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Um dia talvez eu conte para a mãe que eu conheci o que vi o que vivi o que aprendi sobre os homens o que sou e o que gosto do que me deram os anos passados na sua ausência Talvez mostre estas palavras ou talvez deite em seu colo e suspire como uma velha que cultiva em um quarto escuro uma árvore seca e morta que ela amará até o dia em que nem lembrança brote Neste romance experimental, acompanhamos Merci numa caleidoscópica jornada em busca de quem é e da própria história. Sua voz questiona desde seu passado à forma como as pessoas reagem ao seu modo singular de ser e estar no mundo, e nos faz submergir numa personalidade moldada num contexto de brutalidade e delicadeza.
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This is a compilation of contributions to the study of the Portuguese playwright Gil Vicente (1465–1536) which appeared between 2005 and 2015. Entries are grouped under three main headings: Editions and Adaptations, Translations, and Critical Studies. The scholarly interest in the father of the Portuguese theater continues unabated, as it can be seen in the great numbers of scholarly works, both editorial and critical, which appeared in the decade under question. The modest aim of this work is to alert scholars as to which of Gil Vicente’s works have not received adequate critical attention. New names are constantly added to the list of established vicentistas and new ways of looking at the dramatist’s works are introduced.
Os 13 poetas aqui reunidos acordaram que o coração irá permear todas as páginas desta antologia. Eles dividem seu Coração de Papel com você leitor (a), e esperam que suas palavras encontrem ressonância e abrigo em sua mente e, é claro, em seu coração. Ao publicar, o poeta despe-se de si mesmo e revela seu “eu” literário na praça pública da página impressa. E, assim, divide seu mundo com o mundo todo.
Um romance epistolar a quatro mãos: duas personagens que teriam vivido um romance algo confuso – o adjetivo trêmulo talvez fosse uma boa metáfora – e cada um dos autores assumiu uma dessas partes. A história? Depois de muitos anos, casualmente, ele recebe o contato atual dela, de quem nunca se esquecera, mas que havia desaparecido do seu cotidiano. Desse ponto de partida, começaram a compor as cartas e-mails, afinal estamos no século XXI e a reagir às deliciosas provocações literárias. A escrita de um conduzia a resposta do outro. O processo foi tão natural que incluía frio na barriga quando uma nova mensagem chegava. E o que era um experimento mostrou-se, aos poucos, uma história repleta de verdade, complexa como o amor costuma ser, com reações verdadeiras e honestas a ponto de surpreender os primeiros leitores pela sensação de estarem lendo a correspondência de pessoas reais e conhecidas, amigas, suas confidentes.
Este livro conta a história de vários inícios. Primeiro, o início da Oficina de Criação Literária da PUCRS, que completa anos em – a mais longeva em funcionamento no país. O surgimento da Oficina está retratado num saboroso artigo de Luís Roberto Amabile e num instigante perfil escrito por Fred Linardi sobre Luiz Antonio de Assis Brasil. Ministrada desde a primeira edição por Assis Brasil, a Oficina exerce papel importante em nosso sistema literário, revelando, a cada ano, novos escritores. Pensando nisso, este livro também reúne contos publicados, quase todos, em antologias da Oficina. E assim, como ressalta Gabriela Richinitti na introdução a esta "antologia das antologias", aqui se encontram os inícios de carreira de vários nomes fundamentais da literatura brasileira contemporânea.
Com abrangência crítica e teórica, apostando numa perspectiva interdisciplinar e assumindo a polêmica como chave de compreensão do tema, a relação entre a política e as letras é aqui investigada. Dividido em cinco partes – “Ecos da ditadura”, “Políticas da crítica”, “Mídia e poder”, “Sentidos da política” e “Territórios e margens do literário” -, este livro objetiva levantar questões e promover o debate. Como decorrência das reverberações de um ano intensamente político, o de 2014, marcado por eventos significativos, como a dolorosa mas necessária rememoração dos 50 anos do Golpe ou a presença viva das manifestações de rua e dos Black Blocs (entre 2013 e 2014), tudo sob a atmosfera de tensão e efervescência em torno da sétima eleição democrática direta para a Presidência da República (25 anos passados desde 1989), As letras da política parte do reconhecimento de um incontornável atravessamento entre as instâncias da Política e das Letras e se propõe a contribuir para o aprofundamento das discussões em torno do tema.
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Um jovem de dezessete anos, diante da doença da mãe, decide desfazer um passado de mentira e de ilusão a respeito da identidade do pai. As memórias, trazidas pela tia, percorrem os horrores da guerra, a fuga da aldeia e do país, a reconstrução da família em solo brasileiro. Frizero concentra a carga dramática da história no que ela tem de mais importante, que é a complexidade do ser humano, capaz de matar para criar, de mentir para salvar e de perdoar para seguir em frente.
A pertinência das discussões acerca da impossibilidade de um texto declaradamente autobiográfico desramificar-se por completo dos constructos literários, seja na recuperação de uma memória viciada pelo imaginar, seja na configuração na diegese de um outro.