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São numerosos e muito ricos os tratados portugueses de medicina que permanecem desconhecidos e inéditos nos arquivos e bibliotecas de Portugal e do mundo; neles se guarda a evidência do pioneirismo português na integração e conciliação da medicina europeia com as dos mundos que então deu a conhecer, de Oriente a Ocidente. Para além do seu inegável interesse linguístico, já que revelam traços e léxico carentes de estudo, acham-se também por estudar do ponto de vista da História, por um lado, e, por outro, da História da Medicina, das Religiões, da Alimentação, da Agricultura, da Pecuária, da Medicina Veterinária ou da Botânica. A medicina antiga ou tradicional caminhav...
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Depois do tratado que intitulou História das plantas, Teofrasto prosseguiu na sua investigação sobre matéria botânica e veio a publicar um segundo conjunto de resultados, agora intitulado Causas das plantas. Assumindo o inevitável diálogo entre os dois títulos, Teofrasto avançou, no entanto, de um inventário para uma reflexão mais técnica, olhando a agricultura como uma ‘arte’ com capacidade para manipular a natureza e servir objetivos de natureza comercial, alimentar e medicinal. Este volume proporciona a primeira tradução existente em português de Causas das plantas de Teofrasto. A exigência da matéria não dispensou a colaboração de uma helenista e de um botânico, ...
No tratado De esu carnium (Sobre comer carne), recuperando temáticas já desenvolvidas pela doutrina pitagórica, por Xenócrates, por Teofrasto ou pelos Estóicos, Plutarco argumenta sobre a natureza dos seres vivos, no âmbito da relação entre homem e animal. À semelhança de outros tratados do Queronense, a narrativa desenvolve-se em torno de questões relacionadas com a natureza e a psicologia dos animais, como a possibilidade de existir virtude e razão entre os animais, defendendo Plutarco a philanthropia e a generosidade com que se deve tratar todos os seres vivos, opondo-se, dessa forma, ao simples utilitarismo ou ao problemático princípio da necessidade. Além disso, este tratado é também um texto de carácter retórico pelo facto de Plutarco construir, por oposição aos Estóicos, uma teoria argumentativa que sustenta a ideia de que comer carne é παρὰ φύσιν (‘contra a natureza’).
Organizado em duas secções, o livro põe em destaque as grandes linhas de investigação da Autora, por um lado, a Linguística Histórica e a História da Língua Portuguesa e, por outro, a Dialetologia, a Sociolinguística e a temática das Línguas em Contacto. Na primeira secção, figuram alguns artigos sobre questões gerais e um conjunto de textos teoricamente enquadrados que discutem alguns problemas metodológicos da Linguística Histórica, combinando essa perspetiva com a análise de alguns aspetos particulares da história da língua portuguesa, além de alguns estudos centrados em fenómenos concretos de mudança linguística ou em aspetos ‘externos’ da história linguíst...