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O logos hermenêutico em teologia: de uma racionalidade hermenêutica a uma leitura plural da economia da revelação cristã
A Teologia Hermenêutica busca reavivar o sentido genuíno da fé cristã e ir ao encontro da experiência histórica contemporânea. Com nova sensibilidade dialogal, aceita as provocações do contexto hodierno, a fim de tentar corresponder aos seus desafios, dentre os quais está a questão incontornável do pluralismo religioso que provoca a reflexão sobre a singularidade da experiência cristã no contexto da diversidade irredutível das expressões religiosas. Uma racionalidade hermenêutica em Teologia visa evitar um suicídio da inteligência, dando espaço para uma postura crítica, ao mesmo tempo em que confia na ação sempre viva e atualizadora do Espírito Santo na história. A metodologia hermenêutica habilita o fazer teológico tratando de temas delicados de forma criativa e aberta, assim como enfatiza a historicidade da revelação cristã e a estrutura hermenêutica da experiência de fé.
O logos dialógico em teologia: a economia do logos encarnado e a questão do diálogo entre as religiões
As múltiplas expressões do fenômeno religioso concorrem, cada uma à sua maneira, para uma melhor manifestação da plenitude imensurável e inesgotável do mistério divino. Nenhuma das manifestações históricas de Deus pode ser considerada como absoluta, na medida em que todas elas são constitutivamente contextualizadas e, por isso, limitadas. O paradoxo da presença do eterno e universal em um contexto histórico e particular convida o intellectus fidei a refletir seriamente sobre o status não absoluto do próprio cristianismo enquanto religião não exclusiva de todas as outras, pois a economia da revelação cristã, naturalmente imersa na imanência histórica, não é capaz de esgotar em si a totalidade das propriedades salutares incluídas nas outras tradições religiosas do mundo. Deus, em Jesus, assume e compartilha uma forma simples, que por si só é a Boa Nova.
O logos colaborativo em teologia: o diálogo entre as religiões em prol de uma cultura de paz e não violência
A encarnação do Logos (Jo 1,14) e a sua condescendência com a humanidade (DV 13), manifestando a presença do Pai (DV 17) e interpretando seus desígnios em palavras humanas, fundamentam a perspectiva dialógica da fé cristã (DV 2). Essa perspectiva é reforçada pela proposta existencial de Jesus de Nazaré, que aponta para uma convivência baseada na inclusão de todos, na prática da partilha e na realização da justiça e da paz como fomento de um Logos colaborativo que chama a todos (Mt 28,19) a fazer do mundo um lugar melhor (Jo 13,35). A fé cristã é originalmente promotora de um humanismo autêntico. Recentemente, a promoção e a defesa dos direitos humanos têm sido uma bandeira das religiões. Portanto, o cristianismo tem a missão de unir-se às outras religiões nesse desafio através de um diálogo colaborativo em prol da edificação de uma cultura de paz e não violência.
Espiritualidade Laical
A presente obra tem o mérito de apresentar a espiritualidade cristã enquanto busca da santidade como processo de abertura progressiva à ação de Deus e reconfiguração da vida humana à sua plenitude: a imago Dei. Trabalha, em perspectiva católica, a vocação espiritual específica dos fiéis leigos, os quais, por sua índole secular, são a Igreja no coração do mundo e o mundo no coração da Igreja – inserção nas realidades temporais e instauração no mundo do Regnum Dei –, prescindindo, assim, de uma fuga mundi e fazendo ver a necessidade de um aprofundamento da compreensão acerca da espiritualidade laical. Os tria munera Eclesiae – múnus sacerdotal, profético e régio – são exercidos de modo peculiar pelos fiéis leigos, enquanto, pelo batismo, são membros do povo de Deus e sujeitos ativos da ação evangelizadora da Igreja. A presente obra constitui uma contribuição importante nesse tema tão relevante na atualidade! Prof. Dr. Tiago de Fraga Gomes Coordenador do PPG em Teologia da PUCRS Perito da Comissão para a Doutrina da Fé da CNBB
O Pluralismo Teológico Cristão na África
Neste livro, abordar-se-á a "O Pluralismo Teológico Cristão na África" ou "As Teologias cristãs formais ou burguesas africanas". As teologias cristãs formais são aquelas que se encontram nos documentos escritos, nas discussões formalizadas, nas obras de teólogos africanos. O tema do pluralismo teológico cristão na África vem ganhando, a cada dia, importância mais decisiva no cenário da reflexão teológica contemporânea. São inúmeros os livros, artigos e autores que, sob a mais diversas perspectivas, buscam situar a questão no contexto da pluralidade teológica cristã africana. As Teológicas Cristãs Africanas, pode-se dizer, são parte integrante do discurso teológico d...
Teologia em diálogo com a modernidade
O Concílio Vaticano II (1962-1965) é a abertura de diálogo da instituição católica com a sociedade contemporânea. Evidente que esse desejo entra no processo histórico da continuidade e descontinuidade, porém sempre tendo o concílio como a estrutura fundante para a atualização da Igreja e de seu diálogo com a pluralidade e diversidade do tempo atual. É nesta dinâmica do diálogo que o presente livro se encontra. A obra busca com esta sociedade plural um colóquio com rigor científico e aberto a outros pensamentos fundamentados na pesquisa e, assim, no debate, contribuir para a ciência e para com esta sociedade envolta em grandes desafios. São nove capítulos resultantes das pesquisas dos pós-graduandos em Teologia do Programa de Estudos Pós-Graduados da PUC SP.
A valorização do ensino bíblico no contexto da Pregação
Conhecimento da Palavra e pregação bíblica são desafios presentes no meio cristão atualmente. Com habilidade, em "A valorização do ensino bíblico no contexto da Pregação: curso sobre elaboração de sermões a partir de elementos estruturadores", o mestre Odeir Rodrigues dos Santos apresenta análise e reflexões sobre o preparo de sermões bíblicos frente a tais desafios. O escrito traz acentuados benefícios e vários subsídios para preparar aqueles que anseiam dedicar-se ao ensino bíblico e à elaboração de pregações com foco na Palavra de Deus. O material, elaborado em três seções e com minuciosa pesquisa bibliográfica, propõe uma caminhada de aprendizado e crescime...
Catequese e pedagogia da beleza
Essa obra nasceu como a composição de um grande mosaico, onde cada autor buscou harmonizar a combinação de vários ingredientes para compô-la. A meta do Grupo de Pesquisa Teologia, Gênero e Educação (TGEduc), do Programa de Pós-Graduação em Teologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), com seus estudos, pesquisas e reflexões, é contribuir na formação permanente de catequistas e lideranças comunitárias. O Grupo, além de atividades de pesquisa, organizou um curso de extensão para catequistas e lideranças com o objetivo de contribuir na formação permanente a partir da dimensão do belo, do lúdico e do místico visando a interação fé e vida. Nesta prática de pedagogia catequética, a comunidade eclesial desempenha um papel insubstituível de mediação na formação de catequistas e lideranças.
A presença desconhecida de cristo na religião tradicional africana
O livro está dividido em quatro grandes capítulos. Ele se justifica por ser uma reflexão teológica, cistológica sobre a salvação em Deus, por Jesus Cristo e no Espírito Santo. Se justifica principalmente, por ser uma introdução cristológica-salvifica africana.
Diálogo inter-religioso: novo paradigma teológico de pensar e fazer missão no atual contexto da pluralidade das religiões
A interpelação feita ao cristianismo pelas outras religiões, que deve ser levada a sério, visto que o diálogo inter-religioso é um imperativo histórico aceito pelas autoridades da Igreja, levanta uma série de questões de ordem da missão evangelizadora da Igreja, do anúncio: como continuar anunciando ao mundo, às pessoas e aos povos de outras religiões que Jesus Cristo é o único mediador da salvação de todos? Como pensar e fazer a missão no contexto da pluralidade religiosa? É possível aproveitar o pluralismo religioso reinante como chance para que o cristianismo possa dialogar com outras religiões? Que função positiva exerciam as outras religiões dentro do mistério da salvação em Jesus Cristo e de seus seguidores? Poderiam, em última análise, as religiões não cristãs ser chamadas de "meios" ou "vias" de salvação para seus membros? O presente livro procura trabalhar essas questões.
