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Este livro é uma exploração extraordinária da obra mais importante de Heidegger feita por dois renomados filósofos: Simon Critchley e Reiner Schürmann. Critchley argumenta que devemos ver Ser e Tempo como uma radicalização da fenomenologia de Husserl, principalmente de suas teorias da intencionalidade, intuição categorial e do conceito fenomenológico de a priori. O que leva a uma reavaliação e defesa da concepção heideggeriana de fenomenologia. Schürmann, em contrapartida, nos convoca a ler Heidegger "retrospectivamente", argumentando que sua obra tardia é a chave para desvelar Ser e Tempo. Através de uma leitura pormenorizada de Ser e Tempo, Schürmann demonstra que essa o...
“Partindo das premissas de que a História é uma construção, uma visão do passado a partir do presente, e de que os textos antigos chegam a nós sob forma de sucessivas e diferentes reescritas, após séculos de peregrinação por línguas e culturas as mais diversas, não passando, portanto, de construtos históricos, Cristina de Amorim Machado delineia a fascinante biografia de uma obra científica fundante, o Tetrabiblos de Ptolomeu, buscando suas origens e reconstituindo sua transmissão desde a Antiguidade até o Renascimento. (...) Em saborosa linguagem de crônica, este cuidadoso e erudito trabalho de pesquisa — que se situa na interseção de campos disciplinares como a História, a Filosofia, a Astrologia e os Estudos da Tradução — vem prestar grande contribuição ao entendimento dos processos de difusão do conhecimento e do papel da tradução na área das Ciências.” (Trecho da orelha assinada por Márcia A. P. Martins, do Departamento de Letras da PUC-Rio.) Esta obra é o terceiro volume da Coleção Sapere Aude.
Os estudos literários vêm se expandindo à luz de pesquisas realizadas por várias disciplinas, como a Teoria Literária e a Crítica Literária. Essas “duas damas” são inseparáveis em qualquer estudo de texto, pois uma analisa a produção do escritor como fenômeno em si, sua natureza, sua estrutura e suas transformações através do tempo, enquanto a outra exige um posicionamento do analista, em relação ao corpus trabalhado. Neste aspecto, este livro, como resultado da dissertação de Mestrado de Cristiane de Mesquita Alves transita nos terrenos da Teoria e da Crítica Literárias, pois a pesquisadora faz uma comparação entre os protagonistas dos textos: Esaú e Jacó, de Machado de Assis e Dois Irmãos, de Milton Hatoum. No desenvolvimento do estudo, a autora demonstra perspicácia e profundidade na interpretação das vozes que aparecem nas duas narrativas, salientando aproximações e divergências, dentro dessa polifonia. (Prof. Dr. José Guilherme de Oliveira Castro)
Guiado pelo pensamento da “arte do devaneio”, de Gaston Bachelard, e pela dialética do imaginário, fonte de um dinamismo de polaridades e oposições, neste livro, Marcelo de Carvalho traz de maneira exemplar a pintura grotesca, descoberta, casualmente, na Roma de 1480 – em grutas da área próxima ao Coliseu – cujas escavações revelariam o monumento de época imperial, Domus Aurea, extraordinário palácio dourado de Nero (século I d.C.). Ressurgidas após cerca de um milênio e meio de seu soterramento, as grotescas inspiram artistas do Renascimento, tal como Rafael, que as usa nas galerias do Vaticano. Esses afrescos ornamentais, em oposição à tradição decorativa de mold...
Ontologia da violência: o enigma da crueldade propõe-se a pensar o ser da violência desconstruindo as bases tradicionais antropológicas da compreensão deste problema. Por muito tempo, o Ocidente disse ser o homem um animal racional. Controlando a animalidade do homem, a violência seria superada. No entanto, não existe nenhum animal genocida. Entre cães, gatos e cavalos não surgiu sequer uma chacina ou campo de extermínio. Ao mesmo tempo, a razão tecnocrática, com seu ímpeto dominador e controlador da realidade, elevou aos estertores o poder de destruição humana. Por isso, o livro afirma que a violência é uma possibilidade sempre presente da totalidade da existência humana. ...
Peter Trawny, editor das Obras Completas de Heidegger, incluindo os Cadernos Negros, traz ao público brasileiro, já em terceira edição na Alemanha, Heidegger e o mito da conspiração judaica mundial. Esta obra, com base em passagens explícitas sobre a questão judaica nos Cadernos, mostra que, numa determinada fase, o pensamento de Heidegger sobre a \"historicidade do Ser\" chegou a abrigar ideias antissemitas. Nisso, os Protocolos dos Sábios de Sião, fonte primária do antissemitismo moderno e pós-moderno, parecem ter desempenhado papel fundamental. Trawny questiona aqui qual o significado desse naufrágio espiritual para o pensamento heideggeriano como um todo.
A partir do estudo de três textos que constam na obra Ou... ou, de Kierkegaard, \"Os estádios eróticos imediatos\" e \"O diário do Sedutor\", com tonalidade estética, e \"O equilíbrio entre o estético e o ético na formação da personalidade\", de tom ético, a autora busca, dialogando com cada um deles, esclarecer a validade do caráter sensível na existência cotidiana que havia sido totalmente abandonado pela grande ênfase dada à razão. Esta obra é o oitavo volume da coleção Sapere Aude.
Filosofia: um panorama histórico-temático aborda os grandes temas da Filosofia, dividindo-se nos seguintes eixos temáticos e históricos: A origem da Filosofia Lógica Ontologia e Conhecimento Ética Política Estética Filosofia da Ciência. Apresenta uma série de questões atuais aplicadas nos mais renomados exames de vestibular do Brasil, comprovando assim o seu compromisso de proporcionar aos leitores a possibilidade de exercitar os seus aprendizados.