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Orunmilá
Esta obra fala sobre Orunmilá, o dono do destino, possuidor de culto e clero próprios no conjunto das religiões de matriz africana. Após resumir seu trajeto desde a África até o Brasil, o autor discute as características do orixá e sua ligação com o oráculo de Ifá. O livro não é um manual de jogo dos odus, mas uma reflexão sobre os fundamentos míticos e filosóficos cujo entendimento é indispensável para os que pretendem se aprofundar nesse ramo das religiões de raiz africana.
Exu e o mentiroso
Amosú, o protagonista dessa história, achava que mentira não tinha perna curta, e mentia tanto que ele mesmo acreditava nas mentiras. É claro que isso não acabaria bem. Um dia, o rei Abati-Alapá, incomodado com a repercurssão das mentiras de Amosú, propôs-lhe um desafio de vida ou morte. Um caso perdido que pode ter outro final graças a Exu, o orixá esperto e brincalhão.
Oxalá é quem sabe
Este livro é uma homenagem apaixonada às histórias que foram escritas depois de terem sido tantas vezes contadas sem papel e grafite. São histórias transmitidas a partir da tradição oral iorubá, um povo da costa ocidental africana, mais ou menos onde hoje encontramos a Nigéria. Os iorubás chegaram às Américas com a desumanidade da escravização. Foram desterrados, raptados, violentados, roubaram suas casas, suas famílias, sua cultura e sua felicidade. [...] Na diáspora americana, recontaram as histórias de seus deuses, as fábulas de suas crianças, os mitos de criação do universo. Sobreviveram, adaptaram, acomodaram uma rica literatura oral, ou oralitura, que guarda em seu...
O Filho Querido De Olokun
Um pescador de vida simples, mas que tudo almejava, teve a oportunidade de se encontrar com o seu pai Olokun, no fundo do mar, a quem tanto devotava. Olokun lhe deu riqueza e atendeu aos desejos desse homem. Entretanto, sua ganância não o fez perceber o que deixou para trás: sua vida simples e cheia de afetos com sua mulher e filha. É possível voltar no tempo e resgatar o que foi perdido? Conheça esse belo conto sobre o filho querido de Olokun, escrito por Rogério Athayde e ricamente ilustrado por Clara Zúñiga.
Amores desvalidos
Este livro é para amantes. Ou seja, todas as pessoas que alguma vez já se sentiram em estado de amoroso desconcerto ¬‒ e há amor que não seja desconcertado? Nestas estórias, várias são as inspirações para Rogério, desde a cantora Carminho até o pensamento de Nietzsche e Platão, passando pela Bíblia, por Kafka, Dante etc., que se encontra em dedicatória ou epígrafe. A partir deles, os narradores, quase sempre em primeira pessoa, investem em relatos de dor e loucura, dizendo experiências que extrapolaram algum limite, seja o da expectativa ou do desejo, seja o da própria razão.
Quarenta em quarentena
Quarenta em quarentena é um projeto ambicioso: em plena pandemia de COVID-19, a editora Oficina Raquel convidou 40 autores e autoras para realizarem a transposição artística da temática que se tornou dominante na vida de toda a humanidade em 2020. Escritas no calor da hora, mas em estágios diferentes da pandemia, como é possível notar a partir da leitura das histórias, as produções abordam a finitude e a tristeza, mas também a esperança e o afeto. Confira o timaço de autores: Adriana Armony, Alex Castro, André Argolo, Anna Claudia Ramos, Anna Maria Mello, Antônio Schimeneck, Beatriz Roscoe, Camila Perlingeiro, Cidinha da Silva, Dani Balbi, DivanizeCarbonieri, ElikaTakimoto, F...
Baseado em papos reais
A roda já está aberta para você fazer parte. Vamos falar sobre Maconha? Maconha como um todo, sem distinções nem preconceitos. Não é Maconha medicinal ou Maconha industrial ou Maconha recreativa. É tudo Maconha. É tudo uma mesma planta milenar. Uma planta com diversas propriedades, entre elas trazer bem-estar pra muita gente. É sobre esta Maconha que iremos falar. É sobre este produto, um dos mais vilanizados na história, que vamos conversar. Nunca uma planta tão poderosa, uma 'erva santa', foi tão demonizada quanto a Maconha. Precisa disso? Em Baseado Em Papos Reais o autor e jornalista Bruno Levinson teve 20 conversas com pessoas de diferentes áreas e aproximações com o te...
Olhos negros atravessaram o mar
O corpo negro em cena na análise corporal: Bioenergética e Biossíntese O Brasil é um país racializado. Tem sua história social gravada nos espaços ocupados pela invasão colonial, dominação de povos originários, escravidão e imigração europeia. Caminhando por este grande território, percebe-se que essa história imprimiu marcas na terra, colonizou corpos e mentes, o que se traduz e se atualiza cotidianamente nas relações, na invisibilização proposital de uma parte da população. Todos participam desse sistema, negros, brancos e não brancos, e é imprescindível que se saiba disso. A ideologia racista, propagando ideias de inferioridade e subalternidade de determinados pov...
Trip
Revista Trip. Um olhar criativo para a diversidade, em reportagens de comportamento, esportes de prancha, cultura pop, viagens, além dos ensaios de Trip Girl e grandes entrevistas
Iniciação ao candomblé
O livro traz conceitos e historiografia a partir de entrevistas com sacerdotisas e sacerdotes, de vasta pesquisa em bibliografia disponível sobre a antiga tradição oral, que revela o candomblé como uma religião africana de criação multiétnica, crescida em terras baianas, proveniente de diversos grupos de origem e religiões de antiga convivência e trocas. De onde se conclui que essa história, que começa muito antes, é também a nossa história de Brasil.
