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Em uma perspectiva que sinaliza a necessidade e a urgência de reconhecermos as raízes coloniais de nossa formação social e da nacionalidade brasileira, assim como seus efeitos no tempo atual – sobre a sociedade e sobre o campo científico –, esta obra sinaliza, ao mesmo tempo, o prejuízo de uma Psicologia fundada estritamente na racionalidade eurocêntrica e estadunidense, com frequência alheia aos dilemas da sociedade brasileira e latino-americana. Sem ignorar as relações de poder que marcam as produções científicas, a proposta deste livro indica, além disso, a importância do resgate e da valorização das reflexões de pensadoras e pensadores negros(as), indígenas, de uma formação e profissão comprometidas com o reconhecimento e com a problematização dos condicionantes histórico-culturais e econômicos de nosso país e com a sua transformação.
"Com o intuito de bordejar a complexidade do conceito de sujeito, propomos então uma discussão sobre alguns dos fundamentos da ideia de subjetividade e seus movimentos no interior do saber psi. Pensamos em sustentar o conceito de subjetividade como uma ferramenta crítica, ou seja, manter a reflexão da subjetividade/subjetivação como uma força de oposição contra possíveis movimentos de objetivação do humano. Os trabalhos aqui apresentados buscam trazer sonoridade ao campo polissêmico dos modos de subjetivação, não no sentido de apreendê-lo para dominá-lo, mas para se indagar sobre o campo aberto a transformações dos modos de subjetivação."
Este livro, comemorando o 10º aniversário do Grupo de Pesquisa “Trabalho, Constituição e Cidadania”, da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), aborda várias dimensões e desafios do Direito Fundamental ao Trabalho Decente ou Digno no século XXI. O trabalho decente ou digno não é apenas uma questão de aplicação da lei e administração. Ele também institui uma cultura impulsionada por valores de segurança, dignidade, destemor, transparência e confiança mútua praticados em toda a organização. O trabalho decente ou digno leva à gratificação profissional e pessoal. Igualmente importante é criar mais empregos para uma economia robusta. É essencial asse...
A dimensão Socioambiental do Direito Fundamental ao Trabalho Digno evidencia a premência da tutela integrada do direito à saúde psicofísica no ambiente laboral e do direito ao meio ambiente de trabalho equilibrado em face do uso do assédio organizacional como estratégia gerencial do trabalho humano. A partir da Constituição de 1988, tanto o sujeito trabalhador quanto a qualidade do meio ambiente laboral foram alçados ao centro de proteção do ordenamento jurídico-constitucional. Essa perspectiva de análise revela “A dimensão Socioambiental do Direito Fundamental ao Trabalho Digno” e evidencia a premência da proteção concomitante do trabalhador, do valor social do trabalh...
As políticas de saúde e segurança do trabalhador dependem da correta identificação dos momentos da jornada de trabalho em que os acidentes mais acontecem para que possam antecipar eventos ou, quando isto não for possível, aprimorar a organização do trabalho para que não haja a repetição do fato. Embora não existam provas em dados oficiais, estabeleceu-se um consenso na doutrina e na jurisprudência de que os acidentes de trabalho são mais frequentes nas faixas de horários em que o trabalhador está a realizar horas extraordinárias. Os acidentes se dão com maior recorrência nesses momentos mesmo? Esta foi a principal pergunta que subsidiou a tese. Após o tratamento doutrin...
Reconhecido como uma forma de violência contra o trabalhador, o assédio moral é caracterizado como uma das mais impiedosas formas de abuso laboral. Expresso por meio de atitudes violentas, humilhantes e antiéticas, causa insegurança, depressão, angústia e medo na vítima. Parte-se do pressuposto de que o gestor tem papel fundamental na estruturação e manutenção de práticas em prol do bem-estar dos trabalhadores, assim como de ações para evitar a existência do assédio moral dentro das empresas. Esta obra tem como objetivo oferecer uma contribuição acadêmica no sentido da melhor compreensão do fenômeno assédio moral, especialmente para o profissional administrador, que, além de cumprir o seu papel como agente gerador de resultados, necessita da capacidade de aliar a visão técnica à humanística. Além disso, deve inovar e desempenhar o seu papel social como principal contribuinte na prevenção e promoção da saúde do trabalhador.
Este livro tem como objetivo contribuir para preencher algumas lacunas no conhecimento sobre a relação entre tecnologias e processos de subjetivação, contemplando artigos de pesquisadores nacionais e internacionais. As colaborações derivam de pesquisas desenvolvidas em redes de pesquisa nacionais e internacionais que têm no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUC-Minas um de seus espaços de diálogo.
Inspirado na campanha Livres e Iguais da ONU, o II Congresso de Diversidade Sexual e de Gênero elegeu como tema a "Efetivação de Direitos Humanos e Cidadania de Mulheres e Pessoas LGBT". Pautado pela interdisciplinaridade e pelo desejo de transposição dos muros que separam a academia e a vida, o Diverso UFMG convida todas e todos, de qualquer área do saber, das ciências e da militância, para juntar-se a nós nesse debate e nessa luta. Initia Via Editora
Este estudo foi realizado em duas partes. A primeira constituiu-se em uma revisão bibliográfica integrativa sobre o fenômeno assédio moral no trabalho, que fundamentou a segunda parte, uma pesquisa transversal de natureza epidemiológica sobre o fenômeno entre os trabalhadores do Ministério da Saúde, maiores de 18 anos, que se dispuseram a participar voluntariamente preenchendo um questionário autoaplicável, no período de junho e julho de 2016. A ferramenta de coleta de informações foi composta de duas partes – uma com questões sobre as características sociodemográficas e laborais para caracterizar os respondentes da amostra: sexo, raça/cor, idade, estado civil, tempo de se...