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A seleção de artigos reunidos neste primeiro volume da Coleção Temas tem a intenção de assinalar a presença forte dos personagens de Comic Books nos projetos mais recentes de jovens pesquisadores, e, sobretudo, a importância de sondar o impacto deste imaginário centrado na cultura pop global para o resgate de antigos problemas da sociedade brasileira, como a questão da opressão racial e da violência de gênero, que estão presentes nos personagens de Wakanda, na Capitã Marvel, Batman, e que passam a representar possibilidades utópicas de cidadania.
Em 1915, o filme O Nascimento de uma Nação, de D. W. Griffith, lança um feitiço em toda a América do Norte, engrossando as fileiras da Ku Klux Klan e bebendo profundamente dos pensamentos mais sinistros dos brancos. Por todo o país eles cavalgam, espalhando medo e violência entre os vulneráveis, planejando trazer o inferno para a Terra. Mas até os demônios podem morrer. É neste cenário que Ring Shout: Grito de Liberdade se desenvolve, com companheiros de resistência se armando com lâminas e bombas para caçar seus caçadores e mandar os demônios da Klan direto para o inferno. Situado em um mundo histórico alternativo de Macon, Geórgia, em 1922, a protagonista Maryse Boudreau...
Cerca de oito milhões de relâmpagos ocorrem diariamente no mundo e poucas vezes reparamos no poder disso tudo. Contudo, a existência de energias negativas e positivas na natureza pode, quase sempre, gerar algo de grandioso que impacta diretamente a nós, seres humanos terrenos.Em 2020, pudemos sentir uma amostra. O Relampeio, como o resultado da junção de diferentes forças, produziu, neste ano, algo totalmente inesperado e poderoso. Com a proposta de cultivar um diálogo entre diferentes nomes internacionais da fantasia, do horror e da ficção científica, escritores e pesquisadores nacionais desse meio, o festival Relampeio reuniu, em um breve intervalo, diferentes perspectivas que buscam transgredir a ótica angustiante que estamos vivendo.
A partir da nova HQ de Marcelo D'Salete, Mukanda Tiodora, uma discussão sobre os espaços de liberdade que o artista cria para pessoas diaspóricas; um perfil de Denise Ferreira da Silva, autora de Homo modernus, mostra como ela trabalha para destronar o sujeito da razão universal; o Paraná dissoluto e universal que encontramos na reedição de Mar paraguayo, de Wilson Bueno (1949-2010); como Ecléa Bosi investiga as relações entre memória individual e memória coletiva em estudo clássico ora republicado; dissensos e incômodos operados por Yoko Ono, figura cultural que transcende as artes visuais, que completa 90 anos neste mês.
Este livro tem como objetivo investigar historiograficamente representações do patriotismo estadunidense em histórias em quadrinhos (HQs) que se passam em futuros distópicos. São analisadas três séries de quadrinhos publicadas nos Estados Unidos entre os anos 1980 e 1990: American Flagg! de Howard Chaykin (1983-1989); Marshal Law de Pat Mills e Kevin O'Neill (1987-1993) e Martha Washington de Frank Miller e Dave Gibbons (1990-1999). A proposta central é compreender como determinadas visões pessimistas sobre o futuro foram historicamente elaboradas e qual é o papel dessas obras de ficção na construção e apreensão da realidade em que estão inseridas e, a partir disso, estabelecer como as perspectivas de futuro divulgadas por essas HQs dialogam com mudanças político-sociais que estavam ocorrendo nos EUA no período final da chamada "Guerra Fria", que deu início a uma nova fase para o país como única superpotência mundial.
Por que demos a este ciclo de debates o título "Por um feminismo para os 99%"? Inspirados no livro de Cinzia Arruzza, Tithi bhattacharya e Nancy Fraser, publicado pela Boitempo em 2019, escolhemos chamar atenção para as mulheres da classe trabalhadora: "Racializadas, migrantes ou brancas; cis, trans ou não alinhadas à conformidade de gênero; que exercem o trabalho doméstico ou são trabalhadoras sexuais; remuneradas por hora, semana, mês ou nunca remuneradas; desempregadas ou subempregadas; jovens ou idosas"1. Nosso objetivo é, enfim, discutir as premissas de um feminismo incondicional- mente internacionalista e anticapitalista, que cerre fileiras com os movimentos antirracistas, am...
"AS RAÍZES DO AMANHÃ PLANTAMOS AGORA" Uma das marcas deixadas pelo colonialismo é a existência de um presente que dificulta a projeção de futuros para a população negra. Por isso, contar e protagonizar histórias é tão importante para ampliarmos o campo de possibilidades. Se o real nos impõe, então, tais impedimentos, o exercício de especular, dentro e fora da ficção, é o que nos permite resgatar o passado, questionar o presente e construir futuros. É o que fortalece as raízes do amanhã, que perfuram solo brasileiro e vão fundo em direção ao desconhecido. No século XXI, nove herdeiros dessa luta se unem às editoras Gutenberg e Plutão Livros para imaginar noções de ...
Rosa Okonedo está de volta! Na continuação de "Por uma vida menos ordinária", descobrimos que a situação não anda nada fácil para Rosa e sua tripulação. Com dívidas para pagar, a capitã do cargueiro Amaterasu e sua equipe decidem partir para uma missão com ares de mistério — encontrar um tesouro tido como lenda entre os contrabandistas espaciais. Mas e se eles não forem os únicos atrás dessa imensa fortuna?
Belfast, 1924. Um homem acusado de assassinato põe um presídio inteiro em pânico: como é possível que nasçam flores e plantas de dentro de uma fria cela de concreto? Na tentativa de investigar o caso, um capitão do Exército vai se deparar com um mundo desconhecido - e com fantasmas que ele desejava ter esquecido.
Em 1947, Éamonn Delaney se vê em uma posição complicada. Ele herdou uma residência com fama de assombrada e está cuidando sozinho de um grupo de ex-prisioneiros de guerra traumatizados. Para conseguir dar conta de tudo, Éamonn apela para as forças do Outro Lado, que salvaram sua vida anos antes. No entanto, a batalha também causou muitos danos aos misteriosos jardineiros que auxiliam Éamonn, e talvez magia e plantas não sejam suficientes para consertar todos os problemas...