You may have to Search all our reviewed books and magazines, click the sign up button below to create a free account.
Tendo em vista a importância dos cuidados e do apoio aos professores da educação básica em seus primeiros anos de atuação, esse livro pretende contribuir com os processos ou ações de indução que podem ser mobilizados pelas escolas ou secretarias de educação em parceria com a universidade. A coletânea é fruto de um trabalho coletivo realizado por um grupo de pesquisadores que pertencem à Rede de Estudos sobre Desenvolvimento Profissional Docente (Redep) e que trabalharam sob a coordenação da professora Marli André, com o objetivo de compreender como as escolas públicas e as redes de ensino vem se organizando para acolher e acompanhar os professores iniciantes, em uma perspectiva colaborativa com os profissionais da escola básica. Os capítulos desenvolvidos em diferentes contextos e regiões do Brasil resultaram em reflexões sobre os processos de indução aos professores iniciantes e a relevância que equipes gestoras possuem no apoio a esses profissionais. O livro é um convite aos que acreditam que a renovação e o futuro da profissão docente dependem desse apoio e que ações institucionais de indução podem amenizar o impacto do início da carreira.
Esta obra apresenta múltiplas abordagens teóricas e possíveis encaminhamentos práticos para o problema da indisciplina na escola. Um panorama contemporâneo dos novos referenciais teóricos, além do pedagógico. Psicólogos, psicanalistas, sociólogos e pedagogos enfrentam a indisciplina com visão atualizada, propondo soluções criativas para a compreensão e o manejo do problema.
A educação é um processo complexo e dinâmico, que exige a articulação de diversos atores e setores da sociedade. A reflexão sobre os temas abordados nos textos apresentados é um importante passo para a construção de uma educação melhor para todos. Os artigos desta edição contribuem para a reflexão sobre as possibilidades de melhoria do sistema educacional brasileiro, sobre a adoção de políticas públicas que promovam a educação integral, a formação docente de qualidade e a inclusão escolar são fundamentais para a construção de uma educação justa e equitativa.
O que faz um aluno não aprender? Onde está o erro: no aluno, no professor, na escola? Quais são as conseqüências psicológicas, pedagógicas e sociais desse evento? Quais são, enfim, as saídas possíveis para o fracasso escolar? A partir dessa questões, dez conceituados teóricos de diferentes áreas abordam o problema, oferecendo alternativas para um estudo aprofundado e para o enfrentamento prático do erro e do fracasso no cotidiano educacional.
Além de discutir esse tema de grande atualidade, Marli André busca nessa obra apontar a contribuição que os estudos do tipo etnográfico, voltados ao cotidiano escolar, vêm oferecendo para repensar e reconstruir o saber didático. Papirus Editora O livro está dividido em duas partes: a primeira trata dos fundamentos e procedimentos da pesquisa etnográfica e a segunda traz uma análise crítica de alguns trabalhos etnográficos. Ao final do livro, são esboçadas as novas direções da pesquisa etnográfica em educação que incluem uma aproximação entre os estudos etnográficos e a pesquisação e a crescente preocupação do pesquisador com questões de ética e de valor relativas aos sujeitos investigados e ao leitor da pesquisa. - Papirus Editora
A Educação de Jovens, Adultos e Idosos é uma opção plural de elevada magnitude para a inclusão de parcela significativa da população no mundo do conhecimento. Tem-se, pois, a inserção educacional como alavanca para a inclusão de um segmento da população, com a agudeza da imersão de homens e mulheres no mundo do esclarecimento. E esclarecer é conhecer. Conhecer o universo e sua amplitude. Somar-se ao mundo do aclaramento. A obra organizada pelos professores Gerson Carmo e Carlos Marcio Lima – EDUCAÇÃO DE JOVENS, ADULTOS E IDOSOS: QUALIDADE EM QUESTÃO – é uma oportunidade reveladora e inclusiva. Apraz pela valorização do conhecimento arregimentado a tão nobre parte da população, que se faz sedenta de compreensão do mundo e de reconhecimento social. Emerge de ações edificadoras, que culminaram no I Congresso Nacional de Programas Educativos para Jovens, Adultos e Idosos (Conpeja). Com esse efeito, trata-se de uma obra desafiadora para arremeter reflexões científicas a um público que, se alijado de conhecimento, tornar-se-ia ainda mais frágil. Cumpre-se, assim, a missão honrosa de educar, esclarecer e, mais do que isso, de incluir.
Esta obra, intitulada "Ecos da voz docente durante a pandemia da Covid-19: relatos de experiência em educação", é composta por seis capítulos focados na análise dos impactos da pandemia na área educacional. Nesta obra estão reunidos relatos de experiência de profissionais das regiões Centro-Oeste e Sudeste do país, com destaque experiências relacionadas à Educação Básica. Esta obra, ao trazer estes seis capítulos, busca demonstrar distintas formas de responder à pandemia de Covid-19, com os seus desafios e êxito, sem esconder os problemas decorrentes da necessidade de se adotar o ensino remoto.
Esse livro questiona os efeitos de sentido no discurso produzido pela legislação educacional a respeito do sujeito deficiente. Para tanto, o autor utiliza a análise de discurso, que investiga aspectos linguísticos e ideológicos no processo de produção do sentido e de constituição do sujeito. A obra revela que, no discurso da legislação, a incompletude e a falta são tomadas como falha, imperfeição e não como possibilidade, desejo. Embora o processo de tornar-se sujeito implique a ideia de um possível, como mostra o autor, a legislação não deixa espaço à indeterminação necessária para a subjetividade. As diferentes formas de designar o deficiente, na perspectiva discursiva, ultrapassam a retórica ingênua e podem revelar que, para além dos fatores biológicos, são os processos ideológicos, sociais e econômicos que constituem e atualizam os sentidos e o próprio sujeito. - Papirus Editora
Quando olhamos para o outro como alguém diferente, não sentimos a nossa diferença do mesmo modo, mas num outro patamar, o de uma diferença hegemônica e etnocêntrica. Fazemos isso porque vemos através de conceitos e preconceitos já estabelecidos, e não apenas com os olhos. E a anormalidade e a deficiência, bem como os artefatos culturais que sustentam ambas, são fabricações que não só toldam nossa visão dos outros como também nos tornam estranhos e reféns de nossos olhos. Ora, a diferença não existe senão no plural. Não em relação a uma norma ou ao melhor exemplar, mas por referência à singularidade de todos os sujeitos, em interação e sem exceção. A leitura dessa obra é uma aliciante viagem de descoberta e de libertação das amarras do nosso olhar. Orquídea Coelho Professora na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto