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Esrta obra traz uma seleção da obra de Stanislaw Ponte Preta. Dos sete volumes publicados pelo autor, os textos foram escolhidos a fim de mostrar a irreverência e senso de humor desde autor, criador de, entre outros personagens, Tia Zulmira, Primo Altamirando e Rosamundo.
Uma antologia generosa do cronista que marcou época. "O diabo não frequenta os inferninhos de Copacabana com medo de ficar desmoralizado", anota Stanislaw Ponte Preta. Um dos mais irresistíveis intérpretes de nossa cultura e de nossos costumes, o pseudônimo (ou seria heterônimo?) de Sérgio Porto misturou lirismo e graça para retratar como ninguém a beleza e o absurdo do Brasil durante as décadas de 1950 e 1960. Extraídas de Tia Zulmira e eu, Primo Altamirando e elas, Rosamundo e os outros, Garoto linha dura, Febeapá e Bola na rede, as crônicas reunidas pelo jornalista Alvaro Costa e Silva neste volume trazem o olhar inteligente, mordaz, afiado e debochado de uma das mentes mais brilhantes do humor brasileiro.
Esta dissertação analisa as idéias e os discursos políticos nas crônicas de Stanislaw Ponte Preta durante o governo João Goulart (1961-1964). Entre 1961 e 1964, Stanislaw trabalhou em dois jornais, Diário da Noite e Última Hora e na revista Fatos e Fotos. O objetivo do estudo é compreender o projeto social do cronista, em outras palavras, pretende reconstruir e entender o ideário político de Stanislaw Ponte Preta, sua obra é um legado de esperança e luta contra a hipocrisia, a violência e a burrice. O governo João Goulart foi um período de impasses e mudanças sociais no Brasil, com o difícil relacionamento entre diversas tendências políticas. O governo Goulart significou importantes rupturas e abriu novos caminhos para política e economia brasileira, mas o golpe militar de 1964 impediu as mudanças sociais. Este estudo, também, pretende fornecer elementos para a compreensão das intenções, ambições e limites das idéias políticas conflitantes no governo Goulart.