You may have to Search all our reviewed books and magazines, click the sign up button below to create a free account.
Para Emmanuel Lévinas, pensar a ética no século XXI exige outro modelo de pensamento, senão o oposto, pelo menos muito diverso do que foi constituído como racionalidade filosófica ocidental desde Parmênides. Com o intuito de introduzir o leitor no pensamento de Lévinas, este livro tem caráter didático e traz inicialmente um glossário com algumas palavras-chave que ajudam na compreensão e, se for o caso, na adoção de sua proposta. O corpo do texto reflete uma síntese das principais obras do autor; ao final de cada capítulo, uma seção, "Continuar a pensar", instiga no leitor a atualidade e aplicabilidade do seu pensamento. Por fim, o terceiro capítulo traz uma crítica feita por Marie-Dominique Philippe ao pensamento de Lévinas.
A obra é desenvolvida em três movimentos. O primeiro movimento desenvolve uma perspectiva panorâmica e analítica da estrutura dos direitos da personalidade e do direito positivo, estruturando e diferenciando, por exemplo, humano, pessoa e personalidade. O segundo movimento apresenta os conceitos éticos do filósofo Emmanuel Lévinas, pensador que é escolhido por uma proposta de ética radical que tem por escopo romper a tradição de pensamento ocidental que é mercada pela individualidade e egoísmo. No derradeiro movimento é analisada a crise ética contemporânea e desenvolvido um projeto de lei que visa incorporar a filosofia de Emmanuel Lévinas no sistema jurídico. O que o leitor encontrará na obra não se limita ao direito e à filosofia, mas um caminho para todos aqueles que acreditam que o direito pode contribuir para um mundo mais ético e justo.
O estudo da incidência de direitos fundamentais, seja para a órbita interna, particularmente pelo Supremo Tribunal Federal, seja na órbita internacional, pelas Cortes internacionais de proteção dos direitos humanos, é uma temática urgente e premente em tempos de ameaça à democracia e de erosão constitucional. A reafirmação dos direitos fundamentais e do Estado Democrático de Direito se impõem como valores fundamentais de nossa República e de nossa cidadania. Pensar, refletir, criticar decisões judiciais implica um compromisso em favor de uma democracia discursiva, vigilante e militante. Esse é o compromisso permanente do Grupo de Estudos avançados em Direitos Fundamentais, ...
"Intersecções do Saber: ensaios sobre Filosofia, Teologia, Sociologia e Educação" é uma coletânea que reúne uma variedade de artigos escritos por especialistas em cada uma dessas áreas. Os ensaios exploram as interconexões e diálogos entre a filosofia, a teologia, a sociologia e a educação, oferecendo diferentes perspectivas e reflexões sobre como esses campos do conhecimento se relacionam e se influenciam mutuamente. Com uma abordagem multidisciplinar, a obra promove uma reflexão profunda e enriquecedora sobre temas fundamentais para o entendimento da sociedade e da condição humana.
O livro é fruto da pesquisa da autora que resultou em sua dissertação de mestrado em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Discorre a respeito da obra do filósofo Emmanuel Lévinas e alguns de seus principais conceitos. Busca ratificar a importância de seu pensamento nos dias de hoje, tendo sua vivência da II Guerra Mundial como fio condutor. Considera-se fundamental este estudo, uma vez que situações de extrema violência (real e/ou simbólica), aniquilação e genocídio em nome de diferenças as mais variadas foram e ainda são uma realidade. Emmanuel Lévinas traz justamente a Ética como filosofia primeira, propondo uma primazia desta em relação à Ontologia. Além de Lévinas, compõem a pesquisa recortes e citações de diversos autores a respeito do tema a fim de fundamentar as ideias apresentadas.
Em "Como ler Santo Agostinho: terapia da alma e felicidade", o pesquisador e professor Luiz Marcos da Silva Filho empreende um estudo a partir de uma das obras de juventude de Santo Agostinho, A vida feliz (De beata vita) — na qual estão presentes os conceitos de "felicidade", "alma", "virtude", "Trindade" e outros que serão revistos em suas obras posteriores —, que visa à compreensão da relação entre "terapia da alma" e "felicidade", por meio de um exercício de reconstrução teórica da estrutura argumentativa do diálogo A vida feliz. Neste estudo sobre A vida feliz, Silva Filho leva em consideração o viés filosófico e o ecletismo que permeiam o texto de Santo Agostinho, oriundos de sua formação clássica, de matriz pagã, uma vez que "sua obra recepciona e se confunde com a cultura clássica, mantendo diálogo com grandes autores antigos", como: Cícero, Platão e Aristóteles. Nas palavras de Silva Filho: "A leitura que empreenderemos da obra de Agostinho guarda o propósito maior de propiciar ao leitor não iniciado em Filosofia instrumentos de análise de textos filosóficos que possibilitem a reconstrução teórica do movimento argumentativo do autor".
Abordar as questões existenciais com a metodologia filosófica é uma prática tão antiga quanto a própria filosofia, que, desde seu surgimento, propõe-se a lidar com as questões da vida. Tendo como objetivo a prática da autonomia de pensamento, a clínica filosófica é um trabalho singular, que aborda as questões de modo organizado, sistemático e profundo, considerando os problemas a partir de seus contextos. Cada situação é pensada de modo especial, estudando as formas de vida construídas pela pessoa e as possibilidades existentes para encontrar ou construir novos caminhos. Este livro apresenta a filosofia clínica ao leitor, convidando-o ao exercício do pensar por si mesmo.
Estudioso da história e arguto observador das práticas de poder, Maquiavel tinha como principal aspiração política ver a Itália unificada, forte o suficiente para fazer frente aos grandes reinos vizinhos, digna herdeira de Roma. Este breve manual aborda as influências do autor florentino de O príncipe e dos Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio, as leituras divergentes que fizeram de sua obra, os erros mais comuns na interpretação de seus escritos, além de nos aproximar do contexto em que ele vivia, contribuindo para que se compreenda como e por que Maquiavel se tornou, e ainda é, um pensador indispensável.