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O livro Perspectivas Educacionais em Tempos de Pós-verdade chega ao mercado editorial brasileiro mostrando como a interseccionalidade é ao mesmo tempo uma experiência desafiadora e de inovação no contexto das práticas educativas. A publicação aborda uma signi-cativa diversidade de lugares e atores que constroem quotidianamente processos de educação contextualizada, levando em consideração as transformações atuais na Educação provocadas pelos impactos de uma Sociedade em Rede no tocante à construção do que é a Verdade/Conhecimento em tempos de internet. A tríade verdade-conhecimento-processos pedagógicos permeia as pesquisas em questão numa sociedade marcada pela disseminação de avalanches de informações e seus impactos aos processos de formação em diferentes níveis. O esforço conjunto desses pesquisadores deve ser parabenizado ao travar um diálogo sobre alguns desafios dos processos educativos nessa primeira década do Século 21 e ao trazer propostas reconhecendo a polifonia dos atores sociais na construção de saberes enquanto experiência complexa.
A autora cercou-se de um referencial teórico-metodológico interdisciplinar, considerando gênero, identidade e cultura na busca por compreender sua problemática e apresentar ao público os resultados da pesquisa realizada na Escola Pública de Trânsito, através da análise do currículo e práticas pedagógicas, onde discutiu como se constroem e se reproduzem os estigmas sobre as mulheres no trânsito.
A presente obra traz uma reflexão sobre relações sociais sobre o viés da ciência e tecnologia no Brasil, considerando as últimas décadas, considerando o momento atual que vivemos onde a ciência é constantemente desacreditada. Ao longo dos capítulos busca-se mostrar aos leitores o quanto o conflito existente entre ciências, cientistas e sociedade e prejudicial e o quão vale a pena ressignificar essa relação.
As Fake News passaram a ganhar protagonismo dentro do ambiente da internet e das redes sociais, pois são a consequência da possibilidade de exercício da liberdade de expressão dentro desse ambiente. A facilidade de manter-se no anonimato ou "invisível" dentro da internet ou, pelo menos, a falsa sensação dessa facilidade encorajou cada vez mais as pessoas ou grupos a gerarem desinformação de forma sistemática. Nesse sentido, a internet conseguiu criar uma junção perfeita de fatores que já existiam na sociedade: a informação, a liberdade de expressão, comunidades de pessoas, velocidade de circulação e anonimato, mas que foram potencializados com a evolução tecnológica. Essa união de elementos criou o ambiente perfeito para a criação ou divulgação de notícias falsas frequentemente, já que a possibilidade de geração de conteúdo é infinita, pois qualquer um pode fazer isso. Temas como Fake News, Pós-Verdade, Deep Fake serão tratados ao longo do livro, propondo uma discussão sobre esses fenômenos inseridos dentro da sociedade, bem como suas causas e suas consequências. Desejo a todos uma boa leitura!
Este livro vai muito além do contar a história da raça autóctone brasileira do gado bovino Curraleiro Pé-Duro. Rejeita a cartilha de apenas reproduzir informações da memória verbal popular e escritos de alguns poucos autores sobre o assunto. Revisita capítulos da história do Brasil com senso crítico, buscando depurar relatos de eventos apresentados por viajantes, sertanistas, historiadores e pesquisadores. Alicerça sua escrita em provas fidedignas e achados científicos.
Feminicídio: mapeamento, prevenção e tecnologia representa um contributo valioso para a resposta a estas duas questões, tomando como modelo de pesquisa e de reflexão a experiência vivida no município de Fortaleza, Estado do Ceará. Esta obra retrata com fidelidade o panorama atual do feminicídio neste município, partindo da análise de processos em tramitação na Justiça.
A obra faz um estudo sobre o caráter de classe e o impacto histórico da ditadura militar no Brasil, com foco na atuação das empreiteiras brasileiras no exterior no período de 1964 a 1988, analisando como esses grupos econômicos se beneficiaram do sistema autoritário, se organizando politicamente para expandir as suas operações, começando pelos Estados Unidos.
Este livro tem como foco o Recife do século XIX. Uma cidade plural e cosmopolita que (vivenciando uma série de "melhoramentos materiais", novas sensibilidades e novos espaços de sociabilidade) possuía certa aura de civilização e de modernidade, conforme os padrões (europeus) da época. Mas, por outro lado, também permanecia enredada nas teias do que era considerado arcaico e incivilizado, negando-se a ser enquadrada dentro dos supracitados padrões. Resultado de cuidadosas pesquisas de arquivo, os capítulos aqui reunidos apresentam para aos leitores e leitoras pequenas amostras desse multifacetado cotidiano da capital pernambucana no Oitocentos.
Por meio de uma escrita apaixonada, se observa a denúncia dos fatos que assolam a classe trabalhadora em tempos de intensificação da precariedade do trabalho e do embrutecimento da reprodução social, como ente contemporâneo do cunho existencial neocolonialista. Trata-se de uma crítica com a profundidade de sua proeza facilitada por uma linguagem peculiar, de onde não se abre mão de categorias analíticas das Ciências Sociais e de metáforas que pertencem à rua. Sofisticação quando preciso, metafórico quando necessário.
Com a corrida ao ouro, paulistas e forasteiros se encontraram em uma terra recém-descoberta. Juntos formavam uma multidão de pessoas que fervilhavam à beira dos rios e caminhos e disputavam lado a lado as lavras e datas minerais. Levavam consigo experiências históricas diferentes e o mesmo desejo: se enriquecer. A área mineradora tornou-se um foco de discórdia, de tensão onde não mais haveria a possibilidade de paz e harmonia. Resultou em conflito armado travado entre os anos de 1708 a 1709, a chamada Guerra dos Emboabas. Motivada por questões mal resolvidas como o direito de posse, da exploração das jazidas descobertas e o controle político-administrativo da região. Após vários confrontos, com baixa dos dois lados, a guerra chegou ao final com a retirada dos paulistas. Assim cessou o movimento de expansão paulista em direção às minas.