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Um romance impressionante sobre os efeitos da pandemia e sobre uma família que, à beira do fim, permanece unida. Internado com uma grave infecção de covid-19, Ricardo Lísias fala do delírio e da dor, da angústia dos médicos e dos pacientes, e da possibilidade de nunca mais rever o filho, em uma narrativa impactante e emocional. "Um leve mal-estar. Estou com aquela variante que não faz nada", diz o narrador neste romance, momentos antes de ser internado na unidade de tratamento intensivo para covid-19 de um hospital em São Paulo. Nos instantes seguintes, ele irá sofrer um colapso pulmonar que o levará ao delírio, à dor, e ao medo diante da morte. Em Uma dor perfeita, Ricardo Lí...
Ricardo Lísias é um dos principais autores brasileiros da atualidade. Em Fisiologia da idade, Lísias busca reconstruir a juventude da personagem Ricardo Lísias a partir do resgate de suas primeiras leituras. Aquelas que supostamente teriam sido as mais marcantes. Mas Ricardo Lísias sabe o que está em jogo na literatura moderna. Romances de formação ou epifanias já não são capazes de estabelecer verdades, histórias coerentes e sentidos. O suposto projeto de autobiografia derrapa assim para uma ficção fragmentada e tensa que, paradoxalmente, é mais próxima ao fluxo da memória do que as inocentes biografias ultra-empíricas. Neste novo livro o autor de Divórcio entra ainda mais fundo na turbulenta fronteira entre ficção e realidade e acaba por fazer uma grande homenagem à literatura através de seu primo bastardo: os quadrinhos.
Primeira de cinco partes do e-folhetim Delegado Tobias. Entenda como tudo começou. Ricardo Lísias morreu. Ricardo Lísias é acusado de assassinato. Quem é Ricardo Lísias? Escritores, críticos literários e jornalistas aparecem como personagens nessa narrativa cheia de humor e mistério, que coloca em questão o próprio entendimento da criação literária neste início de século XXI.
Quarta parte do folhetim online "Delegado Tobias". Justiça coloca um ponto final no mistério e decide: "Caso Lísias é realidade". Delegado Tobias comemora: "autoficção!". Ricardo Lísias é considerado foragido. Escritores, críticos literários e jornalistas aparecem como personagens nessa narrativa cheia de humor e mistério, que coloca em questão o próprio entendimento da criação literária neste início de século XXI.
Em agosto de 2011, casado há 4 meses, o narrador de Divórcio encontra acidentalmente o diário da esposa em que, entre outras coisas, ela escreve - 'O Ricardo é patético, qualquer criança teria vergonha de ter um pai desse. Casei com um homem que não viveu.' 'Depois de quatro dias sem dormir, achei que tivesse morrido', o narrador desabafa. A partir de então, descreve o que chama de 'seu desmoronamento' e a tentativa de compreender o que o levou ao ponto crítico. A literatura, e treinos de corrida cada vez mais intensos, servem para que alguma lucidez retorne a sua vida. Mas nem sempre é possível explicar friamente o que ocorreu, dar ordem aos sentimentos conflitantes, à dor e à obsessão, ao desejo de esquecer. Num fluxo emocionante, numa reconstrução ficcional da memória, o autor ultrapassa os limites da autoficção e alcança um novo terreno, em que a literatura - a literatura combativa, desafiadora - tem a última palavra.
Segunda parte do folhetim online "Delegado Tobias". O mistério sobre a morte do autor Ricardo Lísias continua. O chamado 'Caso Lísias'vai parar nas redes sociais e a privacidade das personagens é invadida. A Justiça é acionada e a trama vai se tornando mais densa. Entra em cena o pragmático Delegado Jeremias. No centro do mistério permanece a polêmica sobre autoficção. Escritores, críticos literários e jornalistas aparecem como personagens nessa narrativa cheia de humor e mistério, que coloca em questão o próprio entendimento da criação literária neste início de século XXI.
Terceira parte do folhetim online "Delegado Tobias". Surge um terceiro Ricardo Lísias! O Delegado Jeremias fecha o cerco sobre os suspeitos. O Delegado Paulo Tobias, afastado do caso, entra para a carreira literária. Falso, fictício ou verdadeiro? Afinal, o chamado "caso Lísias" é ou não é ficção? Escritores, críticos literários e jornalistas aparecem como personagens nessa narrativa cheia de humor e mistério, que coloca em questão o próprio entendimento da criação literária neste início de século XXI.
"Intervenções: álbum de crítica", de Ricardo Lísias, reúne seus trabalhos de crítica e intervenção no espaço público nos últimos quinze anos. Neste apanhado o autor confirma que, além de ser um dos nomes mais importantes da literatura brasileira contemporânea, situa-se igualmente entre os melhores jovens críticos literários do Brasil. Tal como se vê em seus romances e contos, nos trabalhos de leitura aqui reunidos evidencia-se o radical compromisso de Lísias com a estética & a política, indissociáveis em seus discurso e prática. Na contramão de tantas leituras atuais, seus textos sobre Marcelo Mirisola, Luiz Rufato, Bernardo Carvalho e Daniel Galera, entre outros autor...
Ricardo Lísias, autor de "O céu dos suicidas" — vencedor do Prêmio de melhor romance da APCA, Associação Paulista de Críticos de Arte — e considerado pela revista "Granta" como um dos vinte melhores jovens escritores brasileiros, reúne em Concentração e outros contos seus principais contos e se reafirma como uma das vozes mais originais da nova literatura brasileira. Em suas histórias, ele alia o texto vigoroso a personagens desconcertantes, enlouquecidos; a situações fora de controle, ou que escapam à própria realidade; à exploração do corpo, e às consequências psicológicas da perda. "Concentração e outros contos" reúne textos escritos em diferentes momentos da carreira de Ricardo Lísias, mas que mostram unidade nessa forma singular de ver o mundo.
No início de outubro a editora Oficina Raquel publica Sem título – uma performance contra Sérgio Moro, do escritor paulista Ricardo Lísias. Em um longo ensaio, Lísias analisa o desenvolvimento da Operação Lava Jato, discutindo sobretudo as liminares concedidas pelo desembargador Rogerio Favreto a partir da arte contemporânea. Lísias também analisa diversos acontecimentos recentes da sociedade brasileira, procurando não apenas compreender suas razões, mas também contextualizá-los, propondo formas de combater o retrocesso a que estamos assistindo, tanto na política quanto na arte