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We are so accustomed to use digital memories as data storage devices, that we are oblivious to the improbability of such a practice. Habit hides what we habitually use. To understand the worldwide success of archives and card indexing systems that allow to remember more because they allow to forget more than before, the evolution of scholarly practices and the transformation of cognitive habits in the early modern age must be investigated. This volume contains contributions by nearly every distinguished scholar in the field of early modern knowledge management and filing systems, and offers a remarkable synthesis of the present state of scholarship. A final section explores some current issues in record-keeping and note-taking systems, and provides valuable cues for future research.
Particularly in the humanities and social sciences, festschrifts are a popular forum for discussion. The IJBF provides quick and easy general access to these important resources for scholars and students. The festschrifts are located in state and regional libraries and their bibliographic details are recorded. Since 1983, more than 639,000 articles from more than 29,500 festschrifts, published between 1977 and 2010, have been catalogued.
Commentary on Don Quixote is as universal as affirmations of the novel?s importance, yet until now no study has examined what Cervantes said about it. In the prologue to the first half of the work (1605) the self-conscious author, in a tongue-in-cheek dialogue with the reader and an unconventional friend, makes a good number of comments on his own book. In the opening chapters of Part 2 (1615), the same sort of witty evaluation continues with remarks by Sancho Panza, Sansón Carrasco and Don Quixote in a lively and extended conversation focused on what has been said about Part 1 since its publication and how the characters feel about those readings. The present study carefully examines and compares these and other self-reflective passages to clarify the work?s successes and failures as interpreted by a privileged reader - the author himself.
RESUMO: O prisma é a figura geométrica que bem metaforiza a obra de Manuel Bandeira (1886-1968), poeta lírico essencial à literatura brasileira do século XX e que também foi poeta-crítico, poeta-cronista, poeta-tradutor, poeta-professor, poeta-missivista. Estreou em 1917 com Cinza das horas, de sutil recorte parnaso-simbolista, mas logo tornou-se um dos ícones do Modernismo: além de ter transitado pelas formas e técnicas tradicionais e vanguardistas, explorou temas que abarcam a tradição lírica –Deus, a religião, a alma, o amor, a natureza, a família, a infância– e aqueles que ressaltam o desconcerto e a fragmentação do homem moderno –a grande cidade, o cotidiano simp...
RESUMO: Em várias passagens de sua prosa e poesia, Manuel Bandeira ressaltou a sua obra como ruína do que poderia ter sido e não foi. Em Itinerário de Pasárgada (1954) escreve que «o elemento humilde» presente em sua poesia não resultou de qualquer projeto modernista, mas «muito simplesmente, do ambiente do morro do Curvelo». Cotidiano e tradição poética entrelaçam-se formando o húmus da poesia de Bandeira, que cantou em «Epígrafe», poema primeiro de Cinza das horas (1917) «esta pouca cinza fria» que ficou, escrita nas entrelinhas da leitura e da vida. Em linhas gerais, o centro da reflexão que proponho pode ser resumida na passagem seguinte do mencionado Itinerário: «...
RESUMO: Ainda que o Brasil não tenha vivido a Idade Média, podemos afirmar que sempre houve ecos do Trovadorismo galaico-português por terras brasileiras: o Cancioneiro ibérico lá chegou por meio dos primeiros colonizadores e alimentou, por séculos, a literatura popular. Em geral, cantadores e cordelistas do Nordeste utilizam-se, ainda hoje, de temas e de técnicas medievais sem dar por isso; ou seja, fazem-no de maneira inconsciente, simplesmente porque a tradição –sobretudo a de base oral– assim os ensinou. Por outro lado, houve, no Brasil, com o advento do Modernismo, uma retomada consciente de técnicas e de temas trovadorescos; uma espécie de «neotrovadorismo». Deste movi...
RESUMO: Não há dúvida de que as relações literárias entre Brasil e Portugal já foram mais profícuas. Camões, Eugênio de Castro, António Nobre, Fernando Pessoa... Toda a formação escolar de Manuel Bandeira passa pelo mundo literário lusitano, conforme ele mesmo afirma em Itinerário de Pasárgada, seu percurso de memórias. Este trabalho, portanto, pretende destacar a presença de Portugal na obra de Manuel Bandeira. Do simbolista António Nobre, Bandeira assume uma força inspiradora, especialmente verificável na obra A cinza das horas, na qual é possível encontrar um diálogo intertextual muito rico entre o poeta brasileiro e o português. Além disso, há ainda uma série ...
RESUMO: Este artigo aborda quatro crônicas da poeta brasileira Cecília Meireles que tematizam a Ilha do Nanja, transfiguração, em prosa-poética, da ilha de São Miguel, nos Açores, terra de origem de sua família materna. Cecília Meireles visita a ilha de São Miguel durante breve estada de cinco dias em 1951. Nessas crônicas, a poeta retranscreve a viagem real, operando elementos intertextuais e de efabulação, a partir de recursos poéticos, como sonoridades e sinestesias, o que resulta em uma íntima prosa lírica inspirada em experiência de viagem. A Ilha do Nanja torna-se espaço, ao mesmo tempo, de regresso a vivências afeti- vas da infância e de evasão, o que é analisado...
RESUMO: No ltinerário de Pasárgada, Manuel Bandeira afirma que o nome Pasárgada suscitou em sua imaginacão «uma paisagem fabulosa, um país de delicias, como o de ‘L’invitation au voyage’ de Baudelaire». No entanto, apesar de o autor propor certa proximidade entre o poema de Baudelaire e seu «Vou-me embora pra Pasárgada», o primeiro pode ser analisado em contraste com o segundo. Enquanto no poema de Baudeaire, a amante é a própria razão de ser do mundo ideaizado, as figuras femininas do poema de Bandeira surgem como projeções do desejo do Eu: elas não o acompanhariam nem compartilhariam a vida com ele, antes o serviriam, objetos de que o sujeito poderia dispor conforme d...
RESUMO: Tomando como ponto de partida a conferência de 1942 pronunciada por Manuel Bandeira para celebrar o Centenário de Stéphane Mallarmé, esta comunicação examinará as ressonâncias desse texto de homenagem ao simbolista francês tanto para a produção poética e crítica de Bandeira quanto para a reconfiguração do lirismo brasileiro, convergentes no que se refere à redefinição do espaço exterior pela paisagem da imensidão íntima. Para demons- trar a eficácia dessa mediação realizada por Manuel Bandeira, serão estudados textualmente poetas e críticos brasileiros modernistas e contemporâneos com quem Bandeira dialoga, evidenciando a produtividade dessa reflexão para ...