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Com inteira justiça, o projeto Figuras do Judiciário volta-se para uma importante revista de existência relativamente efémera (1978-1981), mas muito significativa e que importa recordar. A revista «Fronteira» é, talvez, o projeto mais original do periodismo judiciário português do pós-25 de Abril, congregando um invulgar naipe de personalidades muito marcantes que extravasavam em muito o mundo jurídico. Sob o teto de “A Constituição é uma linha de defesa e de combate: uma fronteira entre abril e as oposições a abril” abrigaram-se dezenas de artigos de grande originalidade e qualidade. Este livro tenta explicar e recriar o entorno que propiciou esta original revista que conciliava saberes, valores sociais e originalidade e dá-la a conhecer, bem como os seus protagonistas, às novas gerações.
O conhecimento do passado das instituições judiciárias e dos seus protagonistas não pode estar afastado da atenção dos juristas, mais centrada na resolução e afirmação do presente. Devem ser as próprias instituições a dinamizar essa cultura de conhecimento. E de vez em vez no judiciário ocorrem celebrações que servem um tempo luminoso para recordar personalidades históricas de referência. Importa dar-lhes grande aproveitamento. Este livro transcreve as comunicações proferidas no Colóquio "Figuras do Judiciário Ligadas ao Território da Relação de Coimbra", integrado nas comemorações do centenário do Tribunal da Relação de Coimbra, com o exacto propósito de ser uma viva acção de memória e de homenagem a figuras inspiradoras que, ligadas à Justiça, tocaram o território do centro de Portugal.
Este livro é o resultado de cerca de vinte anos de experiência profissional e de pesquisa académica do autor em torno das condicionantes organizativas da jurisdição. A investigação em causa estendeu-se do mestrado ao doutoramento, passando pela própria pragmática da governação dos tribunais, e é aqui apresentada no seu enquadramento temático interdisciplinar, na dimensão estrutural e organizativa da jurisdição e no entendimento desta última no nexo relevante entre decisão e organização. Procurou o autor, através desta reflexão, salientar a crescente importância que têm as questões estruturais e organizativas de justiça (incluindo a tecnologia) para o direito, e, por essa mesma via, contribuir para a obtenção de um sentido mais actual e consolidado da jurisdição.
“La transversalidad de los temas propuestos se enhebra con las cuestiones de la mayor actualidad, que buscan respuesta fundada, aunque plural y múltiple. Cada uno de nosotros aportando nuestro grano de arena, que con los demás va contribuyendo a la construcción de importantes propuestas por las que nuestro Instituto ganó merecida fama. Nuestros mayores nos enseñaron el camino y nuestro deber es continuarlo, sin sacralizar sus obras, para someterlas a continua discusión y actualización que las haga más eficaces, y presentado nuevos cometidos en esta apasionante misión de fomentar en todos los órdenes la investigación, el estudio y el desarrollo científico del Derecho Procesal en...
«[...] este é o produto de uma memória propositadamente não elaborada, sem trabalho de reconstituição, escorrendo em palavras a partir de uma mistura de lembranças e de esquecimentos, desprendida do rigor das provas, alheada dos documentos, dispensada de graves desígnios de certeza como fundamento de uma razão que se quer ver reconhecida. É uma memória... apenas memória! Como acontecia com as testemunhas que eu ouvi! Sem preocupações científicas, falando para gente comum, este livro de restos procura a justiça seguindo o trilho deixado pelas pegadas de muitos. Pelas minhas próprias pegadas. Nele encontro histórias. Revejo factos. Surpreendo pessoas. Releio ensaios. Confesso fracassos. Esqueço erros. Louvo e censuro. Num constante recomeço. Tudo na ilusão, apenas, da justiça.»
O Estatuto dos Magistrados Judiciais - aprovado em 1985, com última alteração pela Lei n.o 67/2019, de 27 de agosto no culminar de um longo processo - é um diploma estruturante da magistratura judicial e do Judiciário português. A obra visa refletir sobre as regras estatutárias sobre que incide, pontuando-se as anotações, com referências normativas, doutrinárias e jurisprudenciais pertinentes, possibilitando uma visão global e unitária das regras éticas, disciplinares e profissionais dos juízes, podendo constituir elemento didático relevante para a formação académica e profissional dos juristas, dentro e fora da magistratura judicial e um instrumento que permita melhor compreender todos os aspetos que contendem com a exigente, espinhosa, mas fundamental, missão de julgar.
O IDC-Associação para o Estudo do Direito do Consumo e o Centro de Investigação de Direito Privado (CIDP), ambos da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, decidiram organizar em conjunto a presente compilação de «Estudos de Direito do Consumo». Atendendo à acentuada transversalidade sistémica que domina as matérias concernentes ao Direito do Consumo, entendeu-se que uma coletânea doutrinária com uma extensa concentração de estudos poderia desempenhar vários propósitos úteis, servindo, em especial, para apoiar a aplicação judicial e a investigação jurídica, cujo labor é dificultado tanto pela fragmentação legislativa, como pela intensa dispersão multidisciplinar que afeta os sectores normativos delimitados pelas regulações de consumo.
A espécie humana reproduz-se desde que apareceu sobre a Terra. Ainda que rodeada de misteriosos segredos mágicos e religiosos, desde sempre a procriação foi considerada um fenómeno natural aos animais, incluindo o ser humano. Mas se a ancestralidade do fenómeno biológico é mais que milenar, já a sua análise crítica e a tentativa da sua superação se revelam um acontecimento recente, impulsionado pelos avanços da ciência em geral e da medicina em particular. Hoje questionamo-nos se aquilo que sempre se desenrolou de certa forma ? a reprodução ? deve manter-se nos mesmos moldes ou se, pelo contrário, não deverá aproveitar as inúmeras possibilidades que a ciência e a técni...
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