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Pensando a psicologia como construção histórica, a autora discute o desenvolvimento de ideias e práticas psicológicas específicas, sua base epistemológica e os fatores contextuais envolvidos. A trajetória da psicologia brasileira em sua conquista da autonomia é aqui mapeada através do trabalho de algumas instituições médicas e educacionais.
Nesse conjunto de palestras, organizadas por Bilê Tatit Sapienza, João Augusto Pompéia apresenta questões originais do homem a partir do entrelaçamento de sentido pertinente a elas próprias e revela caminhos possíveis de explicitação e compreensão da existência humana. Neste exercício podemos encontrar como superar a insuficiência das descrições formuladas com base no horizonte da técnica.
O livro "Arte, memória e mídia: diálogos possíveis" reúne textos de pesquisadores, artistas, curadores e críticos nacionais e internacionais com amplo reconhecimento em sua área. São olhares que procuram contribuir para uma visão mais plural em relação às narrativas da história da arte e aos pensamentos conceituais sobre os processos da comunicação e da arte, de forma a encontrar um recorte não hegemônico.
Este livro leva o leitor a refletir sobre as condições socioculturais que propiciaram o aparecimento de diferentes teorias psicológicas e, atualmente, sua difusão, sobretudo na área clínica. Inicialmente subordinada a ciências tais como a biologia e a fisiologia, a psicologia ocupa hoje um lugar de destaque como ciência independente. É esse trajeto da psicologia rumo a uma autonomia enquanto área de saber específico que o leitor encontrará no texto de Luís Claudio M. Figueiredo e Pedro Luiz Ribeiro de Santi.
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Palavras que dançam à beira do abismo – Mulher na dramaturgia de Hilda Hilst lança luz sobre um teatro escrito à sombra da ditadura brasileira. A dramaturgia de Hilda Hilst é um grito de protesto diante das arbitrariedades perpetradas pelos algozes do regime. Em meio aos escombros da barbárie humana, resplandece a donzela guerreira. No livro, são mapeadas as trajetórias de mulheres que buscaram caminhos de transcendência. Seu lirismo remete a possibilidades, movimentos e viradas de jogo. A mulher em Hilst não se encerra em definições fechadas; ela se desdobra tal como um leque, feito de múltiplas camadas. Hilst vislumbra o transitório, no calor dos processos metamórficos que atravessam suas personagens. Sua dramaturgia é feita de alegorias, que se entrelaçam em uma tessitura delicada, na qual poesia e teatro se encontram.
"Protagonismos de intelectuais negras e negros na PUC-SP", por meio da "automemória", rastreia a trajetória acadêmica e política de parte das intelectuais negras e negros que na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) estudaram, militaram e pesquisaram nas décadas de 1980 a 2000. O livro suscita temas e problemas desenvolvidos nas respectivas pesquisas que permitiram elucidar viradas teóricas sob o prisma negro: crítica do racismo, reajuste de contas com a memória negra brasileira e africana, seu contributo na construção cultural da sociedade brasileira, as lutas e resistências negras na religião, política e arte, entre outros temas.
Em "Festas, dramaturgias e teatros negros na cidade de São Paulo: Olaegbékizomba", podemos apurar, por meio de análises de documentos e uma brilhante elaboração crítica, as várias insurgências das performances negras no campo das artes teatrais e no meio da história das teatralidades negras, temas relacionados ao modo do saber/fazer do qual configuramos nossas poéticas e reelaboramos nossa existência negra.