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"Havia um poema a ser feito. Mas, antes, havia a menina. E havia a avó – de quem a menina admirava o jeito de ver o mundo com as palavras." É a partir dessa admiração entre neta e avó que a autora Carla Kinzo entretece palavras nessa prosa poética ricamente ilustrada com o traço de Rafa Anton. Conforme a menina se aproxima da escrita, a avó vai incentivando suas tentativas de fazer poesia, para, juntas, descobrirem a imensidão existente em um grão.
O café cultivado pela família Erthal compõe a tradição cafeeira carioca e está, diariamente, na mesa de muitas famílias, presenciando trajetórias, vínculos sendo criados, famílias sendo construídas e amizades fortalecidas. A tradição que uniu a história da família Erthal ao cultivo cafeeiro tem início no século XIX, com o patriarca Johann Erthal, vindo de Darmstadt, na Alemanha, que começou o plantio que se estende até os dias atuais sob o comando de Aloysio Erthal. O produto que traz consigo o nome da pequena cidade fluminense é fruto da paixão gerada pela herança familiar agrícola vinculada ao café e vem sendo cultivado há muitos anos. Novas tecnologias foram implementadas para aprimorar o plantio, mas o cuidado e amor à prática permanecem inalterados. Levar até as pessoas uma tradição agrícola tão antiga quanto à do café é algo sublime; é fazer parte da história viva; é o surgir na Etiópia, Arábia, passar pelas colônias, revoluções, declínios e ascensões. Negar a importância, não apenas econômica, mas também cultural, que a indústria cafeeira possui no Brasil há séculos, é negar a própria história.
No âmbito do projecto de investigação financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia sobre o “Estudo das madeiras da colecção do Museu Nacional de Arte Antiga e Museu Grão Vasco – implicações na conservação e restauro”, o objectivo central foi identificar as madeiras da colecção de escultura dos referidos museus, cujos resultados agora se publicam. A intervenção de especialistas de várias áreas científicas contribuiu para a multiplicidade das conclusões que podem tirar-se e para o significativo avanço no conhecimento da Colecção. Isso salienta-se não só ao nível da identificação técnica e comportamento estético dos materiais, mas também no que diz ...
Esta obra expõe uma forma singular e única de entender a vida e o ser humano. Porque agimos como agimos? Porque nos sentimos como sentimos? E como poderíamos fazer diferente? As respostas a estas e outras questões surgem através de imagens e esquemas simples e criativos que a autora foi elaborando ao longo da sua experiência de vida e em contexto clínico e sala de aula. Tais esquemas são explicados não só à luz da Psicologia e da Psicoterapia, mas também da Biologia, da Música, da Quântica, das Artes e da Filosofia, entre tantos outros. Através de um olhar psicoterapêutico vamos descortinando conceitos tão complexos da alma humana como a paz e o equilíbrio O livro oferece t...
Os religiosos da Ordem de Nossa Senhora das Mercês, também conhecidos como Mercedários, atuaram por mais de cento e cinquenta anos na atual Região Norte do país (Estado do Grão-Pará e Maranhão) no período colonial. Após a expulsão dos Jesuítas e de outras Congregações de Belém (Carmelitas e alguns ramos dos Franciscanos), eles ainda conseguiram permanecer por mais de quarenta anos em seus conventos. Este livro busca compreender como se deu o processo de expulsão desses religiosos, culminado no ano de 1794. Epidemias, ideias iluministas, acusações de riqueza e um bispo que queria se apossar de seus bens fazem parte desta pesquisa histórica que busca preencher a lacuna de trabalhos sobre a Ordem das Mercês em Belém.