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Florestan Fernandes would be 100 years old in 2020. Son of Maria Fernandes, a Portuguese immigrant who came to work on Brazilian farms, he has known the hardships of life since childhood, according to his own words he would never have become the sociologist he was, without his "plebeian" origin and their pre- and extra-school socialization. This sociological learning began at the age of 6 when he needed to earn a living as an adult, working as a shoeshine boy. But I would say that it is earlier, his mother, disillusioned with working in the fields of the interior of São Paulo, decides to move to the capital and starts to work as a domestic in the Bresser family home. Pregnant with Florestan...
“[...] este livro já na apresentação mostra o esforço de pesquisa da Professora Maria do Rosário Longo Mortatti, uma das organizadoras do volume, a qual indica desde a apresentação a gênese deste projeto, qual seja, sua inquietação nascida ainda como professora da educação básica e a consciência da necessidade de tomar parte da formação dos leitores. Esta inquietação desdobrou-se em Mestrado, Doutorado, outros livros publicados e consolidação de um grupo de pesquisa, cujos resultados vêm sendo socializados ao longo dos anos. O resultado de uma obra que é pensada a partir de uma questão de pesquisa, planejada para atender aos encaminhamentos e cujas funções distribu...
Falar em Pensamento Social no Brasil hoje tem impelido pesquisadores a expandir os limites teóricos e metodológicos da sociologia na busca de uma abordagem mais pormenorizada do trabalho intelectual, artístico, da militância cultural e da chamada arte engajada. Isto é, além de empreender análises em torno das “teorias do Brasil”, as pesquisas sobre pensamento social têm voltado à atenção sobre as condições diversas nas quais essas “teorias” foram lidas, interpretadas e colocadas em debate, seja por intelectuais ou pelos movimentos sociais aos quais eles estavam atrelados.
Quando comento com alguém que sou professor dentro do Sistema Prisional a pergunta que me fazem é: "você não tem medo"? A lógica punitiva do estado brasileiro em relação às pessoas presas se estende para boa parte da população que vê no condenado um sujeito irrecuperável. A discussão do processo de ressocialização dos egressos do Sistema Prisional passa obrigatoriamente pelas condições oferecidas para que isso aconteça. A presente obra traz as reflexões de um educador na árdua tarefa de dar sua contribuição através do Ensino de Sociologia dentro da maior penitenciária feminina da América Latina. A relevância desta leitura se justifica não apenas pelo natural intere...
“Temos um longo caminho a percorrer para conquistarmos uma educação pública, de qualidade, sendo que as experiências e reflexões apresentadas na Coletânea PIBID/UNESP nos mostram que os educadores estão caminhando na direção certa. A conjuntura de desmonte do Estado de Direito, crise de representatividade e ameaças à soberania do país representam um duro golpe na perspectiva de avanços que observávamos nos últimos 13 anos. Mas, a esperança no futuro é renovada, quando percebemos que a despeito do poder destrutível das forças conservadoras e ultraliberais, continuamos resistindo, trabalhando como servidores fiéis aos nobres valores da educação como transformação social, atuando ativamente na escola pública chamada por Anísio Teixeira, como a “máquina de fazer democracia”. Semeando conhecimento e valores humanos como os que são explicitados pelos educadores autores da Coletânea PIBID/UNESP, estaremos construindo juntos, certamente, um amanhã melhor que hoje.”
A pesquisa foi desenvolvida junto ao PPG de Mestrado em Educação, no Centro Universitário LASALLE Canoas - RS. Trata-se da aproximação teórica entre a Educação Cooperativa exercida no segmento do cooperativismo no cenário nacional atual e os postulados teóricos professados pelo pensador pragmático John Dewey, no início do Século XX, nos EUA, a fim de compreender possíveis efeitos e influências da teoria desenvolvida por Dewey sobre a Educação Cooperativa. Foram pesquisadas todas as teses e dissertações registradas na plataforma da Capes (Banco de Teses), desde o ano 2000, que abordaram o tema Educação Cooperativa, mais as obras encontradas dos pensadores do tema, desde o...
Em "Fernando de Azevedo em releituras" encontramos reflexões sobre em que medida a produção textual e a atuação político institucional de personagens como ele exerceram papel significativo em nossa organização social e no processo de autonomização do campo educacional? Fernando de Azevedo se envolveu com a questão da construção nacional e enfrentou o desafio de promover a democratização da cultura e do acesso à educação escolar em um país marcado por fortes desigualdades sociais. Sua trajetória nos coloca questões das quais não podemos fugir e que podem ser formuladas para os dias atuais: qual é o lugar reservado à educação pública no Brasil e qual o papel dos intelectuais engajados nesta esfera de atuação?
“O livro examina questões cruciais à compreensão da escolarização no meio rural e convida o leitor a se enveredar nos meandros do fluxo histórico inexorável do movimento das ideias. Quem foram os ruralistas do ensino? Que ações desenvolveram para que o movimento se fortalecesse? Quais os interesses subjacentes às propostas pedagógicas de uma escola primária ruralizada e de uma formação específica do magistério nas escolas normais rurais? Qual a intencionalidade pressuposta na defesa da fixação dos trabalhadores no campo?” “Trata-se, como bem sugerido no título, de “ideias em movimento e [d]o movimento das ideias”. Mas vale o alerta. Hora alguma, a autora lida com...
O livro Desenvolvimento e Justiça Social: perspectivas da sociologia no século XXI reúne trabalhos de diferentes áreas do conhecimento vinculadas às ciências sociais e apresentados durante a IX edição do Seminário Nacional Sociologia & Política. O Seminário Nacional, que completa uma década no ano de 2019, se constitui em um importante espaço para a comunidade acadêmica e a sociedade civil debaterem e refletirem, a partir do aporte teórico das ciências sociais, o cenário social e político contemporâneo brasileiro e latino-americano.
O fato de o Colégio Pedro II não ter adotado os Estudos Sociais no currículo, no contexto da Lei 5.692/71 – que substituía a disciplina escolar História pelos Estudos Sociais, promovendo uma reforma educacional durante um governo ditatorial – foi decorrente de quais situações e posturas? Como os professores do Pedro II mantiveram a disciplina História no currículo do ensino de primeiro grau e dialogaram com a criação dos Estudos Sociais? Neste livro, a autora investiga a dinâmica da disciplina História nesse colégio e as características internas da sua comunidade disciplinar. Desenvolve um estudo sócio-histórico do currículo, e, com base nas ideias do teórico inglês Ivor Goodson, considera que a organização das disciplinas no currículo, assim como o conhecimento escolar selecionado para compor seus conteúdos, longe de apresentar uma imparcialidade na sua construção, configura-se como um terreno de lutas.