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Falar em Pensamento Social no Brasil hoje tem impelido pesquisadores a expandir os limites teóricos e metodológicos da sociologia na busca de uma abordagem mais pormenorizada do trabalho intelectual, artístico, da militância cultural e da chamada arte engajada. Isto é, além de empreender análises em torno das “teorias do Brasil”, as pesquisas sobre pensamento social têm voltado à atenção sobre as condições diversas nas quais essas “teorias” foram lidas, interpretadas e colocadas em debate, seja por intelectuais ou pelos movimentos sociais aos quais eles estavam atrelados.
“[...] este livro já na apresentação mostra o esforço de pesquisa da Professora Maria do Rosário Longo Mortatti, uma das organizadoras do volume, a qual indica desde a apresentação a gênese deste projeto, qual seja, sua inquietação nascida ainda como professora da educação básica e a consciência da necessidade de tomar parte da formação dos leitores. Esta inquietação desdobrou-se em Mestrado, Doutorado, outros livros publicados e consolidação de um grupo de pesquisa, cujos resultados vêm sendo socializados ao longo dos anos. O resultado de uma obra que é pensada a partir de uma questão de pesquisa, planejada para atender aos encaminhamentos e cujas funções distribu...
“Temos um longo caminho a percorrer para conquistarmos uma educação pública, de qualidade, sendo que as experiências e reflexões apresentadas na Coletânea PIBID/UNESP nos mostram que os educadores estão caminhando na direção certa. A conjuntura de desmonte do Estado de Direito, crise de representatividade e ameaças à soberania do país representam um duro golpe na perspectiva de avanços que observávamos nos últimos 13 anos. Mas, a esperança no futuro é renovada, quando percebemos que a despeito do poder destrutível das forças conservadoras e ultraliberais, continuamos resistindo, trabalhando como servidores fiéis aos nobres valores da educação como transformação social, atuando ativamente na escola pública chamada por Anísio Teixeira, como a “máquina de fazer democracia”. Semeando conhecimento e valores humanos como os que são explicitados pelos educadores autores da Coletânea PIBID/UNESP, estaremos construindo juntos, certamente, um amanhã melhor que hoje.”
Quando comento com alguém que sou professor dentro do Sistema Prisional a pergunta que me fazem é: "você não tem medo"? A lógica punitiva do estado brasileiro em relação às pessoas presas se estende para boa parte da população que vê no condenado um sujeito irrecuperável. A discussão do processo de ressocialização dos egressos do Sistema Prisional passa obrigatoriamente pelas condições oferecidas para que isso aconteça. A presente obra traz as reflexões de um educador na árdua tarefa de dar sua contribuição através do Ensino de Sociologia dentro da maior penitenciária feminina da América Latina. A relevância desta leitura se justifica não apenas pelo natural intere...
A pesquisa foi desenvolvida junto ao PPG de Mestrado em Educação, no Centro Universitário LASALLE Canoas - RS. Trata-se da aproximação teórica entre a Educação Cooperativa exercida no segmento do cooperativismo no cenário nacional atual e os postulados teóricos professados pelo pensador pragmático John Dewey, no início do Século XX, nos EUA, a fim de compreender possíveis efeitos e influências da teoria desenvolvida por Dewey sobre a Educação Cooperativa. Foram pesquisadas todas as teses e dissertações registradas na plataforma da Capes (Banco de Teses), desde o ano 2000, que abordaram o tema Educação Cooperativa, mais as obras encontradas dos pensadores do tema, desde o...
Em "Fernando de Azevedo em releituras" encontramos reflexões sobre em que medida a produção textual e a atuação político institucional de personagens como ele exerceram papel significativo em nossa organização social e no processo de autonomização do campo educacional? Fernando de Azevedo se envolveu com a questão da construção nacional e enfrentou o desafio de promover a democratização da cultura e do acesso à educação escolar em um país marcado por fortes desigualdades sociais. Sua trajetória nos coloca questões das quais não podemos fugir e que podem ser formuladas para os dias atuais: qual é o lugar reservado à educação pública no Brasil e qual o papel dos intelectuais engajados nesta esfera de atuação?
“O livro examina questões cruciais à compreensão da escolarização no meio rural e convida o leitor a se enveredar nos meandros do fluxo histórico inexorável do movimento das ideias. Quem foram os ruralistas do ensino? Que ações desenvolveram para que o movimento se fortalecesse? Quais os interesses subjacentes às propostas pedagógicas de uma escola primária ruralizada e de uma formação específica do magistério nas escolas normais rurais? Qual a intencionalidade pressuposta na defesa da fixação dos trabalhadores no campo?” “Trata-se, como bem sugerido no título, de “ideias em movimento e [d]o movimento das ideias”. Mas vale o alerta. Hora alguma, a autora lida com...
O livro Desenvolvimento e Justiça Social: perspectivas da sociologia no século XXI reúne trabalhos de diferentes áreas do conhecimento vinculadas às ciências sociais e apresentados durante a IX edição do Seminário Nacional Sociologia & Política. O Seminário Nacional, que completa uma década no ano de 2019, se constitui em um importante espaço para a comunidade acadêmica e a sociedade civil debaterem e refletirem, a partir do aporte teórico das ciências sociais, o cenário social e político contemporâneo brasileiro e latino-americano.
O fato de o Colégio Pedro II não ter adotado os Estudos Sociais no currículo, no contexto da Lei 5.692/71 – que substituía a disciplina escolar História pelos Estudos Sociais, promovendo uma reforma educacional durante um governo ditatorial – foi decorrente de quais situações e posturas? Como os professores do Pedro II mantiveram a disciplina História no currículo do ensino de primeiro grau e dialogaram com a criação dos Estudos Sociais? Neste livro, a autora investiga a dinâmica da disciplina História nesse colégio e as características internas da sua comunidade disciplinar. Desenvolve um estudo sócio-histórico do currículo, e, com base nas ideias do teórico inglês Ivor Goodson, considera que a organização das disciplinas no currículo, assim como o conhecimento escolar selecionado para compor seus conteúdos, longe de apresentar uma imparcialidade na sua construção, configura-se como um terreno de lutas.