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Com os mesmos critérios e objetivos do primeiro volume, procurou-se, neste segundo, demonstrar algumas das práticas de pesquisa da história intelectual e da história dos intelectuais. Os textos demarcam os procedimentos metodológicos de Roger Chartier no que diz respeito à história intelectual e à história cultural; aproximam a produção de Jörn Rüsen e Pierre Bourdieu para se pensar o “campo intelectual”, a produção de “bens simbólicos” e a formação do “habitus”, em meio ao movimento da “consciência histórica” (tradicional, exemplar, crítica e genética) na historiografia brasileira; ou mesmo o uso da categoria “consciência histórica” e a tipologia ...
O objetivo desta coleção é pensar a História do ensino fundamental no Brasil, em suas diferentes propostas curriculares ao longo dos anos e das mudanças legais. Neste volume, o foco são as concepções de ensino em que se basearam o ensino no Brasil republicano e as leis orgânicas do ensino nos anos 1930 e 1940. Desta forma também é analisado, em que medida essas concepções estiveram presentes na Lei n. 4024/61 ou na Lei n. 5692/71; de que maneira essas legislações foram estabelecendo a formatação do ensino fundamental em nosso país; quais alterações e concepções curriculares foram discutidas e colocadas em práticas? Quais experiências foram feitas em sala de aula.
O livro explora as fronteiras no seu sentido amplo. Elas representam uma ocorrência histórica; o seu acontecer nos leva a pensá-las como uma produção social, já que a entendemos para além de sua acepção física. Desnaturalizamos a ideia de divisão em um constante movimento de desconstrução de viés geopolítico, fortalecendo a construção da compreensão histórica e cultural. As razões que nos motivaram resultam do lugar do tema, a Linha de Pesquisa em Fronteiras, Identidades e Representações do Programa de Pós-Graduação em História da UFGD. As fronteiras fazem referência à condição institucional da Universidade, potencializando as agendas de pesquisa, apresentando d...
O livro de Fernando Mendes Coelho representa um avanço significativo em termos de reflexão e análise nas investigações sobre a história do neoliberalismo no Brasil. O autor, de forma original, propõe situar o ingresso das ideias do economista Friedrich A. Von Hayek no país já a partir do ano de 1946. Considerando a influência do economista austríaco e a difusão mundial de seu pensamento e obras, o enfoque da pesquisa de Coelho se concentrou em escrutinar detalhadamente como as ideias de Hayek chegaram ao Brasil. Segundo o autor, a entrada das propostas de Hayek não aconteceu de forma linear e apresentou avanços e desacelerações ao longo das décadas que englobaram o desafiado...
O ano de 1922 aglutinou uma sucessão de eventos que mudaram de forma significativa o panorama político e cultural brasileiro. A Semana de Arte Moderna, a criação do Partido Comunista do Brasil, o movimento tenentista, a criação do Centro Dom Vital, a comemoração do Centenário da Independência e a sucessão presidencial de 1922 foram indicadores importantes dos novos ventos que sopravam, colocando em questão os padrões culturais e políticos da Primeira República. A proposta deste livro é rever como questões cruciais para o país de 1922, após 100 anos, ainda estão ecoando na agenda, no presente.
O ensino de história no Brasil Republicano, apresenta reflexões a respeito do ensino de história no Brasil, considerando o período republicano do país, destacando as produções didáticas da época, a importância da história indígena e da cultura africana, sem esquecer concepções ensino do país. Considerando as competências da BNCC, o objetivo desta obra é questionar "o padrão disciplinar de ensino".
Nesta coletânea foram reunidos estudos sobre a implementação das Leis n. 10.639/03 e n. 11.645/08, que tornaram obrigatório o ensino de história e cultura africana, afro-brasileira e indígena, em sala de aula. Após mais de dez anos de aprovação destas leis grande parte dos estudos ainda se detém no papel que tiveram os movimentos sociais na formulação e aprovação da lei; na forma como o governo Lula foi pioneiro nesta iniciativa – seguindo sua agenda de combate ao racismo e de inclusão social – na reaproximação do Brasil com a África cultural e economicamente; nas relações entre democracia racial e combate ao racismo via inclusão de novos conteúdos em sala de aula; ...
Ensinar história da África e dos afrodescendentes conforme proposto pela Lei n. 10.639 de 2003 tem sido um desafio complexo para professores de História nas escolas, assim como para os encarregados da formação dos futuros docentes nas universidades. Os obstáculos para a sua efetiva implementação são diversos, conforme apresentam os autores desta obra, com destaque às questões relacionadas à produção de uma historiografia escolar para o novo currículo e para integrar as pesquisas acadêmicas.
Este livro oferece uma articulação entre os estudos sobre ensino escolar de história e aqueles que focalizam a cultura histórica ou as possibilidades da história para além do espaço escolar. A obra é resultado do "Ciclo de debates Oficinas de História", com a presença de pesquisadores convidados de diversas partes do Brasil. Para os debates foram escolhidos alguns dos temas candentes e mobilizadores de, por um lado, historiadores e, por outro, educadores que tratam do ensino de história.