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O texto de Bruno Albertim é fundamental para se entender o pensamento e a ação estética do modernismo pernambucano e suas ligações intrínsecas com a tradição paisagística, com a luz equinocial e com a força da arte popular da região, que estrutura as bases da identidade cultural nacional. Desde artistas pioneiros, como Cícero Dias e Vicente do Rego Monteiro, até os contemporâneos, que fazem do Recife um expressivo pólo nacional de arte, o autor discorre sobre a longa história da arte pernambucana e as trajetórias brilhantes de seus artistas mais representativos, algumas vezes pouco compreendidos, mostrando que a arte produzida em Pernambuco durante todo o século XX jamais abandonou seus postulados: integrar tradição e modernidade, e valorizar elementos figurativos como pontos referenciais da sensibilidade da região, que espelha as maneiras de ser, ver e sentir o mundo.
Era junho de 1969. Precisamente, dia 28, quando um grupo de homossexuais reagiu à violência policial num bar no Greenwich Village, em Nova York. Essa reação reverberou e fez com que surgissem as paradas para celebrar a diversidade, mostrar orgulho e resistência. Para abordar o assunto, neste Mês da Diversidade, trazemos histórias de pessoas que, de algum modo, transitam pelas diversas possibilidades de se identificar e de (se) amar. Os depoimentos de Ana e Gigi, Samuel, Gabriel, Aurora, Bryanna, Amiel, Maria e Sam, coletados com uma escuta atenta e sensível pela repórter especial Luciana Veras e pela jornalista em formação Tanit Rodrigues, mostram como as caixas, os estereótipos ...
"Para vocês que discriminam a música brega, escutem bem o que eu vou cantar: 'Todo mundo é brega,/ mas tem besta que não admite/ e pensa que é o bom que é somente chique'", canta Ismael Rabelo, cujo título da canção estampa a capa deste mês, resumindo bem o lugar do brega no Brasil. "Tudo que, para a elite, era música de pobre, era brega. Era considerado chulo, lixo", lembra a cantora recifense Palas Pinho, uma das entrevistadas da reportagem desta edição, assinada pelo jornalista e pesquisador musical Antonio Lira. Com fôlego de panorama abrangente da produção bregueira contemporânea e de fases anteriores, a matéria aponta luzes sobre uma cena que, há tempos, faz do Recif...
Com o isolamento decorrente da pandemia do novo coronavírus, um dos acontecimentos que fizeram falta ao ser humano foi o ato de festejar: reunir-se coletivamente, sem a mediação tecnológica de computadores e celulares, para celebrar. Nesse período, com a proibição dos eventos, o Brasil, país cujo calendário é repleto de datas comemorativas e festejos, foi atingido em cheio e principalmente em sua festa maior, o Carnaval, que agora, em 2023, retorna oficialmente às ruas de diversas cidades. A partir da história da folia carnavalesca, abordamos, em reportagem de capa, feita pela repórter especial Débora Nascimento, a importância social de festejar através das suas transformaç...
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O livro resulta de estudos dos alunos de graduação em HISTÓRIA da UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ, sobre o ensino e aprendizagem histórica por meio de diferentes fontes e temas. Considera a aula de história baseada no princípio investigativo, por isso propõe o uso de fontes históricas como gerador da construção do conhecimento histórico.
Nesta edição, uma análise da poesia entre silêncios e loucura da argentina Alejandra Pizarnik, o carnaval em tempos pandêmicos, Gal Costa e as narrativas carnavalescas, Suely Rolnik e as novas formas de leitura da vanguarda brasileira, a memória na escrita de José Almino, novas traduções de Emily Dickinson e mais
O livro reúne 32 crônicas publicadas nos últimos seis anos no jornal literário Pernambuco, editado pela Cepe. A obra apresenta ao público não só o que de melhor se produz, hoje, no Brasil, em termos de crônica, como ressalta a importância de escritores que se dedicam a uma profunda reformulação do gênero e, por extensão, da literatura brasileira. As imagens que o ilustram são de Hallina Beltrão.
Em Meia-lua inteira, Julius Wiedemann desvela a caleidoscópica biografia de uma figura fundamental da música popular brasileira, da infância humilde na Bahia à consagração internacional "Sua obra vai muito além do campo musical, inspira e impressiona pela dimensão humana. Cada um é aquilo que reflete nos outros e na vida. Brown é brilhante", diz Marisa Monte, na orelha do livro. Da infância pobre em Salvador à indicação ao Oscar de Melhor Canção Original, Carlinhos Brown é dono de uma trajetória de excelência, marcada por inovações artísticas, parcerias com outros gênios da música, valorização das religiões de matriz africana e projeção da música brasileira a pa...