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Maria Julieta Drummond de Andrade
A homenageada nesta antologia tornou-se cronista por acaso. A edição do dia 2 de novembro de 1977 da revista 'Veja' exibiu um dossiê dedicado aos 75 anos de Carlos Drummond de Andrade, seu pai. A pedido da revista, ela escreveu o texto 'Meu pai', o que a estimulou a publicar crônicas no segundo caderno do jornal carioca 'O Globo', aos sábados. Do expediente, só interrompido poucas semanas antes de sua morte, ocorrida em 5 de agosto de 1987, resultaram três livros- 'Um buquê de alcachofras' (1980), 'O valor da vida' (1982) e 'Gatos e pombos' (1986). A presente antologia é formada por textos dos três livros acima citados, excetuando a crônica 'Retrato de um amigo pintor', posfácio do livro Dolino, publicado pela editora da Universidade Federal Fluminense, em que Maria Julieta escreve sobre o pintor fluminense, que foi seu vizinho em Buenos Aires. Segundo o organizador, este texto na antologia se explica por ele ter o formato típico das crônicas da autora, e também, pelo teor afetivo nele apresentado.
De pedra e de carne
Esta é uma obra em que o crítico e professor Marcos Pasche reúne resenhas que publicou, entre 2008 e 2011, em revistas e jornais. Nelas, o autor analisa livros de diversos escritores, como José Paulo Paes, Ferreira Gullar, Alexei Bueno, Fernanda Young, entre outros - deixando claro seu conceito de que é preciso que o crítico transgrida a condição que o relega a certa marginalidade e se apresente como voz a destoar da inversão de valores que as pessoas vivem no início do século XXI. Pasche defende que se o juízo for emitido sobre um livro com elegância, atenção e sinceridade, o autor criticado, lendo a crítica com lucidez, entenderá a observação e talvez chegue a considerá-la em composições futuras.
Quarenta em quarentena
Quarenta em quarentena é um projeto ambicioso: em plena pandemia de COVID-19, a editora Oficina Raquel convidou 40 autores e autoras para realizarem a transposição artística da temática que se tornou dominante na vida de toda a humanidade em 2020. Escritas no calor da hora, mas em estágios diferentes da pandemia, como é possível notar a partir da leitura das histórias, as produções abordam a finitude e a tristeza, mas também a esperança e o afeto. Confira o timaço de autores: Adriana Armony, Alex Castro, André Argolo, Anna Claudia Ramos, Anna Maria Mello, Antônio Schimeneck, Beatriz Roscoe, Camila Perlingeiro, Cidinha da Silva, Dani Balbi, DivanizeCarbonieri, ElikaTakimoto, F...
HOJE E DIA DE HOJE EM DIA
Apesar de a palavra da crítica não estar próxima de uma conclusão a respeito do assunto, os que desejam saber da literatura contemporânea já não precisam perguntar a respeito dela para receberem, em resposta, a afirmação convicta de que se trata de um fenômeno diverso, propenso a fugir da homogeneidade estilística e ideológica. Se assim é, convém que os estudos dirigidos à prosa e à poesia de hoje também possuam um lastro variado de perspectivas e formas de abordagem, sem o que se forma um acentuado hiato entre estudioso e coisa estudada. Daí a grande virtude deste Hoje é dia de hoje em dia- a começar pelos temas e autores abordados, o percorrer dos ensaios evidencia um satisfatório espalhamento de olhares e escritas. Assim, o leitor interessado terá nestas páginas uma oportunidade abrangente de informar-se acerca da literatura brasileira contemporânea, avaliar as obras que a compõem e, na mesma esteira, avaliar aqueles que a interpretam.
Revista do livro
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Estudos avançados
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Secchin
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