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O mundo passa por um período pandêmico, que exige de todos a reinvenção do “modus operandi” acadêmico: aulas remotas, comunicação virtual, encontros à distância por meio de recursos da internet e reelaboração do material de leitura e estudos. Além disso, e apesar disso, ainda há outras frentes de luta contra movimentos explicitamente antidemocráticos, negacionistas e perversos. Em muitos lugares do mundo se verificam grupos sabidamente neofascistas, autoritários. No Brasil, tais grupos atentam diuturnamente contra os valores democráticos e constitucionais. Por isso mesmo, resolvemos rever, reler, corrigir, readequar e reorganizar muitos textos já publicados anteriormente...
A competência jurisdicional para processar e julgar os crimes de trabalho análogo ao de escravo tem se tornado assunto polêmico na órbita jurídica brasileira. O Supremo Tribunal Federal entendeu que a Justiça do Trabalho não detém competência penal. A atual competência para julgar os crimes de trabalho escravo é da Justiça Federal, por interpretação realizada pela corte suprema. A Emenda Constitucional nº 45/04 ampliou significativamente a competência da justiça do trabalho, alterou o art. 114, I, concedendo à justiça obreira a competência para processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho. O crime de reduzir alguém a condições análogas ao trabalho escravo detém aspectos correlacionados à relação de trabalho, por essa razão deveria ser da Justiça do Trabalho a competência para processar e julgar esse ilícito penal. Palavras chave: Trabalho Escravo. Competência. Crime. Justiça Federal. Emenda Constitucional nº 45/04. Justiça do Trabalho.
A linguagem atua como mecanismo de comunicação nas relações humanas na medida em que, a partir dela, são estabelecidas distintas definições por meio de sinais que permitem a transmissão de conceitos, ideias e sentimentos, assim como o intercâmbio de informações e conhecimentos. No âmbito do Direito, tomado como sistema de significação e expresso por diferentes meios, tais como práticas judiciárias, decisões sociais e condutas de agentes, a linguagem jurídica propriamente dita e a linguagem utilizada pelos aplicadores do direito são essenciais para dotá-lo de sentido e assegurar o seu poder comunicativo, no qual se assentam, segundo Habermas, as bases do Direito.
Em uma sociedade plural e dinâmica como a atual, o Direito precisa constantemente se adaptar para responder aos novos desafios sociais, econômicos e tecnológicos. Por essa razão, esta quarta coletânea de "Estudos atuais em Direito" promove um diálogo crítico e interdisciplinar entre diferentes áreas do Direito, oferecendo uma contribuição valiosa para a compreensão dos desafios contemporâneos e suas implicações jurídicas, com artigos que vão além do senso comum teórico.
Este livro, comemorando o 10º aniversário do Grupo de Pesquisa “Trabalho, Constituição e Cidadania”, da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), aborda várias dimensões e desafios do Direito Fundamental ao Trabalho Decente ou Digno no século XXI. O trabalho decente ou digno não é apenas uma questão de aplicação da lei e administração. Ele também institui uma cultura impulsionada por valores de segurança, dignidade, destemor, transparência e confiança mútua praticados em toda a organização. O trabalho decente ou digno leva à gratificação profissional e pessoal. Igualmente importante é criar mais empregos para uma economia robusta. É essencial asse...
Uma coletânea que pelo caráter dos textos é de extrema valia na formação das novas gerações, desde o nível médio. Uma ferramenta preciosa para o universo de professores que atuam em todos os níveis da educação, seja pública ou privada, como antídoto a todos os processos de alienação e, no momento atual, à avassaladora investida para negar-nos o direito de sermos educadores. Este implica o posicionamento analítico com seus alunos frente às questões que definem as relações sociais, econômicas, políticas, culturais e éticas. Também um instrumental primoroso para quem atua em movimentos sociais e culturais comprometidos com a emancipação da classe trabalhadora.
O mundo ocidental, nas primeiras décadas do século XXI, se vê às voltas com manifestações muito semelhantes às que ocorreram nas décadas de 20 e 30 do século XX. A extrema direita se avoluma, assim como os ingredientes político-econômicos que a estimulavam: crises macroeconômicas, carestia, insegurança de empregos, frustrações de expectativas, de estabilidade, de empregabilidade, de renda, de seguridade social, etc. Como é amplamente reconhecido, o fascismo é, sobretudo, filho do medo e, como decorre desse afeto, seu desdobramento tende a ser a violência. Violência e medo se implicam mutuamente no mundo da consequencialidade comportamental social. O fascismo se apropria de afetos como o recalque, a insegurança, o desamparo e a vulnerabilidade, e os mobiliza em prol do ódio. O ódio que alimenta a organização de movimentos, partidos que prometem amparo, segurança, superioridade. Enfim, são ilusões, mas as ilusões são poderosas pois constroem presentes, constroem a realidade prática que se materializa a partir da ação dos indivíduos.
Licenciatura em Educação do Campo: diálogo intercultural com povos e comunidades tradicionais provoca a pensar sobre outras pedagogias no ensino superior protagonizado nas vozes dos estudantes da Educação do Campo. Escrito com uma metodologia participativa, denuncia o descaso do atual governo bolsonarista com a educação superior pública e anuncia um projeto de educação contra-hegemônico que possibilita a entrada dos povos e comunidades tradicionais na universidade. Ainda, apresenta os tensionamentos e as resistências contra vozes de outros sujeitos invisibilizados historicamente nos processos educativos, que potencializam culturas e saberes populares na universidade. E desvela a ...
Prezados leitores, É com satisfação que introduzo o “Diálogos Interdisciplinares nas Práticas Exitosas na Educação Contemporânea – Volume 3”, uma obra que se debruça sobre a educação no Amazonas, destacando práticas inovadoras e desafios do ensino. O livro começa com a discussão sobre a implementação da ouvidoria e a certificação ISO 9001, evidenciando a busca por qualidade na gestão educacional, um tema que se entrelaça com a análise das práticas administrativas para promover um ensino eficaz, abordado no segundo capítulo. No terceiro capítulo, a atenção se volta para o impacto do currículo “Projeto de Vida” na formação dos estudantes, um tema que ress...
A 3ª Semana de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura (Sepec) da Universidade Federal de Pernambuco reuniu o 5º Encontro de Extensão e Cultura (Enexc), o 2º Programa de Educação Tutorial (PET) e o 2º Encontro UFPE no Meu Quintal, e foi cenário para o compartilhamento de pesquisas, práticas, projetos e experiências, além de representar, também, uma oportunidade de honrar o compromisso institucional de dar aos/às estudantes de graduação da UFPE uma formação integral e transversal. Assim, a presente publicação consolida, em formato de anais, os resumos dos trabalhos científicos submetidos, aprovados e apresentados na forma de comunicações orais pelos/pelas estudantes e seus/suas orientadores/as, resultantes de projetos de ensino, extensão e cultura desenvolvidos em 2018 e 2019. Os trabalhos aqui reunidos e toda sua diversidade de temas, para além de sua relevância científica, são, de fato, frutos de uma formação cidadã que proporciona e estimula a troca e o diálogo dos saberes, sobretudo, visando à criação de uma sociedade mais igualitária e desenvolvida.