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Nesta obra, o leitor terá a oportunidade de conhecer diferentes personagens que fazem parte da história da Amazônia e se tornaram objeto de estudo – a partir de caminhos metodológicos distintos – de diversos pesquisadores da área. Assim, podemos fazer uma viagem pela Amazônia contemporânea a partir das trajetórias de algumas de suas principais personagens. É um livro plural! Como plural é a Amazônia, com seus rios e florestas, cidades e plantações! Diversidade étnica, ambiental, cultural, entrecruzamento de povos e etnias, intensas trocas e muitos embates.
O laboratório de Estudos sobre História Política e do Trabalho na Amazônia, Labuhta, foi criado no ano de 2017, no âmbito do curso de História e do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), reunindo pesquisadores da região Norte.
A incorporação das memórias e da História oral como fontes válidas para a História trouxe, desde o seu (re) nascimento, importante contribuição para a reflexão acerca dos sentidos que as pessoas atribuem aos acontecimentos. As fontes orais possibilitam a abordagem de temas e aspectos que muitas vezes foram negligenciados pelas fontes escritas, como por exemplo, a história das mulheres e de gênero, possibilitando dessa forma, alargar o entendimento e captar intenções, sentimentos, razões e motivações de pessoas que participaram ou tiveram algum envolvimento com os fatos e/ou eventos ou processos que se deseja conhecer. A História Oral e as memórias possibilitam trazer ao debate acadêmico toda a gama de subjetividade que permeia o fazer-se dos homens e mulheres. Problematizando aspectos como valores morais, convicções, motivações, enfim seus modos de vida, os textos aqui reunidos tratam, em sua maioria, de entrelaçar as vivências de gênero com as migrações no Amazonas nos últimos 50 anos e buscam desnudar parte da subjetividade de mulheres que por diferentes razões e motivos migraram para o Amazonas.
Os estudos do corporativismo foram retomados nos últimos anos, mas há questões que ainda merecem ser revisitadas e outras que carecem ainda de maiores estudos por parte da comunidade científica. Nesse sentido, por exemplo, importa aprofundar como se difundiu o ideário corporativo; como algumas das ideias que o compunham foram acolhidas e defendidas por intelectuais e políticos, muito antes da emergência do regime autoritário; que características assumiram os organismos de representação política face ao referencial corporativo; que reflexos teve esse ideário no plano jurídico e na construção de dispositivos normativos e de regulação. Esses são justamente alguns dos temas aqui reunidos para publicação na obra A Era do Corporativismo: Regimes, Representações e Debates no Brasil e em Portugal, que conta com a participação de importantes estudiosos portugueses e brasileiros.
No seu 12o ano de existência, a ANPUH - Amazonas, pela primeira vez, conseguiu realizar nosso Encontro Estadual bienal no interior do estado – em um estado onde 50% da população se concentra na capital –, democratizando o alcance de acadêmicos sediados na região, oportunizando intercâmbios presenciais e aproximações com os colegas historiadoras e historiadores de todas as IFES da região Norte (UEA, UFAM, UFAC, UFRR, UFRO) e algumas universidades do restante do país (USP, UFOP, UNIFESP), além de possibilitar a todos os participantes conhecerem a competente produção dos colegas do interior, muitos dos quais constam como autores na presente obra. A parceria com os colegas do Colegiado de História de Parintins/CESP-UEA foi crucial para concretizar o evento. A realização do VI Encontro Estadual de História da ANPUH Amazonas (18 a 21 de outubro de 2022) e a edição desta obra só foram possíveis graças ao apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas, a quem agradecemos.
Estes anais, intitulados “Trabalho, Cuidado e Política: dimensões do agir de mulheres e pessoas LGBTI+ sobre o mundo”, condensam parte das pesquisas, das reflexões, dos anseios, dos questionamentos, das esperanças, dos medos, das preocupações, das angústias e dos sonhos compartilhados por discentes de graduação e pós-graduação, docentes e ativistas que, em um momento de particular dificuldade na luta por direitos de mulheres e de pessoas LGBT+, não se deixaram abater pela vitória, nas urnas brasileiras, do discurso de ódio e da violência e ousaram, de forma corajosa, participar do III Congresso de Diversidade Sexual e de Gênero, em Ouro Preto entre os dias 31 de outubro ...
Este livro foi concebido na fronteira entre a história social e a história política e contribui para uma compreensão mais complexa e aprofundada da história do trabalho e do Brasil por meio da reconstituição e do entrelaçamento da trajetória de quatro importantes líderes socialistas: Evaristo de Moraes, Agripino Nazareth, Joaquim Pimenta e Maurício de Lacerda. São enfatizadas as dimensões políticas e intelectuais de suas vidas, articulando-as com os diferentes contextos históricos nos quais eles atuaram. A partir do cruzamento das quatro biografias, problematiza-se a questão da "representatividade" e destacam-se os elementos de "singularidade" dos indivíduos. A obra refaz os passos desses quatro controvertidos intelectuais e líderes do movimento operário em diversas partes do Brasil ao longo da Primeira República e no pós-1930 e permite conhecer mais sobre a história das lutas e ideias sociais no país, bem como sobre o comportamento do Estado e das elites econômicas e políticas Brasileiras, em face do movimento operário e sindical e suas demandas por cidadania política e social num longo período histórico da nação.
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