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O cinema, na passagem da modernidade para a pós-modernidade, fica no interlúdio entre arte e estética, patrimônio contemporâneo da Indústria Cultural que, querendo ou não, precisa apostar hoje mais no ontológico do que no existencial. A cena moderna do crime foram os Cahiers du Cinéma, colocando na arena Truffaut e Godard, patenteando a paixão pelo cinema diante de uma estética tecnológica, cujo único álibi na pós-modernidade é a subjetivação. Entre o amor absoluto e relativo pelo écran como portal do infinito, origem e destino da humanidade entram no jogo cabalístico do pós-humano e da pós-verdade anunciada em 2001. De lá para cá, o discurso errático do neoliberalis...
(...) Estamos diante de uma obra que trata de questões fundamentais da existência humana, saúde, vida, morte, doença. A obra reivindica uma análise singular dessas questões e se mostra radicalmente cravada por cristais filosóficos, lampejos poéticos, literários e, acima de tudo, afetivos. Percorrendo cada capítulo, o leitor enfrenta os paradoxos, retirando-se das formas simplistas e dualistas sugeridas pela racionalidade objetiva, e entra em uma paisagem criada pelas multiplicidades de sentidos (...), o tema se faz na radical abertura dos entremeios entre saúde e doença, pois entre morte-vida-morte-saúde-doença-saúde há um entremeio nebuloso, suspenso, que não se deixa crava...
O livro “Experimentações performáticas” apresenta textos, fotografias, poemas, desenhos e ilustrações produzidos “com” e “a partir” de performances. Tomando a performance por um agir de diferentes ordens passando pela dança, teatro, educação, artes visuais, fotografia e modificação corporal. Produz-se assim um encontro com as experimentações das artes do corpo, processos de educação e vida professoral, filosofia da diferença e vida artística de modo performático, apresentando-os e destacando o caráter experimental na pesquisa e na criação. Este livro integra a Coleção Estudos do Corpo.
O livro identifica e analisa a convergência semiótica, entre literatura e cinema, encontrada em Ulisses entre o amor e a morte, de O. G. Rego de Carvalho. Publicada em 1953, obra de estreia do escritor piauiense, a novela constitui um rompimento com a ideia de uma literatura isolada em seu próprio espaço literário. Antes mesmo de sofrer uma transposição fílmica, Ulisses entre o amor e a morte, considerada um sistema semiótico sincrético, apresenta elementos de uma narrativa cinematográfica, como misancene, enquadramento, plano, ângulo, som, corte e montagem.
Escrito em colaboração com Claire Parnet, este livro insere-se numa fase da obra de Gilles Deleuze em que, segundo suas proprias palavras, o encontro com Felix Guattari tornara possível um certo exercício do pensamento, exercício que até então ele havia apenas descrito. Uma fase em que a escrita deixa de falar 'sobre' alguma coisa, para passar a 'fazer parte' de alguma coisa que acontece em varios campos- filosofia, é claro, mas também política, literatura, cinema, música, psicanálise etc.
É com muita satisfação que apresento os Anais do IV Encontro, História Imagem e Cultura Visual, evento bienal do GT de mesmo nome, vinculado à Associação Nacional de História, sessão Rio Grande do Sul – ANPUH-RS. O Encontro reuniu entre 27 e 29 de setembro de 2017 na Universidade Federal de Pelotas os pesquisadores interessados nos estudos da imagem e na divulgação de seus resultados de pesquisas. O GT História Imagem e Cultura Visual existe desde 2010, quando um grupo de historiadores reunidos no Encontro Estadual de História da ANPUH-RS, ocorrido na Universidade Federal de Santa Maria-UFSM, formalizou a criação do GT.
O I Encontro Internacional de Pesquisa em Ciências Humanas teve como objetivo principal proporcionar um espaço de debate e intercâmbio de conhecimento gerado por pesquisas voltadas a interdisciplinaridade nas áreas de Ciências Humanas e Sociais. O evento parte do princípio da ausência de discussões e espaço de contato que permitam a troca produtiva de conhecimento entre profissionais da ciências humanas. Entendemos como propósito do evento agregar, incluir toda e qualquer forma de contribuição científica e acadêmica no âmbito das ciências humanas, mais precisamente no campo interdisciplinar, pretendendo ampliar a análise de cada elemento individual e buscar o parecer especifico de sua especialidade.
A quem pertence a avaliação da aprendizagem do aluno? Se a avaliação da aprendizagem é um "juízo de valor" sobre a produção dos alunos, quem julga os juízos de valor dos professores, valores esses que são permeados pelas subjetividades de cada professor? Se o ato de avaliar é uma atribuição profissional do professor, como essa empreitada pode ser realizada de modo a não observar o produto, mas a aprendizagem em processo? À luz da Filosofia da Diferença e da inspiração de Gilles Deleuze, podemos perguntar: quem efetivamente poderia julgar se o indivíduo realmente apreendeu algo além dele mesmo? Quais são as possíveis afecções recíprocas entre os processos de avaliaç...