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O céu nas mãos é o quinto livro de poemas de Samarone Lima. Este carrega consigo a chama da resistência literária em uma época de imediatismo e pouco tempo para a leitura. Cada poema nestas páginas fala da essencial arte de comunicar duas almas pela palavra e suas entrelinhas. Samarone Lima obteve o reconhecimento literário com O aquário desenterrado, de 2013, que lhe valeu o Prêmio Brasília de Literatura e o Prêmio Literário da Biblioteca Nacional, em 2014. Sua escrita reflete este reconhecimento e nota-se um autor cada vez mais consciente do emprego da sua linguagem poética. O céu nas mãos traz um uso sutil do universo pessoal, sem ser confessional, uma marca da tessitura d...
Primeiro volume da Coleção Memória, o livro escrito pelo jornalista Lailson de Holanda Cavalcanti e a historiadora Valda Colares aborda passagens políticas e pessoais daquela que foi por três vezes primeira--dama de Pernambuco. Magdalena Arraes concedeu depoimentos que trazem uma visão inédita sobre ela. A Coleção Memória resgata personalidades de destaque do estado de Pernambuco, trazendo à luz episódios que marcaram sua história.
O livro se aventura em uma análise lúcida de como as relações diplomáticas entre os governos argelinos e brasileiro condicionou tanto os projetos revolucionários quanto a denúncia humanitária que envolveu os exilados, como suas vidas, vida cotidiana e suas possibilidades de integração na nova sociedade.
Valda não queria fazer o que o padrasto lhe pedia… casar com um homem que ela achava repulsivo e que não amava… Nunca pensou poder passar por tamanho desgosto sobretudo pelo argumento que ele alegava, para lhe impor o casamento: “Minha querida, você não é capaz nem de escolher um vestido sozinha, quanto mais um marido!" E ela furiosa e de orgulho ferido, decidiu tomar o destino por si própria. Iria demostrar ao seu ignóbil e despeitado padrasto, do que era capaz. Disfarçada de cigana, Valda, decidiu fugir do Castelo da família para procurar o seu destino nas planícies agrestes da França. Agora, era uma mulher sem passado, livre e indomável, como os cavalos selvagens da Camargue. Quem sabe, se um dia, encontraria o homem da sua vida. Mas Valda pensou que, caso esse homem aparecesse, nunca se iria interessar por uma simples cigana. Só que as voltas da vida e o mistério do amor, acabaram por a surpreende-la, traçando-lhe uma emocionante viagem...
"Seguindo sementes, matéria-prima do artesanato produzido por mulheres sateré-mawé , Ana Luísa nos brinda com uma exemplar etnografia da experiência de ser indígena na cidade, ou da sua “saterização”, nos levando a conhecer a trajetória dessas mulheres nos trânsitos entre a metrópole Manaus e as aldeias no Baixo Amazonas. A autora nos conta, também, sobre a força e o protagonismo das mulheres reunidas em associação, a AMISM (Associação de Mulheres Indígenas Sateré-Mawé), e comunidades. As sementes são apresentadas neste livro, detalhadamente, uma a uma, como agentes, conectando rede de pessoas que as coletam, platam, compram e/ou trocam. Ana Luísa acompanha desde a manufatura dos artefatos até os diversos modos de venda das produções. Belo livro, de fundamental leitura para estudiosos e interessados em conhecer o universo indígena." - Deise Lucy Montardo, Universidade Federal do Amazonas.
Durante a ditadura civil-militar, brasileiros que se opunham ao regime exilaram-se em diferentes países, como França, Chile, México, Cuba, Portugal, Uruguai, Argélia e Itália. Ex-presidentes, governadores depostos, líderes sindicais, estudantes, jornalistas e integrantes de organizações de luta armada foram vigiados no exterior por setores de embaixadas e agentes ligados ao Sistema Nacional de Informações. Os exilados denunciaram as violações da ditadura brasileira contra os Direitos Humanos e estabeleceram relações de colaboração para obter informações sobre o que ocorria no Brasil, promover eventos acadêmicos e artísticos contra a Ditadura e apoiar compatriotas que prec...
Essa é a característica do pioneiro que planta sem análise do solo, acreditando no fruto do seu trabalho. Seu estabelecimento existiu, foi o primeiro. Tem algum registro em órgão competente? Não. Então, o que comprova o fato?
Nesta edição separamos sugestões para nomes de meninos e meninas de diversas origens com seus respectivos significados.
Em Cemitérios clandestinos, Samarone Lima continua a percorrer o trajeto singular da sua poesia. Se as "lágrimas hereditárias" foram o ponto central de livros anteriores, aqui vemos um poeta diante das questões do hoje, ainda que sem imediatismo e sem palavras de ordem já prontas. É um livro íntimo e coletivo de um autor que se entende à mercê do seu próprio tempo, enquanto o combate com a própria criação.