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A tese discute o acolhimento de refugiados no Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da voz de seus autores, ou seja, aqueles que realizam o atendimento, acolhimento e encaminhamento de refugiados que chegam ao Estado, entendendo que solicitantes de refúgio ou refugiados são pessoas que deixaram seus países, às pressas, devido a violência e ter a vida em risco. Se questiona que tipo de acolhimento é oferecido aos mesmos que devem estar sob a proteção internacional dos direitos humanos, estabelecendo o espaço contraditório de que o Brasil é um país acolhedor.
Esta obra discute as práticas medicalizantes e psicologizantes no Sistema Único de Assistência Social (SUAS), especialmente no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). Trata-se de um estudo histórico-genealógico, o qual interrogou: quais as práticas de saber, poder e subjetivação que a Psicologia opera no CREAS? De que modo? E quais são os efeitos? Deste modo, investigou-se os enquadramentos do sujeito psi pela análise genealógica da Psicologia como ciência do indivíduo, que privilegia a subjetividade normalizada e interiorizada, além das suas aproximações com o saber médico. Discutiu-se ainda as intercessões do processo de medicalização com a p...
Neste tempo sui generis da História do Brasil, pesquisadores do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Direito da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) mergulham em farta e consistente bibliografia sobre as origens e a evolução do constitucionalismo e seu espraiar ao largo de temas de inelutável relevância: os valores da democracia, a dignidade da pessoa humana, os direitos da pessoa com deficiência, a liberdade de expressão, os limites da interpretação judicial e o ativismo judicial trabalhista, alcançando debates contemporâneos de grande envergadura, como o constitucionalismo feminista, a legitimidade das decisões judiciais, o estado de direito e a erosão democrática. Com o desafio de honrar e sustentar a excelência alcançada por aqueles que o antecederam, este quinto volume da coleção Direitos Fundamentais e Constituição surge com olhar contemporâneo aguçado e profundo rigor metodológico e o que chega aos leitores nesta a obra é uma coletânea daquilo que há de melhor na produção acadêmica na área de concentração dos direitos e garantias fundamentais.
O Amor é um dos grandes temas na história da humanidade pelas diversas áreas do conhecimento humano, apreendido por grandes mentes, da arte à ciência. Contudo, o Amor possui um campo ainda pouco abordado e desenvolvido, o Amor manifestado socialmente. No livro "A transformação social pelo amor", o autor traz, a partir de um objeto real, o reconhecimento de uma nova perspectiva na maneira de pensar o amor em suas práticas e relações sociais. Atento a esses pontos e tendo vivenciado cada momento das ações do Projeto Social Móvel Chuveiro Solidário em Natal-RN, por mais de dois anos, o autor nos apresenta, através da leitura, a observação e, principalmente, a prática da solidariedade como um modelo de transformação social pelo amor. Por meio da metodologia etnocartográfica, da experiência advinda do mapeamento dos processos agápicos, dos relatos das pessoas em situação de rua, e das imagens nas ações do Projeto Social Móvel, identificou-se a necessidade da prática do amor agápico para um maior desenvolvimento das relações humanas.
Os autores mostram no livro que, na prática, as sociedades cristãs não aderiram totalmente ao paradigma de relacionamento interpessoal proposto por Jesus e que há, ainda, frequentemente, predominância do antigo paradigma: olho por olho, dente por dente. O exercício das habilidades sociais cristãs é, para eles, um grande passo para um modelo de relacionamento interpessoal como aquele ensinado por Jesus.
As lentes teóricas desta obra são focadas na direção das Ações Afirmativas, Direitos Humanos e Educação, fruto de produções cientificas de diversos pesquisadores que congregam suas análises teóricas para temas específicos dos Direitos Humanos como discriminação, cotas, políticas afirmativas, partos traumáticos, natalidade indígena, estudos de juventudes, repercussões dos processos penais e da formação básica e acadêmica voltada para a valorização das temáticas abordadas. Estudar, pesquisar e publicar sobre Ações Afirmativas, Educação para e (em) Direitos Humanos sempre resultará em múltiplos olhares e inspirações para novas reflexões, contribuindo no enfrentamento às desigualdades raciais, além de trazer reflexões sobre práticas pedagógicas que apresentem formas, métodos e abordagem dos processos de ensino e aprendizagem para e com a Educação em Direitos Humanos.
Crítica e libertação na Psicologia - Estudos psicossociais reúne textos de Ignacio Martín-Baró, psicólogo social que problematizou processos como violência, fatalismo, conflitos intergrupais e saúde mental considerando a historicidade da relação indivíduo-sociedade e criticando a desigualdade social que marca as sociedades latino-americanas. O livro é uma contribuição para os que perguntam sobre o papel da Psicologia Social em processos de libertação.
O livro apresenta uma visão histórica do desenvolvimento das teorias sociais e da evolução da psicologia social. O primeiro capítulo apresenta como o social evoluiu em diferentes teorias gerais da psicologia e o impacto que teve a introdução da cultura na compreensão dos processos psicológicos. O segundo capítulo apresenta uma breve história da construção da psicologia social. No terceiro capítulo o autor aprofunda suas idéias sobre o significado das categorias de sujeito e subjetividade para a psicologia social e especifica o valor do conceito de subjetividade social para integração da psicologia social na teoria psicológica em geral.
Articular teoria e prática para problematizar as famílias na política de Assistência Social é uma tarefa cheia de possibilidades, mas também cheia de desafios. Nesse contexto, esse livro cartografa os processos de subjetivação que são produzidos no cotidiano dos encontros entre as famílias e o SUAS explicitando as tensões e efeitos macro e micropolíticos dentro do campo de experimentação do trabalho social com famílias. Para tal, em diálogo com a esquizoanálise, com as ideias de Deleuze e Guattari, de Foucault, e com a interseccionalidade, problematiza que a centralidade do grupo familiar nessa política tem se pautado de forma a desconsiderar os efeitos de produção subjet...