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Cenário da pandemia: experiências de pesquisa e reflexões teóricas sobre saúde e bem-estar é uma compilação de trabalhos de diversos pesquisadores e profissionais da área da saúde e ciências humanas na sua atuação investigativa durante a pandemia da covid-19. A partir de uma abordagem crítica e reflexiva, os autores aprofundam, não apenas desde uma perspectiva científica, mas também pessoal e íntima, sobre os diferentes impactos e mudanças na sociedade, derivadas desta emergência sanitária global. Cada um dos temas tratados ao longo deste livro fornecerá aos leitores uma visão realista de como o cenário pandêmico, vivenciado há alguns anos, modificou seu estilo de vida, seu estado de saúde e bem-estar, sua participação política e social na atualidade.
Este trabalho tem por objetivo analisar a produção psicanalítica acerca dos atravessamentos do racismo aos negros no Brasil no período entre 1980 e 2020. A metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfica e a pesquisa em psicanálise, utilizando os descritores "racismo" e "psicanálise" junto aos principais repositórios de produção científica no país. Nesse contexto, observamos que o racismo no país tem marcadores diferentes daqueles identificados em outros países que também receberam o povo retirado do continente africano para serem escravizados, pois no Brasil, passados os 338 anos de escravidão legal, não tivemos leis explicitamente segregadoras. Por outro lado, existiram,...
ste livro é uma coletânea internacional, transdisciplinar, formada por capítulos de pesquisas na pós-graduação por pesquisadores(as) de várias áreas do conhecimento que celebraram os cem anos de Paulo Freire, em 2021. O legado de Freire é articulado nesta obra com os estudos da Análise Institucional, com a Filosofia da Diferença e a educação como prática de libertação e transgressão. Também se materializa, neste conjunto de textos com autoria de vários países, uma homenagem in memoriam a Gregório Baremblitt, que faleceu em 2021 no Brasil, e deixou importante trabalho de formação em Esquizoanálise, Esquizodrama e Análise Institucional no país, com ressonâncias relev...
O isolamento das pessoas, o interdito do diálogo presencial, da livre escolha de se estar onde, da forma e com quem quer que fosse e se escolhesse, aprofundou o sofrimento de muitos pelo mundo. Tendo sido a liberdade interditada, a saúde mental também esteve colocada em teste, por vezes de maneira extrema. Para muitos, a solidão imposta pela pandemia tornou-se quase insuportável. Afinal, era essa a questão central: como é que pode, ainda que em nome da saúde, ainda que em um relativo espaço curto de tempo, vivermos excluídos, confinados do contato humano, das pessoas que gostamos, da liberdade? Para outros, no entanto, o isolamento social em nome da saúde e do cuidado, a ruptura d...
Sou encantada com a história de vida do Roque Júnior e, especialmente, com suas reflexões acerca dessa história. Encontrei com Roque Júnior nas atividades do Fórum Gaúcho de Saúde Mental/FGSM. Militante dedicado à causa da luta antimanicomial, tem feito de sua trajetória espaço para a articulação e à defesa de uma sociedade sem manicômios. Em 2019, Roque vem, pela primeira vez, a Alegrete para participar da 9ª Parada Gaúcha do Orgulho Louco/9PGOL. Foi um encontro extraordinário, pois ele se inclui entre os participantes do Colegiado Coordenador, assumindo muitas tarefas na condução do evento, evidenciando aí seu compromisso ético e político com a reforma psiquiátrica ...
Conheci o autor do livro que ora prefacio, Roque Júnior, nas reuniões mensais da Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial - RENILA, onde representa o Fórum Gaúcho de Saúde Mental. Logo, fui conquistada pelo forte sotaque, pela seriedade com que tratava dos assuntos em pauta, mas, em especial, pelo firme compromisso com o qual assumia suas funções. Aos poucos, fui tomando conhecimento de que tamanha determinação era também perceptível na quantidade de escritos e publicações que Roque produzia. Em sua imensa maioria, os temas “bipolaridade” e “Luta Antimanicomial” eram a constante em seus mais de 50 livros. Trazer à tona o próprio sofrimento, denominado pelo au...
Ao ler o texto de Analice, o roteiro construído, as autorias convocadas para a publicação e os conteúdos elaborados, foi-se consolidando para mim a idéia de que o livro registra a constituição de uma rede de diálogo produtora de atores sociais. Recorro a Mário Testa que, em Saber en Salud (1997), escreveu sobre a construção do conhecimento nas ciências sociais para dar suporte ao que acabo de afirmar. Testa propõe um espiral de conhecimento no qual flui o trânsito das práticas da vida cotidiana às ciências sociais e destas para a vida cotidiana ressignificada. Tal trânsito é possibilitador de subjetivações e viabilizador de sujeitos coletivos. Nesse processo, o sujeito d...
Eis aqui mais uma obra do companheiro Roque, que, com seus escritos, tem ajudado a si mesmo e a uma multidão de pessoas, não só aquelas da Saúde Mental como a todas que já leram seus livros. Ele apresenta seu protagonismo como usuário e mentaleiro em defesa da Saúde Mental e do SUS. Desde o início de sua obra registra seus escritos, que são “poemas mentais”. Roque é, além de escritor e editor, um agente de transformação na Saúde Mental, representando a Região da Serra Gaúcha, o estado e o país. Roque é membro da Associação Gaúcha dos Escritores Independentes. Ele consegue, através de seus escritos, dar visibilidade a outras pessoas e as incentiva a se organizarem a terem vozes e a exercerem seu protagonismo, pois, através de seus escritos, os leitores passam a pensar e refletir sobre temas tão importantes na área de Saúde Mental, principalmente neste período pandêmico. *Ivon “Naval”(Fernandes Lopes) é militante da Saúde Mental e da Luta Antimanicomial desde 2001
El término reset apela a la sensación de reinicio, paréntesis o stand-by que ha sacudido nuestras vidas desde el inicio del año 2020 a consecuencia de la pandemia de COVID-19. Como suele ocurrir, los reinicios alimentan la incertidumbre; en ellos se depositan esperanzas y también precauciones. Son ambiguos en términos de su temporalidad, pues en ellos se confunde fácilmente el acto de reiniciar con lo que ya se está reiniciando. Son límite y limen, y, como tal, engullen pasado, presente y futuro. Este libro se ha escrito desde el reset de forma coral, pues incorpora 48 reflexiones elaboradas durante el punto álgido de la pandemia, entre el 14 de abril y el 11 de mayo de 2020, en diferentes países.