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A interdisciplinaridade é um ideal constantemente reafirmado da pesquisa universitária, assim como, no plano concreto das práticas de investigação e disseminação do conhecimento, a colaboração interinstitucional. Como costuma acontecer com os ideais acadêmicos, elas são muito mais dificilmente efetiváveis no mundo real, raramente apoiadas para além do incentivo verbal e retórico, mais raramente ainda financiadas. Diante disso, todo esforço bem-sucedido nessa direção merece ser celebrado e valorizado. É esse o tipo de trabalho que se pode encontrar neste livro. Os trabalhos que o compõem resultaram de uma colaboração interinstitucional organizada e mantida com disciplina ...
Revolução em Mente não é um livro de psicanálise. Não pretende ser uma defesa ou um ataque a ela, tampouco elabora e desenvolve conceitos psicanalíticos e sua aplicabilidade clínica. Em vez disso, o psiquiatra estadunidense George Makari, hoje um dos maiores especialistas na história da psicanálise, busca resgatar a evolução ou a "criação" da psicanálise como um movimento intelectual, uma abordagem psicológica e filosófica da mente e uma nova forma de pensar. Dividido em três partes, o livro detalha o processo de elaboração da teoria psicanalítica (com Kant, Comte, Ribot e Charcot), passa pela constituição da escola freudiana e conclui com a institucionalização da ps...
O objetivo desta Coleção é dar voz à diversidade existente na psicanálise a fim de possibilitar ao leitor diálogos com variadas compreensões clínicas. Para isso, apresenta capítulos curtos, claros, com ilustrações clínicas e que abordam alguns conceitos dos principais autores da história da psicanálise. Os textos - escritos por psicanalistas familiarizados com esses conceitos - contêm valiosas indicações de leitura para o leitor interessado em aprofundamentos posteriores. A premissa da Coleção é que a riqueza da prática e da teoria psicanalíticas provém sobretudo de sua pluralidade, e não das concepções de um ou outro autor isoladamente. Os capítulos deste volume apresentam conceitos de Freud, Ferenczi, Abraham, Federn, Groddeck, Reich, Tausk, Fenichel, Bonaparte e onze outros autores.
Inteligência, erudição, graça, humor e elegância. Essas são as qualidades mais salientes da tese de doutorado que se transformou neste livro. Wilson Franco consegue, com grande habilidade, reunir e articular inúmeros aspectos da psicanálise em uma mesma e multifacetada pesquisa e reflexão: sua inserção histórica, sua dimensão cultural e política, nossas práticas clínicas e seus fundamentos metapsicológicos (como operam na mente do analista em sua práxis), e tudo isso de uma maneira ampla, engenhosa e perspicaz. Questões epistemológicas, éticas, clínicas e políticas da psicanálise são assim consideradas em uma obra sumamente instigante e convidativa. É com muito prazer e convicção que afirmo que a leitura desta obra proporciona expansão e renovação em nossa capacidade de pensar nossa inscrição e nossos lugares no mundo e na cultura. Luís Claudio Figueiredo
A REVISTA CONTEÚDO PSI é uma publicação exclusiva para os assinantes da biblioteca Conteúdo PSI. A plataforma é uma alternativa para quem busca enriquecer sua formação em psicanálise, reunindo conteúdos digitais excelentes para aprimorar e expandir seus conhecimentos. Na biblioteca, é possível ler livros, resumos e artigos e acessar outros trabalhos de psicanálise essenciais para uma construção teórica consciente e uma reflexão completa sobre a prática clínica. Além de possibilitar o acesso a todos os conteúdos digitais, o Conteúdo PSI também estabelece acordos para que seus membros tenham desconto nas compras de livros e revistas impressos diretamente com as editoras mais conhecidas na área.
"Construir uma psicanálise pertinente a seu tempo e meio" – este é o desafio de Wilson Franco. A relevância deste propósito, em si, já seria suficiente para que o livro fosse recomendável. Contudo, a originalidade e o rigor do autor e a resoluta aposta nas possibilidades de expansão da psicanálise tornam este livro tão importante no contexto psicanalítico brasileiro. O autor faz do pensamento do analista objeto de reflexão: o que permite compreender como este pensar se constrói e opera? Quais elementos podem ser reconhecidos como seus determinantes: sua filiação teórica? Sua classe social? Sua racialidade? A valoração que a psicanálise tem na sociedade brasileira? Sua herança eurocêntrica? Caminhando sem recuar por este espinhoso terreno, o autor se situa em oposição à velha presunção de neutralidade do analista, em crítica à pretensa condição de extraterritorialidade da psicanálise e às suas consequências teóricas e em defesa de uma psicanálise rigorosa e pertinente. Maíra Godói
"O valor da vida, a vida como valor não se enraizaria no conhecimento de sua precariedade essencial?", pergunta Georges Canguilhem (1904-1995) ao final do verbete Vida que escreveu para a Encyclopédie Universalis, publicado em 1973. Trata-se de uma passagem célebre entre aqueles que se dedicam ao estudo de sua obra, pois, no seio de seu trabalho, podemos dizer que a indagação sobre a vida e as possibilidades de refletir sobre ela se vincula com o engendramento de uma perspectiva epistemológica própria. A obra de Canguilhem comporta um raciocínio que ampliou as possibilidades da filosofia nas indagações sobre aquilo que vive. Nesse sentido, percebemos como a envergadura de sua obra ...
Otto Rank, então doutor em Filosofia e Letras pela Universidade de Viena, passará a assinar com Freud a quarta edição da obra A interpretação dos sonhos, publicada em 1914. Logo em sua capa, encontramos a seguinte menção: vierte vermehrte Auflage mit Beiträgen von Dr. Otto Rank, "quarta edição ampliada, com contribuições do dr. Otto Rank". A mesma menção se encontra na edição seguinte, de 1919, e a referência às contribuições de Rank será mantida até a sétima edição da obra de Freud, publicada em 1922. Na oitava, de 1930, aquela que serve de base para a maior parte das traduções contemporâneas do livro, a menção será retirada, assim como as contribuições pro...
Obra clássica, traz uma visão panorâmica, monumental e integrada da busca do homem por uma compreensão dos confins da mente. Em um relato exaustivo e empolgante, o distinto psiquiatra e autor demonstra a longa cadeia de desenvolvimento - por meio de exorcistas, magnetistas e hipnotizadores - que levou à fruição da psiquiatria dinâmica nos sistemas psicológicos de Janet, Freud, Adler e Jung.
Les travaux de Georges Canguilhem ont été largement étudiés par les chercheurs brésiliens. Son œuvre a été initialement introduite au Brésil dans les années 1970. Depuis lors, ses recherches sont utilisées pour appuyer les débats, surtout dans le domaine de la santé. Cependant, avec l’organisation de la publication de ses œuvres complètes à partir des années 2010, son œuvre gagne de nouveaux regards : d’outil de réflexion sur des domaines divers (la santé, l’épistémologie, l’histoire, la philosophie) elle devient elle-même objet d’investigation conceptuelle. Les études réunies ici permettent de se pencher sur des spécificités de l’œuvre de Canguilhem, suivant ses incursions dans le vitalisme, la médecine, les thérapies de guérison, l’épistémologie, la psychologie, la psychanalyse, la normativité et la politique. Thèmes au sujet desquels Canguilhem a présenté des élaborations sophistiquées dans lesquelles nous trouvons un terrain fertile pour la production de nouvelles élaborations philosophico-conceptuelles.