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Jean Barrot, pseudônimo de Gilles Dauvé, apresenta uma forte crítica à chamada “Internacional Situacionista”, que tem como principais representantes Guy Debord e Raoul Vaneigem. Barrot analisa as deficiências do situacionismo, mostrando seus limites e vínculos com a sociedade burguesa. As noções de “espetáculo” e “subjetividade radical” são questionadas, bem como os laços da Internacional Situacionista com o “conselhismo” e o grupo Socialismo ou Barbárie. Em síntese, Barrot coloca que a Internacional Situacionista não ultrapassa os limites da sociedade capitalista. Em anexo publicamos um breve texto posterior assinado por Dauvé, no qual ele retoma e complementa a crítica do situacionismo.
A partir de 1917 o problema da revolução russa se entrelaça com o da revolução mundial. Esse tema esteve presente na discussão política das organizações políticas revolucionárias e progressistas em geral. Os bolcheviques e outros colocam o sucesso da revolução russa na dependência de uma revolução mundial, ou, pelo menos, na Alemanha. Gorter realiza uma análise crítica do significado da revolução russa e mostra o seu caráter burguês, bem como analisa suas condições, os erros dos bolchevistas, bem como suas possibilidades. Gorter apresenta uma análise internacional da situação da revolução russa e coloca a necessidade de uma nova internacional, a Internacional Comunista Operária, em oposição à III Internacional.
Quando comento com alguém que sou professor dentro do Sistema Prisional a pergunta que me fazem é: "você não tem medo"? A lógica punitiva do estado brasileiro em relação às pessoas presas se estende para boa parte da população que vê no condenado um sujeito irrecuperável. A discussão do processo de ressocialização dos egressos do Sistema Prisional passa obrigatoriamente pelas condições oferecidas para que isso aconteça. A presente obra traz as reflexões de um educador na árdua tarefa de dar sua contribuição através do Ensino de Sociologia dentro da maior penitenciária feminina da América Latina. A relevância desta leitura se justifica não apenas pelo natural intere...
O comunismo é uma palavra que era pronunciada em voz baixa nos regimes ditatoriais e foi considerado como o paraíso ou o inferno na terra, dependendo de quem se referia a ele. Temido e odiado por muitos, amado e desejado por outros, entendido sob formas diferentes pelos seus defensores, o comunismo ainda é um mistério para a maioria da população. Carlos Henrique Marques explica o que é comunismo mostrando seu surgimento como ideia e suas mutações, bem como as diferentes concepções ao seu respeito, esclarecendo o seu significado e superando as mistificações em torno dessa palavra polêmica e polissêmica. É uma obra fundamental para entender o que é o comunismo e para fugir das deformações e simplificações e, ao mesmo tempo, é uma obra acessível e introdutória.
O eixo temático “Imagem e Imaginário” se propõe a trazer discussões a partir de leituras de imagem, mídia e imaginário. Nesta edição, traz quatro artigos que adentram este universo das imagens com propostas metodológicas distintas, abordando desde a fotografia em relação ao espaço urbano, as imagens artísticas utilizadas em contexto escolar, a representação feminina em uma websérie e o uso da fotografia amadora em âmbito institucional.
A psicanálise emergiu como uma nova explicação da vida psíquica dos seres humanos. Desde Freud, passando por seus principais herdeiros, ela atraiu crítica, resistências, curiosidades. Uma de suas contribuições vem entender elementos da vida cotidiana que antes não tinham espaço nas ciências estabelecidas. A coletânea organizada por Maria Angélica Peixoto traz um conjunto de temas da vida cotidiana que são abordadas por distintas perspectivas psicanalíticas, tais como o natal, a normalidade, os filmes de terror, a medicina, a mentalidade, entre diversos outros. Assim, a obra une análise psicanalítica sobre a vida cotidiana e sua vinculação com a sociedade capitalista.
Qual o significado político, metodológico, linguístico, de O Capital? Lucas Maia, a partir da teoria da episteme, apresenta uma leitura inovadora e profunda da obra máxima de Karl Marx. Ao contrário das leituras “econômicas”, Lucas Maia demonstra que O Capital é muito mais do que uma obra econômica, é uma obra política, utópica, que traz uma ampla revolução axiomática, analítica, linguística e perceptiva. Para tanto, o autor discute a teoria da episteme e seus elementos constitutivos, bem como analisa a episteme marxista e sua manifestação em O Capital. Uma leitura pormenorizada, profunda, original, que enfatiza a questão da episteme marxista em um dos seus principais momentos de aprofundamento. Essa obra é fundamental para quem quer entender O Capital e, mais do que isso, compreender o marxismo e o conjunto da produção intelectual de Karl Marx. A obra de Lucas Maia é um avanço interpretativo que supera as simplificações, as leituras ideológicas e deformações de uma obra muito citada, mas pouco compreendida.
O Café com Leitura é um projeto multidisciplinar que tem por objetivo promover debates sobre as diversas práticas de leitura. Trata-se de um evento anual promovido pela Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) em parceria com o Instituto de Estudos Socioambientais (IESA), ambas unidades acadêmicas pertencentes à Universidade Federal de Goiás (UFG). Nesse ano, o evento é sediado pelo Campus Aparecida de Goiânia do Instituto Federal de Goiás, sendo a organização das atividades compartilhada entre a Faculdade de Informação e Comunicação (FIC/UFG) e o Sistema Integrado de Bibliotecas do Instituto Federal de Goiás (SIB/IFG). O Café com Leitura tem como intuito discutir a l...
Marx é considerado por muitos como um autor “estatista”, que seria um defensor da estatização da sociedade e dos meios de produção e também defendia a necessidade de um partido centralizado que deveria assumir o poder estatal. O que a coletânea organizada por Matheus Almeida e Rubens Vinicius da Silva faz é desmentir essa deformação do pensamento de Karl Marx. A obra apresenta detalhadamente a concepção de Karl Marx a respeito do Estado, dos partidos políticos e dos sindicatos. Retomando os escritos do fundador do marxismo, os autores apontam para a compreensão mais profunda e fundamentada do pensamento de Marx, que se revela um crítico da burocracia, do Estado, dos partidos e dos sindicatos. Essa é uma leitura fundamental para todos que se interessam pelo pensamento de Marx e queiram conhecer sua verdadeira concepção política.
Erich Fromm é um dos grandes pensadores do século 20 e se destacou por ter realizado uma psicanálise da sociedade moderna e por suas reflexões sobre o indivíduo, o caráter social, a liberdade, entre diversos outras questões fundamentais para o ser humano. Fromm abordou também o sentido da vida, a ética, e os caminhos para sair dessa sociedade enferma e que sufocam os indivíduos e os moldam para reproduzi-la. Nildo Viana apresenta uma introdução ao pensamento de Fromm, através de uma visão sintética e global. É uma obra indicada para todos que querem conhecer Erich Fromm, bem como a sua concepção específica de psicanálise, sociedade e humanismo.