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As narrativas do passado, alegres ou tristes, modulam nossa identidade, nos ensinam a viver com consciência o presente e a preparar o futuro. É manter a memória viva para que as lindas histórias nunca se acabem e as tristes, jamais voltem a acontecer. Mas nem todos pensam assim. Os poderosos que causaram o sofrimento injusto procuram apagar ou ocultar o passado para enfraquecer o espírito do povo. Eles sabem que povo sem memória viva é um povo culturalmente frágil. Por isso, o esforço do resgate da memória de tempos sombrios é sempre uma luta de resistência, uma luta de libertação.
A análise dos sistemas-mundo (ASM) nasceu quando Immanuel Wallerstein lançou, em 1974, o primeiro volume de O Moderno Sistema-Mundo. É uma perspectiva – e não uma teoria – que se caracteriza por estudar as mudanças sociais a partir de quatro coordenadas metodológicas: 1) não tomar a sociedade/estado/economia nacional como unidade de análise; 2) não aceitar o pressuposto de que a realidade pode ser compreendida separadamente pelas várias disciplinas (economia, sociologia, história, etc.); 3) assumir que o sistema capitalista mundial e o sistema interestatal são duas entidades que nasceram juntas e interligadas; 4) adotar a concepção braudeliana de tempo como sendo a duração dos acontecimentos e processos e ver a história como dialética das durações, ou seja, como resultado das interações dos tempos curto (acontecimento), médio (conjuntura) e longo (estrutura). Como perspectiva pode ser aplicada a uma variedade quase ilimitada de aspectos do atual sistema social histórico, a economia-mundo capitalista, e também de sistemas históricos passados.
O presente livro é o resultado das discussões ocorridas no XIII Fórum de Análise de Conjuntura “Economia e Sociedade: o Brasil e a América Latina na conjuntura de crise do capitalismo global”. O Fórum tem sido uma das atividades mais tradicionais da Faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp, evento anual voltado para a discussão de temas candentes da conjuntura política, social e econômica nacional e internacional. A crise do capitalismo global está longe de ser solucionada e não se reduz a crise econômica, como sugere a existência de um sentimento geral de descontentamento, expresso nos inúmeros movimentos sociais em diversas regiões do mundo. Em termos mais gerais, as questões do desemprego, do meio ambiente, da desigualdade social, do acesso a serviços públicos universais e de boa qualidade, do grau de autonomia dos Estados nacionais de levar a cabo políticas econômicas voltadas para o atendimento das demandas sociais e o crescimento sustentado ante aos interesses financeiros dominantes.
O presente livro resulta dos debates ocorridos na X Jornada de Ciências Sociais "Jornada de Estudos Celso Furtado", ocorrida na Faculdade de Filosofia e Ciências em 2006. As Jornadas de Ciências Sociais são organizadas, desde 1986, com o objetivo de discutir a obra de importantes autores brasileiros, que tiveram significativa contribuição para as Ciências Humanas no país. Celso Furtado foi um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX. Juntamente com Caio Prado Junior, Gilberto Freire, Sérgio Buarque de Holanda e Florestan Fernandes, contribuiu sobremaneira para a interpretação crítica do Brasil moderno. Sua obra, que alcançou significativa projeção internacional, tran...
O presente livro condensa os resultados das discussões e das reflexões ocorridas no XIV Fórum de Análise de Conjuntura “Os rumos da política e da economia brasileiras no ano de eleições”. O Fórum de Conjuntura, um dos eventos mais tradicionais da Faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp, destina-se a discussão de temas candentes da conjuntura política, social e econômica nacional e internacional. Nesta edição o tema do evento consistiu na conjuntura eleitoral, que foi abordada ao longo das mesas em seus múltiplos aspectos. Os trabalhos apresentados também buscaram situar o Brasil no contexto de crise do capitalismo global, além de traçarem um paralelo da situação brasileira com a de alguns países da América Latina, em especial com a Argentina.
Sob impulso das reformulações econômicas neoliberais, nas últimas décadas do século XX, a terceirização externa tornou-se poderoso instrumento da organização produtiva flexível adotado pelas grandes corporações para descentralizar e fragmentar geograficamente suas cadeias produtivas, ao redor do mundo, em busca de ambientes desregulados e mão de obra barata. O fenômeno intensificou a exploração de mão de obra em condições precárias nas regiões economicamente periféricas do sistema-mundo, fomentando graves violações aos direitos humanos dos trabalhadores terceirizados. Percorrendo caminho epistemológico multidisciplinar inovador em torno do tema, esta obra apresenta ...
A "Semana de Relações Interna-cionais" promovida anualmente pelos Conselhos dos Cursos de Relações Internacionais da Unesp de Marília e Franca é um evento de natureza acadêmico - cientifico que vem se consolidando desde 2003 como um espaço de debate, de troca de experiências, de pesquisas e principalmente de reflexões sobre temáticas inéditas que provocadas por conjunturas em mudança colocam para a área de relações internacionais questões e problematizações, confirmando sua relevância e projeção nacional e internacional. Em 2007 a proposta temática debruçou-se sobre a ação dos NOVOS ATORES e as relações internacionais, tendo como sede do evento, a cidade de Maríl...
Organizada em dois volumes, a produção acadêmica da "XIII Semana de Relações Internacionais da Unesp: Cultura e direitos humanos nas relações internacionais" inclui um volume dedicado ao tema da cultura (o presente volume), intitulado Cultura e direitos humanos nas relações internacionais: Reflexões sobre Cultura, e um volume dedicado ao tema dos direitos humanos, intitulado Cultura e direitos humanos nas relações internacionais: Reflexões sobre Direitos Humanos.
Esta obra é resultado do XIII Colóquio Brasileiro em Economia Política dos Sistemas-Mundo, ocorrido em Florianópolis em 2019, que teve como temática os Desafios do Brasil e da América Latina na atual Conjuntura da Economia-Mundo. Os artigos aqui reunidos tratam da teoria, do Brasil, da África e da China, discutindo o desenvolvimento, a geocultura e a desigualdade no capitalismo contemporâneo. O GPEPSM (Grupo de Pesquisas em Economia Política dos Sistemas-Mundo), nesse sentido, traz mais uma contribuição acadêmica à reflexão crítica acerca dos processos de ascensão e rebaixamento dos países e regiões na hierarquia mundial do poder e riqueza do capitalismo histórico.
O Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania de Marília foi criado a partir da realização da VI Jornada Pedagógica – Educação pela Paz, promovida pela Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista – Campus de Marília, completando no ano de 2014, dezoito anos de existência e de trabalho voltado à educação em Direitos Humanos em Marília (SP) e região. Por todas as atividades desenvolvidas nesta trajetória, de ensino, pesquisa e extensão, recebeu o Prêmio Direitos Humanos 2012, pela Secretaria de Direitos Humanos-Presidência da República, na categoria Educação e Direitos Humanos. Dentre as atividades desenvolvidas nesta trajetória, temos realizado a ...