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Três décadas após sua morte, uma geração diferente de intelectuais, pesquisadores e ativistas, em distintos contextos, realiza suas próprias investigações. Faz isso em um mundo que Foucault dificilmente vislumbrou – das novas tecnologias da informação e comunicação, do novo papel geopolítico de economias emergentes como o Brasil, da revisão de políticas de segurança e biossegurança, da ascensão das biotecnologias e da bioeconomia global. O que essas investigações podem aproveitar de Foucault? Um não discipulado, com certeza. Não aplicação, como se suas obras formassem um compêndio oficial de teorias e métodos. Não a descoberta repetitiva da mão escondida do neoliberalismo por detrás de toda injustiça. Entretanto, talvez, um éthos de investigação, uma preocupação de entender, antes de qualquer juízo normativo, as forças e práticas que nos constituem, em suas especificidades, com seus próprios complementos de custos e benefícios. Nikolas Rose Kings College of London
[Professora Doutora Mary Jane Spink] [...] aborda diversos temas importantes para a Psicologia Social, desde a problematização dos sentidos produzidos no cotidiano até sua relação com a pesquisa acadêmica.[...] [trecho retirado do Prefácio do livro]
A obra Psicologia social e política de assistência social: territórios, sujeitos e inquietações é uma coletânea nacional, com a participação de pesquisadoras e pesquisadores de várias Universidades brasileiras. O conceito de território é investigado, mapeado e toma como parâmetro a centralidade que assume na Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e no Sistema Único de Assistência Social (Suas), bem como a produção de sujeitos por meio das normatizações e normalizações no campo da Assistência Social. Além disso, o livro traça reflexões e inquietações sobre os desafios da acolhida da Psicologia em práticas cotidianas nos espaços socioassistenciais, o orde...
O processo de judicialização é um acontecimento contemporâneo, compreendido enquanto um mecanismo pelo qual o poder Judiciário tem ganhado relevância frente aos poderes Legislativos e Executivos, sendo solicitado por diversos atores sociais para interceder no cotidiano. Não obstante, esse processo deságua também diante das políticas públicas, sobretudo a partir Constituição Federal de 1988 na produção de sujeitos de direitos. No entanto, essa intromissão do judiciário também incide quando está em pauta a proteção de crianças e adolescentes. Esta obra propôs analisar as práticas que emergem diante do processo de judicialização no Sistema Único de Assistência Social...
É com grande satisfação que apresentamos aos leitores mais uma obra coletiva voltada para o Direito de Execução Penal e as Políticas Públicas que gravitam ao redor desse tema. O Programa de Pós-Graduação em Direito e Políticas Públicas (PPGDP) da Universidade Federal de Goiás vem demonstrando avanços significativos em suas pesquisas e na formação qualificada de profissionais para as atividades de Estado e para a vida acadêmica e a sua linha 2 de pesquisa, voltada para a Segurança Pública e para as Políticas Criminais se destaca com ações que vão além do espaço especulativo. Investimentos no setor prisional, criança e adolescente, terrorismo, doentes mentais no cárcere, a formação profissional e artística do recluso e as condições dos estabelecimentos prisionais, são alguns dos temas que permeiam este volume.