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Os anos que antecederam o golpe civil-militar de 1964 foram de intensa agitação cultural, política e social no Brasil. As demandas por justiça e por igualdade de direitos trouxeram à tona os movimentos de trabalhadores no país. É nesse momento que em 1957 começa a ser construído, de forma inédita no estado do Ceará, um organismo intersindical chamado Pacto de Unidade Sindical. O Pacto Sindical tinha por objetivo centralizar e disputar a orientação do movimento sindical nos limites do estado, estabelecendo relações e alianças com lideranças políticas locais e nacionais. As lideranças do Pacto Sindical também partilharam do projeto político de luta por reformas de base em nossa sociedade. O presente livro é um convite ao leitor a refletir sobre o processo complexo de construção da unidade entre trabalhadores de diversas categorias e dos acertos e erros das lideranças na busca incessante de conseguir legitimidade perante esses mesmos trabalhadores.
Para conhecer o futebol. Para conhecer a História. Para conhecer o mundo. Em Uma História das Copas do Mundo – futebol e sociedades, Airton de Farias faz uma apaixonante análise da trajetória do esporte mais popular do planeta e suas conexões com diversas sociedades e processos históricos.“Nunca foi feito nada igual no Brasil”, escreve Juca Kfouri, em sua apresentação do livro Uma História das Copas do Mundo – futebol e sociedade, de autoria do historiador Airton de Farias, a ser lançado em abril pela editora Armazém da Cultura. O texto, em mais de mil páginas, editado em 2 volumes, aborda a contextualização política do mundo pré-Copa, de 1930, ano da primeira Copa, a...
Fortaleza é um município brasileiro, capital do estado do Ceará, situado na região Nordeste do país. Pertence à mesorregião Metropolitana de Fortaleza e à microrregião de Fortaleza. Distante 2 285 km de Brasília, capital federal, a cidade desenvolveu-se às margens do riacho Pajeú, e sua toponímia é uma alusão ao Forte Schoonenborch, o qual deu origem ao município, construído pelosholandeses durante sua segunda permanência no local, entre 1649 e 1654. O lema de Fortaleza, presente em seu brasão, é a palavra em latim Fortitudine, que, em português, significa força, valor, coragem .
O que poderia haver de comum entre a invisibilidade política dos índios no século XIX pernambucano, o carnaval crioulo dos cucumbis, no Rio de Janeiro, e a afirmação identitária dos quilombolas de Morro Alto, no Rio Grande do Sul? Temas aparentemente distintos, no tempo e no espaço, mas que se articulam em torno de questões candentes e atuais: a construção - ou a desconstrução - de identidades, o exercício permanente da memória, sempre mutante em suas variadas inflexões, e a elaboração de projetos políticos em luta pela conquista de espaços de reconhecimento. Escritos por jovens historiadores, os artigos reunidos neste livro, legitimamente ambiciosos, evidenciam a força e a pluralidade da elaboração historiográfica brasileira atual, uma promessa ainda, porque jovens, mas já realidade, pelo amadurecimento que demonstram e pela contribuição que trazem à compreensão de aspectos relevantes da História.
Coletânea de artigos sobre contemporaneidades da educação.
Até depois de muitos anos de sua morte, seis grandes desafios se impunham à perspicácia dos estudiosos sobre a vida de Padre Verdeixa, essa curiosíssima figura da história cearense. São eles: onde e quando nasceu, quem foi seu pai biológico, quais seus reais traços fisionômicos, qual a origem da antonomásia Verdeixa incorporada ao nome, como surgiu o apelido Canoa Doida e a existência do livro programado pela Padaria Espiritual contendo suas aventuras. Reunindo os fatos documentalmente comprovados e mais ilustrativos da personalidade de Alexandre Francisco Cerbelon Verdeixa, o Canoa Doida, como ficou conhecido, Padre verdeixa: profeta dos sinistros ou anarquista indomável? joga luzes sobre estes mistérios. Nascido nos albores do século XIX e de memória quase apagada nos tempos atuais, o polêmico pároco é uma figura tornada antológica, graças à propagação de anedotas e de diabruras que por muito tempo permearam e ainda ocupam o imaginário do povo nordestino. A proposta do livro é oferecer respostas aos desafios e despertar o interesse das novas gerações para as ondas folclóricas e lendárias sobre as quais se supõe jamais tenha navegado o Canoa Doida.
A editora cearense Armazém da Cultura e o historiador Airton de Farias, desenvolveram, por dois anos, uma pesquisa sobre a história das Olimpíadas. O resultado é o livro História dos Jogos Olímpicos. A obra, que tem a apresentação assinada pelo jornalista Juca Kfouri reúne informações relevantes coletadas em produções acadêmicas e jornalísticas.
"PARA ALÉM DOS 'FATOS' - O 'morticínio eleitoral' na freguesia de Cajazeiras, província da Paraíba do Norte (1872-1877)", dissertação de mestrado escrita por Maria Larisse Elias da Silva, chega agora às mãos dos leitores e das leitoras em formato de livro. A narrativa histórica construída pela autora está assentada em uma pesquisa realizada com rigor teórico e metodológico, permitindo que por meio da leitura se identifiquem fontes documentais como os jornais que circularam na Corte nos oitocentos e as apropriações que a autora fez do processo-crime e dos anais do Senado Imperial entre os anos de 1872 e 1877, na elaboração da cartografia dos acontecimentos. Os prazeres da lei...
1.Escritos históricos 2.Literatura 3.História do Ceará I. José Alcides Pinto
No ano de 2022, comemoram-se 130 anos da Padaria Espiritual, agremiação literária nascida em solo cearense, que agitou, cultural e artisticamente, a cidade de Fortaleza, na transição do século XIX para o XX. Como forma de homenagear essa data, o presente livro, 130 ANOS DA PADARIA ESPIRITUAL: HISTÓRIA, SUBVERSÃO E HUMOR DA AGREMIAÇÃO LITERÁRIA CEARENSE, em forma de coletânea, propõe-se a refletir sobre esse relevante movimento estético surgido na capital cearense, destacando-se, para isso, em especial, o seu legado histórico, marcado tão fortemente pela subversão no tratamento de questões literárias, culturais e políticas, como também marcado pelo humor com que se notabilizaram os padeiros que participaram dessa agremiação literária fundada por Antônio Sales. A partir disso, a obra se organiza em em três grandes partes, que, aqui, como forma de alusão metafórica à Padaria Espiritual com o campo semântico que ela evoca, foram, criativamente, chamadas de “fornadas”.