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O poeta, ensaísta e tradutor José Paulo Paes fez da discrição e do comedimento uma forma de disciplina literária, adotando na poesia o tom baixo e sempre bem-humorado de quem desconfia da exaltação dos visionários e das certezas inabaláveis. A poesia de José Paulo Paes tem a rara capacidade de saciar o leitor em pouquíssimas linhas. Entre os poetas brasileiros do século XX, ele ficou conhecido como o mestre do epigrama - aquele tipo de poema curto e mordaz cuja matéria-prima é uma atenta observação do mundo e do ser humano. Ao descrever um shopping center, por exemplo, ele relembra o "Inferno" de Dante: "Pelos teus círculos/ vagamos sem rumo/ nós almas penadas/ do mundo do ...
As palavras nas mãos do poeta José Paulo Paes, também ensaísta e tradutor, com mais de vinte livros publicados, transformam-se em trocadilhos, jogos verbais, imagens, ritmos, brincadeiras. Dono de uma linguagem econômica e concisa, seus poemas ora buscam o lúdico, o humor, a surpresa, ora trazem a marca da ironia, da sátira. Vamos passear na floresta/ Enquanto D. Pedro não vem./ D. Pedro é um rei filósofo,/ Que não faz mal a ninguém/ Vamos sair a cavalo,/ Pacíficos desarmados:/ A ordem acima de tudo,/ Como convém a um soldado. A leitura do texto poético oferece à criança possibilidades de ampliar seu repertório em relação à língua, perceber sua carga expressiva, criadora e despertar-lhe o prazer estético, tão necessário para a recepção de outras formas de arte.
Edição de bolso de uma das obras mais marcantes do poeta, tradutor e ensaísta José Paulo Paes. Marcado pela lucidez, pela ironia, pela concisão verbal e pela aversão ao sentimentalismo, este volume — publicado originalmente em 1992 — percorre os principais temas que compõem a obra de José Paulo Paes, um dos principais nomes da literatura brasileira do século XX. Entre outros motes, os poemas abordam o amor, a força da memória, a proximidade da morte e a crítica política — com alguma descrença, mas também com intenso lirismo e uma boa dose de experimentação formal. Nas palavras do escritor Marcelo Coelho, "o autor faz uma poesia que, sem ser confessional, é íntima, cheia de lembranças e experiências biográficas. Fala de seus pais, de amigos mortos, da perna que teve de amputar, mas não cede nunca às tentações da autopiedade e do desespero".
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José Paulo Paes foi a antítese do poeta derramado. Irônico, indignado, angustiado, brincalhão, soube expressar, como poucos, ironia, indignação, angústia e atitudes lúdicas em poemas breves, alguns brevíssimos, cheios de humor. Confira-se o poema “Um sonho americano”, que se resume no verso: “CIA limitada”.
If it is bilingualism that transfers information and ideas from culture to culture, it is the translator who systematizes and generalizes this process. The translator serves as a mediator of cultures. In this collection of essays, based on a conference held at the University of Hartford, a group of individuals professional translators, linguists, and literary scholars exchange their views on translation and its power to influence literary traditions and to shape cultural and economic identities. The authors explore the implications of their views on the theory and craft of translation, both written and oral, in an era of unsettling globalizing forces.
During the last thirty years, the field of translation has exploded with multiple new theories. Contemporary Translation Theories examines five of new approaches – the translation workshop, the science of translation, translation studies, polysystem theory, and deconstruction – all of which began in the mid -1960s and continue to be influential today.
Writers, translators, and critics explore the cultural politics and transnational impact of Latin American literature.
Volume II: Special Workshops Initia Via Editora