resta viver, já nos cantou a Angela RoRo. Ao homem que me tornei, agradeço."
"Writing in 1926, Carlo Emilio Gadda (1893-1973) acknowledges his peculiarity within the Italian literary field by describing himself as a giraffe or a kangaroo in Italy's beautiful garden of literature. Gadda's self-characterization as exotic and even ungainly animal applies in equal measure to Italo Svevo (1861-1928) and Federigo Tozzi (1883-1920), authors who, like Gadda, thwarted efforts at critical classification. Yet the ostensible strangeness of these three Italian authors is diminished when their writing is considered within the framework of modernism, a label traditionally avoided by the Italian critical establishment. Indeed, within a modernism preoccupied with human embodiment, these Italian literary giraffes find their kin. Here, the central nexus of body, subjectivity and style that informs and binds the writing of Svevo, Tozzi and Gadda resonates with a modernist renegotiation and revalorization of a human body whose dignity and epistemological authority have been contested by social and technological modernity."
Há cinquenta anos, morrer de forma digna e controlável se tornou um direito de todos. Com o narcótico mortalis, morrer pode se tornar uma experiência multissensorial envolvendo o encontro com entes queridos que já se foram, divindades e até a chegada ao paraíso. Para isso, basta aplicar junto ao governo para ter a boa morte, preencher todos os documentos necessários, esperar que funcionários públicos como Antônio registrem sua aplicação e aguardar o sistema decidir se você está apto a morrer ou não. Mas nem tudo é tão simples assim. Em seu livro de estreia, Michael Maia, em uma trama bem amarrada de distopia, questiona a firmeza dos princípios individuais, a detenção do poder de escolha sobre os corpos pelo Governo (quem merece morrer de forma feliz?) e entre outras questões, como o luto.
Paulo Camossa Júnior lançou Brevidades em 2022, uma coletânea de microcontos com memórias vividas ou inventadas. Os versos deste Capiau seguem contando estas histórias. "São histórias passadas, são histórias do presente que sossegam a alma, enternecem o coração e deixam um rastro de intimidade. Paulo Camossa Júnior fala de vários interiores. E abre as portas para o leitor entrar." (Miguel Perosa, daseinsanalista e escritor)
"Descobri Yan Rego em um concurso de contos. Nas primeiras páginas, já sabia que seria premiado. Não é todo dia que encontramos uma voz tão singular e intensa, capaz de extrair beleza até dos cantos mais obscuros da vida." (Giovana Madalosso) Como foi para você junho de 2013? Bom, para os personagens dos contos deste livro foi um mês bem intenso, que não passou despercebido. Em qualquer lugar dos cenários criados pelo autor estão reverberando as consequências das decisões tomadas sob influência daquela atmosfera estranha, de onda gigante se formando na praia pronta para te dar um caldo sem você perceber. Ninguém saiu ileso daquele mês. Nem país nem pessoas. Nem realidade nem fi cção. Era uma vez um mês seis em treze histórias brasileiras multifacetadas, lados do mesmo caleidoscópio. Era uma vez narradores combativos. Era uma vez um eu lírico da língua afiada. Era uma vez um escritor chamado Yan Rego.
A solidez de alguns dos elementos da história do Brasil é posta em discussão nesse livro de estreia em poesia de Pedro de Souza, que, desde o título, brinca com os destinos de um país em reconstrução constante, no qual o tempo é também uma instância movediça. Sabendo-se parte de uma tradição de poetas "condenados" à língua portuguesa, De brasilis miseria joga igualmente com os limites dados pelas palavras, pelos versos e pelas rimas, de modo a erguer uma versão própria e bastante singular de nossa história. Nela, figuras do passado reaparecem no presente, reafirmando a sensação de que estamos parados em muitos pontos de uma linha do tempo do país, iniciada com uma colonização violenta, que nos deixou marcas ainda insolúveis.
Todos os seres viventes com Deus (O Supremo Arquiteto do Universo), são cocriadores em quaisquer segmentos da História Universal da nossa Mãe Terra. Isto se realiza dentro do ritmo perene dA Criação Divina em prol do equilíbrio gerador da harmonia indispensável para a Paz que se estabele na Justiça e na Temperança. Isto com o seguinte reconhecimetno: "Este Jesus Cristo é a Pedra que vocês, os construtores, rejeitaram, mas ele veio a ser a Pedra angular." Atos 4:11
Quando você ama, ama. Quando você quer, quer. Desculpas são usadas por quem perdeu ou nunca teve interesse em você. Como encontrar o amor, inclusive o próprio, depois de várias tentativas? Nesta prosa autoficcional divertida e às vezes ácida, Sabrina Guzzonconta a saga de uma mulher em busca de um final feliz. Prepare-se para um tratado honesto e contemporâneo sobre as relações amorosas e sobre o autoconhecimento.
Muito se diz sobre autocuidado hoje, mas pouco se fala sobre tudo o que engloba e influencia tal prática. Para a autora, o autocuidado desde a fase de menina até a de mulher compreende uma jornada para se conhecer e se reconhecer na natureza, no mundo e em si mesma. Abordando as diferentes realidades que habitam a mesma sociedade, e com o caminho pavimentado por autores e estudos consistentes, Joana vai além e fala sobre saúde, consentimento, menstruação, história social, cuidado, segurança, técnicas e princípios do yoga, direitos, vulnerabilidade, comunicação pacífica, bem-estar e muito mais. O objetivo deste conteúdo é claro e coletivo: uma leitura compartilhada entre geraç...