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Trata-se de uma obra que evidencia teoricamente o método autobiográfico e o dispositivo de narrativas para dialogar com a formação de professores, tendo como plano de fundo o ensino da Geografia. São professores que pertencem a um Grupo de Pesquisa da UFRGS, juntamente com outras universidades para tratar da formação e autoformação professoral. Em cada capítulo tem uma produção inédita de oito professores que fazem parte do grupo. As propostas estão balizadas na concepção do entendimento do método para transformar lembranças em metamemórias e articular a teoria a práxis em relação ao material empírico da pesquisa.
Os textos que compõem o livro resultam de pesquisas e ações que concebem a narrativa como dispositivo textual, sonoro e imagético. De modo geral, estes trabalhos estão vinculados a diferentes grupos de pesquisa que se articulam em redes nacionais e internacionais, intercambiando dimensões teórico-metodológicas no âmbito da pesquisa (auto)biográfica. Organizam-se em três eixos temáticos que tomam como centralidade discussões sobre redes de pesquisa e tramas (auto)biográficas, em movimentos de grupos de pesquisa que dialogam no seu interior, no espaço acadêmico ou mesmo por meio de coletivos de docentes narradores e contadores de histórias de vida-pesquisa-formação.
Anais do I ENMD 2020 - Volume I
Ao me deparar com os fenômenos que trouxe Maria Helena, especialmente os exemplos dos memoriais que ilustram seu construto epistemológico e, também, da amarração que vem desenvolvendo a questão da auto(hetero)biografização como meio de promover a formação de professores, percebi, após a leitura, uma aporia básica resultante da emergência de vários pensares, de diversas formas de abordagem do que ela vem tratando e trazendo, para mim, insinuações cognitivas de outras margens daquelas que costumeiramente temos trabalhado. O que foi que me desequilibrou cognitivamente a experiência da leitura? Em primeiro lugar é que a autora utilizou um processo circular de pensamento muito b...
Este texto se constitui de um conjunto de indagações realizadas em algum momento da vida de cada autor. Quantas perguntas são necessárias em nossas vidas para que possamos instigar mais dúvidas ou respostas provisórias em quem nos lê? Muitas são as reflexões pautadas em cada escrita, que resumem pensamentos carregados e intensificados pelos itinerários de vida dos autores, desde preocupações com categorias e conceitos que pautam a ciência geográfica e a relação dos mesmos com a sala de aula, até inquietações sobre metodologias epistêmicas e práticas reflexivas que moderam o ensinar a aprender Geografia. De forma transversal, outros assuntos constituem a tessitura da obra, como a reflexão sobre a importância das histórias de vida dos professores, o raciocínio geográfico na compreensão e leitura das invisibilidades espaciais, as diversidades presentes nos processos de aprendizagem, bem como diferentes experiências que se entrelaçam na contação e nas inquietações de cada um, como os estágios, o PIBID, as infâncias, entre tantos outros pensamentos que farão com que o leitor se encontre em algum ou muitos momentos da leitura.
Selo postal: um artefato com um duplo papel comunicacional. De um lado, comunica legitimando a circulação de correspondências. Por outro, comunica através de seus elementos imagético-verbais. Apesar dos inegáveis atrativos que os modernos meios de entretenimento proporcionam aos jovens, não se pode deixar de constatar que esses pequenos notáveis podem ser utilizados no ensino da Geografia. A pesquisa buscará responder à seguinte pergunta: os selos postais têm potencial para serem utilizados como material didático alternativo e enriquecedor ao ensino da Geografia, e como a utilização dos selos postais em sala de aula permitiria a construção do conhecimento geográfico? O texto...
O livro está dividido em duas partes. A primeira corresponde aos aspectos históricos da Geografia escolar, incluindo a relação entre a Geografia moderna e os princípios da Escola Nova. A segunda parte traz as orientações escolanovistas sobre o uso dos métodos de ensino em Geografia, as orientações metodológicas destinadas aos professores de Geografia, contidas no texto “Notas de Didática da Geografia” (1960), o estudo dirigido e a aula expositiva, a técnica da observação direta, escrita por Eloísa de Carvalho, em 1960 e a atualidade das técnicas de ensino de Geografia que envolvem a saída à campo. Os temas indicam que houve o destaque à época para as propostas de inovações pedagógicas vindas da Escola Nova, envolvendo as práticas de ensino, as atividades extracurriculares e os recursos didáticos, enquanto elementos mediadores no processo de aprendizagem dos conceitos geográficos.
Este trabalho coletivo reúne estudos, relatos e reflexões oriundos de pesquisas, práticas pedagógicas e de gestão, projetos de iniciação científica e tecnológica, e de outras ações afirmativas, na Educação Básica, Técnica e Tecnológica, que têm como referência o Artigo 26A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação e suas Diretrizes, e visam contribuir para a construção da igualdade racial e de uma cultura sem racismo.