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Mario de Andrade começou seu trabalho como cronista em 1920, na revista Ilustração Brasileira, e prosseguiu em diversos jornais e revistas do país até sua morte, em 1945. Além de `Os filhos da Candinha`, Mário teve publicado postumamente o livro `O turista aprendiz`, o relato em forma de crônicas de sua viagem pela Amazônia em 1927 que serviu de inspiração para `Macunaíma, o herói sem nenhum caráter`.
"Comigo sucedeu uma coisa engraçada, faz uns dois meses. Passei a limpo os contos de Belazarte, levei pro impressor, combinei preço, tudo, dei ordem pra se imprimir. Cheguei em casa, me bateu uma tal descoragem para publicar o livro agora! É estúpido a gente estar imaginando em literatura numa época destas em que nem se sabe o Brasil em que irá dar. Crise, inda por cima, e a gente criando "luxo". Achei que era besteira publicar e no dia seguinte retirei os originais da tipografia. Tem momentos porém que me volta a vontade de publicar já a coisa."Carta de Mário de Andrade a Manuel Bandeira (27 de dezembro de 1929)"No meio da minha literatura, sempre tão intencional, a crônica era u...
A obra de Mário de Andrade é atravessada por uma profunda inquietação em torno do sexo. Pulsante e permanente, essa inquietação se traduz tanto na exploração do domínio erótico, de notável amplitude, quanto na incessante busca formal que o tema lhe impõe sem descanso. Na tentativa de reconhecer a silhueta de Eros nas tantas faces que o próprio escritor se atribuiu, sua produção literária se vale dos mais diversos recursos formais para dar conta de uma dimensão que parece continuamente escapar. Daí que o sexo venha a ser alçado ao patamar das suas grandes interrogações, onde se oferece na obscura qualidade de incógnita. Foi a partir dessas constatações que Eliane Rober...
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Publicadas inicialmente na revista América Brasileira em 1924, as histórias deste livro, contadas por Belazarte ao narrador, se passam nos bairros pobres de São Paulo. Empregando uma linguagem repleta de oralidade, algo incomum na época, Mário de Andrade apresenta um novo universo narrativo, que emerge com a modernização da cidade.
Lange Zeit galten Reiseberichte als Wegbegleiter des Kolonialismus. Dies ändert sich im Lateinamerika der 1920er Jahre, wovon die in Vergessenheit geratenen Feuilletonartikel, Tagebücher und Aufzeichnungen der chilenischen Nobelpreisträgerin Gabriela Mistral, des »Papstes des brasilianischen Modernismus« Mário de Andrade und des belgisch-französischen Avantgardisten Henri Michaux zeugen. Marília Jöhnk geht dem wissensgeschichtlichen Interesse der drei Reisenden am Kontinent und ihrem Spiel mit etablierten Formen literarischer Wahrnehmung nach. Mit dem tief in der aztekischen Mythologie verankerten Kolibri eint deren kleine Reiseprosa nicht nur die kompakte Größe, sondern auch die Mobilität und Geschwindigkeit.
Os estudos reunidos nesse livro vêm do longo convívio de Telê Ancona Lopez com a obra e o acervo de Mário de Andrade. Telê fala do poeta, romancista, contista, cronista; revela as leituras do jovem poeta, suas influências; aproxima fatos de sua vida com Macunaíma e parte de sua poesia de maturidade; delineia sua biografia intelectual. Seu livro é a justa homenagem a um dos maiores defensores da cultura brasileira de todos os tempos.