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Como ocorreu no Estado de São Paulo a expansão dos ginásios públicos no período da redemocratização? Como os Poderes Executivo e Legislativo estadual atuavam em torno dessa questão para responder às demandas da população da capital e dos demais municípios paulistas? Tais questões orientaram toda esta obra, cujos resultados indicam um notório processo de expansão das escolas ginasiais em um ritmo extraordinariamente acelerado, ocorrido de modo discrepante em diversos aspectos, uma vez que prevaleceram critérios políticos em detrimento de critérios educacionais. Temática de grande atualidade e interesse para estudantes, professores e pesquisadores da área da Educação, a questão da expansão das redes de ensino diz respeito diretamente à democratização e ampliação da cidadania. Nesse sentido, o conhecimento de natureza histórica, sobretudo no que tange à relação entre política e educação, pode contribuir sobremaneira para qualificar a discussão e subsidiar reflexões sobre a expansão da escolarização no país e, de igual maneira, problematizar a conjuntura educacional brasileira no presente.
Este livro é fruto de vários encontros. O primeiro deles foi no chão da minha escola, durante o Ensino Médio, onde ouvi, pela primeira vez, que era possível alunos e alunas de Escolas Públicas ingressarem no Ensino Superior. Portanto, a História foi o caminho, a escolha. Nesse caminho, carrego o compromisso com a história e a educação, que constitui um campo de pesquisa atravessado por vivências teóricas, pessoais, coletivas e princípios sociais. No sentido de compreender e interpretar acontecimentos e histórias sobre a escola secundária em Pernambuco particularmente da sua pressão social para a ampliação de vagas em ginásios públicos, aponto os seguintes questionamentos ...
Historicizar as relações econômicas da escola permite desnaturalizar a materialidade da cultura escolar, a relação das escolas, dos professores e dos alunos com os objetos e recursos didáticos, bem como com as tecnologias educacionais. É por entender que as relações econômicas estão atravessadas por elementos culturais que se busca desenvolver aqui uma história econômica da escola urbana entendida no cruzamento e no confronto de uma diversidade de fontes, mas também de diferentes áreas do conhecimento.
“[...] este livro já na apresentação mostra o esforço de pesquisa da Professora Maria do Rosário Longo Mortatti, uma das organizadoras do volume, a qual indica desde a apresentação a gênese deste projeto, qual seja, sua inquietação nascida ainda como professora da educação básica e a consciência da necessidade de tomar parte da formação dos leitores. Esta inquietação desdobrou-se em Mestrado, Doutorado, outros livros publicados e consolidação de um grupo de pesquisa, cujos resultados vêm sendo socializados ao longo dos anos. O resultado de uma obra que é pensada a partir de uma questão de pesquisa, planejada para atender aos encaminhamentos e cujas funções distribu...
“O livro examina questões cruciais à compreensão da escolarização no meio rural e convida o leitor a se enveredar nos meandros do fluxo histórico inexorável do movimento das ideias. Quem foram os ruralistas do ensino? Que ações desenvolveram para que o movimento se fortalecesse? Quais os interesses subjacentes às propostas pedagógicas de uma escola primária ruralizada e de uma formação específica do magistério nas escolas normais rurais? Qual a intencionalidade pressuposta na defesa da fixação dos trabalhadores no campo?” “Trata-se, como bem sugerido no título, de “ideias em movimento e [d]o movimento das ideias”. Mas vale o alerta. Hora alguma, a autora lida com...
A presente coletânea reflete sobre as classes experimentais tanto em colégios públicos como em educandários confessionais existentes em alguns estados, procurando dar visibilidade a educadores que concorreram para concretizá-las na legislação e nas instituições escolares. Ela apresenta os experimentos do professor Luís Contier no Instituto de Educação Alberto Conte, na década de 1950, após conhecer as classes nouvelles em Paris, o que em boa medida sensibilizou o titular da Diretoria do Ensino Secundário do MEC, o professor Gildásio Amado, que envidou esforçou no sentido de produzir, em 1958, uma legislação que permitia a implantação das classes secundárias experimentai...
Este livro [...] apresenta um mosaico de experiências [...], em curso em diferentes regiões do país. Trata-se de uma contribuição muito original para a preservação da memória e para a historiografia das ações em prol do patrimônio educativo no Brasil, que começa a se configurar no país. Por um lado, o livro oferece um manancial de relatos sobre a constituição e organização de diferentes acervos e o trato com fontes específicas. Por outro lado, de forma transversalizada, são apresentadas diferentes estratégias de divulgação dos acervos e as relações que eles mantêm com a comunidade escolar e/ou com a sociedade local. [Aborda] a potencialidade das instituições de preservação documental em educação desenvolverem atividades articuladas de ensino, pesquisa e extensão. As experiências relatadas perspectivam as múltiplas facetas do cotidiano dessas instituições e os esforços dos envolvidos em um incessante trabalho colaborativo, reflexivo e formativo. Flagrar essas três dimensões em ato implica a valorização do conjunto das ações desenvolvidas pelos acervos e a problematização do que pode ser feito. Rosa Fátima de Souza-Chaloba
Para escrever este livro vivi a experiência de um ano em um país em que todos os dias me ensinava algo sobre meu tema de pesquisa. No México, reconheci minha latinidade em uma viagem por seus sabores, sua história, a rotina de seu povo e, sobretudo, pelas desigualdades sociais que irmanam nossos países. Não vou esquecer o deserto potosino, as curvas arquitetônicas do El Colsan, a mulher indígena que vendia tortillas, os organilleros da Cidade do México, dos murais de Diego Rivera na SEP, a viagem de bicicleta até chegar a Unam... Para conhecer o México, comi de sua comida e bebi de sua bebida. Provei da Rosca de Reyes servida pela professora Oresta e da sopa Tarasca às margens do lago de Pátzcuaro, também da experiência tragicômica ao comer uma pimenta habanera que acompanhava uma ordem de tacos no carnaval de Vera Cruz. Por fim, dirijo-me aos leitores deste livro enquanto um jovem pesquisador que busca sua autoria nas próprias experiências vividas e no contato com seus pares.
“Afirmar que Rosalvo Florentino de Souza é um intelectual a serviço da educação pode parecer estranho, uma vez que, mesmo tendo escrito por duas décadas no jornal A Gazeta, de 1949 a 1968, de acordo com a coleção de recortes que se encontravam no Instituto de Estudos Educacionais “Sud Mennucci”, sobre temas relacionados à educação, mesmo tendo participado como membro e como fundador de diversas entidades de classe ligadas à educação, mesmo tendo sido professor secundário, não se encontra na literatura sobre História da Educação, seja do Brasil, seja do Estado de São Paulo, qualquer referência a ele. Foi a partir de um levantamento feito por uma aluna de graduação ...
La prensa pedagógica adopta formatos muy diferentes. Es la que producen los profesores de primaria y secundaria, y los de universidad, pero también es la prensa de los niños en las escuelas primarias, de los adolescentes en los colegios e institutos, y de los estudiantes universitarios en Colegios Mayores o asociaciones estudiantiles. A estos campos tan diferentes, pero complementarios, se van dedicando diferentes estudios, congresos y monografías desde hace ya algunos años, y en concreto desde la iniciativa investigadora y difusora del GIR Helmantica Paideia, de la Universidad de Salamanca. La colección Aquilafuente de Ediciones de la Universidad de Salamanca ha editado varios de esto...