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O olho vesgo
A narrativa de Tiago Mussi desenha um mundo cruel de ódios e obsessões. Mais que isso: o autor faz uma busca – também cruel – pela possibilidade de representar essa realidade. Curtos e incisivos, seus textos revelam o desejo de fazer da literatura um jogo de limites: o que separa nossa psicologia complexa, cheia de vícios e taras, e a serenidade possível de sua expressão? Nos trinta contos deste volume, essa questão gera outra: o que pode a linguagem dizer sobre nossas relações com o mundo?
O ano em que me tornei psicanalista
Antes de mais nada, é para nós mesmos que escrevemos, testemunhando as lutas que travamos para resolver as dificuldades do encontro analítico. Tornamo-nos psicanalistas, entre outras coisas, por causa da relação entre psicanálise e verdade. De um modo geral, Tiago Mussi nos mostra que a interpretação psicanalítica é necessariamente terapêutica. A verdade é o alimento da alma. O relato das relações trânsfero-contratransferenciais fazem objeto de uma descrição clara e detalhada, mostrando que sempre que possível deve-se fazer um esforço nesse sentido. A linguagem poética do autor e a leveza das suas expressões nos fazem mergulhar no universo dessa constatação da sua vivência psicanalítica. Somente a vida psíquica e o pensamento podem nos retirar da rotina do ódio. Acredito que tornar-se psicanalista foi para o autor um ato de fé. Admar Horn
Todos os Gêneros
Publicação ligada à sétima edição do evento Todos os Gêneros: Mostra de Arte e Diversidade. O livro reúne ensaios, textos literários e trabalhos visuais que exploram o conceito de masculinidades.
Por que os loucos escrevemos livros tão bons?
"Gostei muito da ideia desse engolidor de vogais... estupenda!" José Castello "Gostei muito de Por que os loucos pela originalidade, pelo seguro domínio da forma, pela superposição de realidade e ficção, e pela temática." Moacyr Scliar "Por que os loucos escrevemos livros tão bons" reúne quinze contos começando por um exercício narrativo cuja forma se assemelha ao tema subjacente a todas as narrativas do livro: o duplo. "O engolidor de vogais", o primeiro conto, leva ao extremo a demanda por inovação de uma literatura que se autodenomina pós-moderna, erigindo em torno do personagem um muro de isolamento e alienação, que só faz afastá-lo dos potenciais leitores. "Wall Street...
Cult
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Le dictionnaire du corps en sciences humaines et sociales
De la naissance à la mort, le corps est notre compagnon d'existence. Dans nos sociétés développées, il est devenu depuis la libération sexuelle une préoccupation et un souci quotidiens, comme le montre de nos jours le développement des soins corporels. Chacun, à la recherche d'une harmonie entre corps et esprit, entre nature et culture, espère trouver en lui une thérapie pour soigner les maladies de sa vie angoisse, fatigue, stress, solitude, désamour. Des spécialistes en biologie, éthologie, histoire, sociologie, philosophie, psychologie, psychanalyse, anthropologie et littérature dressent le premier inventaire transdisciplinaire des représentations, des pratiques, des techniques et des théories du corps dans le monde contemporain, par le biais de rapprochements stimulants. Près de 400 articles cernent le corps, reflet et réceptacle de la société, en construction et reconstruction perpétuelles, dans sa pluralité.
L@tbook Brasil
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Antifungal Drug Discovery: New Theories and New Therapies
Fungal infections such as candidoses can range from superficial mucous membrane infection to life-threatening systemic mycoses. Candida infections are a significant clinical problem globally due to rapid rise in compromised host populations including HIV/AIDS, organ transplant recipients and patients on chemotherapy. In addition, sharp increase in aging populations which are susceptible to fungal infections is expected in next few decades. Antifungal drugs are relatively difficult to develop compared to the antibacterial drugs owing to the eukaryotic nature of the cells. Therefore, only a handful of antifungal agents are currently available to treat the myriad of fungal infections. Moreover,...
COVID-19 and Social Sciences
International trade is highly affected by mycotoxin contaminations, which result in an annual 5% to 10% loss of global crop production. In the last decade, the mycotoxin scenario has been complicated by the progressive understanding—alongside emerging mycotoxins—of the parallel presence of modified (masked and conjugated) forms, in addition to the previously free known ones. The present Toxins Special Issue presents original research papers and reviews that deal with the fates of all these forms of mycotoxins with respect to aspects that cover traditional and industrial food processing, yearly grain campaign peculiar conditions and management, novel analytical solutions, consumer exposure, and biomarker-assessment directions. It gives a taste of an exciting scientific field that has several implications for our daily life because (i) it covers our diet practically and from every point of view, (ii) it intersects with our culinary uses and customs, but also industrial production processes, and (iii) it involves a careful evaluation of costs and benefits and a constant and continuous improvement of mycotoxin mitigation strategies.
