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Qualquer tentativa de encapsular o pensamento de Platão a respeito da educação é uma tarefa assustadora. Suas ideias são muitas e diversas, e ao longo da História inúmeras análises de seu pensamento já foram feitas. A atenção que se tem dado para interpretar este filósofo, no entanto, não é imerecida. Platão é um dos principais fundadores da tradição intelectual do Ocidente, e é quase impossível examinar o desenvolvimento histórico de qualquer tópico acadêmico sem, consciente ou inconscientemente, tratar de tão grandioso homem. A despeito de nossa avaliação final do pensamento de Platão a respeito da educação, é inquestionável que sua compreensão do ensino e do aprendizado tem exercido um impacto profundo sobre o desenvolvimento das teorias e práticas pedagógicas ao redor do mundo por quase dois milênios e meio. O estudo de suas ideias é, portanto, de grande valia como forma de examinar as questões fundamentais acerca da natureza da educação e como meio de compreender melhor as raízes históricas da tradição educacional do Ocidente.
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Críton (em grego antigo: Κρίτων) (ou Do dever) é um diálogo entre Sócrates e seu amigo rico Críton em matéria de justiça (δικη), injustiça (αδικια), e a resposta apropriada a injustiça. Sócrates acha que a injustiça não pode ser respondida com a injustiça e se recusa a oferta de Críton de financiar sua fuga da prisão. Este diálogo contém uma declaração antiga da teoria do contrato social do governo.
O Mundo de Platão proporciona uma visão abrangente do pensamento desse filósofo, que até hoje exerce fascínio sobre estudantes, eruditos e o leitor em geral. Ele inclui uma introdução à sua vida e à sua época, a história de Atenas até os dias em que ele viveu, uma descrição dos filósofos pré-socráticos e um resumo de cada um dos diálogos de Platão. Um guia resumido de um dos maiores pensadores do mundo.
O belo artístico, no diálogo República (Πολιτεία)1 , está frequente[1]mente relacionado à arte poética, à música, à medida ou, até mesmo, à própria arquitetura do texto. Este aspecto artístico da República abriu caminho para que pudéssemos refletir sobre o quanto a estética é signi[1]ficativa para a construção e encaminhamento das grandes questões filosóficas tratadas na obra. Ao entrar em contato com o diálogo, o leitor logo percebe que o trajeto realizado pelo discurso socrático destaca tudo que remete ao belo, que se harmoniza com a verdade e almeja a perfeição. O belo (τὸ καλόν) é um dos grandes elementos que norteia Platão na construção da sua República (Πολιτεία), visto que esculpe e dá forma à obra em seu conjunto e dinamismo. Desse modo, a República, além de ser uma obra filosófica, é uma obra de arte. Em razão disso, devemos analisá-la sob a ótica estética (αἰσθητική). Este livro é uma contribuição valiosa para a literatura que trata das experiências de pessoas neurodivergentes. Editora: Edifes Ano: 2023 Edifes Editora do Ifes Editora do Instituto Federal do Espírito Santo
Como Platão falava de filosofia é um convite a entender Platão em profundidade. Neste livro, um dos maiores especialistas brasileiros em Filosofia Antiga dedica-se a apresentar uma face de Platão que, ainda hoje, permanece oculta mesmo a estudiosos do pensador, essencial para a compreensão plena do extraordinário legado do filósofo. Atualmente, consideramos natural a ideia de registrarmos por escrito o que, no universo do pensamento, produzimos de mais importante. Para Platão, pelo contrário, este "mais importante" devia se manter, tanto quanto possível, longe de olhos despreparados e vulgares.
Eutífron é um dos primeiros diálogos de Platão, datando de cerca de 399 a.C. Ele apresenta o filósofo grego Sócrates e Eutifron, conhecido como sendo um esperto religioso. Eles tentam estabelecer uma definição para piedade sem chegarem a um consenso, ou seja, trata-se de um diálogo aporético.
Apologia de Sócrates é a versão de Platão de um discurso dado por Sócrates em cerca de 399 a.C. A obra é considerada o segundo livro da tetralogia formada pelos seguintes diálogos: Eutífron, em que vê-se o filósofo, ainda livre, indo para o tribunal a fim de conhecer as acusações que lhe foram movidas pelo jovem Meleto; a Apologia, com a descrição do processo; o Críton, com a visita de seu amigo mais querido ao cárcere; o Fédon, com os últimos instantes de vida e o discurso sobre a imortalidade da alma.
A obra de Platão pode ser abordada de muitas maneiras. Entre ela se destacam duas: pela leitura, ocasional ou sistemática, de um, de mais ou da totalidade dos diálogos que lhe são atribuídos; ou através das obras dos comentadores que – unificando e sintetizando as temáticas tratadas nos diálogos – conferem ao pensamento do filósofo uma identidade própria. Centrada na área da “ontologia e epistemologia.” Platão desenvolve um projeto de conhecimento unitário da realidade. Esse projeto é possível porque, no termo da evolução das concepções platônicas, o mundo sensível se acha articulado com a estrutura inteligível que serve de matriz à própria cognição. Foi o sentido dessa evolução que se faz importante esclarecer, porque passa despercebida a muitos estudos da filosofia grega. Como a terminologia usada nas traduções dos textos originais oculta os conceitos e teorias criados pelos filósofos, as concepções correntes na Antiguidade até os nossos dias – uma visão sistemática da filosofia de Platão.