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Em “O Meu Cancioneiro”, “o poeta não utiliza a linguagem da Idade Média, mas reproduz a forma e os temas tão caros aos textos medievais: cantigas de amor, cantigas de amigo, cantigas de ‘escarnho’ e de maldizer e o ‘rimance’” (do prefácio por José Augusto Carvalho).
Após a edição de “Lua Azul”, Susana Campos surge-nos com esta sua nova obra onde explora temáticas do foro amoroso, sem, no entanto, perder o olhar atento para o mundo que a caracterizara no livro anterior.
Nesta sua obra de estreia, Susana Campos leva-nos, sobretudo, por entre temáticas do foro social, onde o que amiúde se marginalizada se torna o enfoque do poema.
“Ser poeta”, elaborado sob a égide de Érato, a musa do lirismo, do eu como sujeito, radica exactamente aí, nesse caminhar para um espaço mágico, que se sente, pensa e sabe inalcançável, porque o Homem é, valha-nos isso, imperfeito e insatisfeito, espaço esse a que chamo de felicidade (da apresentação por Xavier Zarco).
Em três movimentos, Raquel Naveira leva-nos, por uma subtil e pródiga linguagem poética, ao descobrimento da Idade Média, do Egipto e de Portugal, sempre sob o signo Senhora
"o tom [da] sua poética, lavrada no despojamento do dizer e que se inscreve na rasura essencial das coisas. Trata-se, assim, de uma poesia que se quer na leveza imponderável das coisas, numa luminosidade que rasga a mais acerada melancolia, mesmo quando as imagens da realidade são cruas e fortes." (do posfácio, Maria João Cantinho)
“Não Existes”, preconiza, não uma forma de olhar a relação amorosa, que cessou, e que se torna necessário tornar o objecto amado em algo próximo do imaginário, mas uma forma de ver, de interpretar a própria vida, superando cada instante, cada pormenor porque urge seguir a própria viagem.
“Etéreo” é uma deambulação por entre o revelar constante do despertar do espanto, onde o que é visto se converte no para além do visto.
"A autora não passa indiferente pelo mundo, tendo optado, porque a sua capacidade lho proporcionou, por esta forma de comunicar, de expressar os resultados da observação da natureza, enaltecendo a beleza e a mudança que a caracteriza" (do Posfácio, Maria Helena Gaspar Correia)
Com a qualidade e unidade a que já nos habituou, José Félix apresenta-nos um tributo ao poeta chinês Han Shan, onde o acto de contemplação do mundo se revela em cada dobra do poema.